Re: Clareira Central

por Alek 21.02.21 19:00

Alek parecia um tanto absorto em seus próprios pensamentos enquanto aguardava sua matilha atravessar. Flashes da batalha que se encerrara, a visão dos seus irmãos de matilha abatidos como presas pelas mãos dos lacaios dos sanguessugas, e pelas mãos de seus próprios companheiros.

Sem aviso, portanto, Presa-Soturna foi arrancado de seu devaneio pelo Mestre de Rituais da Seita.

Havia algo nele... diferente. Era relativamente comum ver a rescendência dos antepassados e grandes heróis de outrora nos garou de sua tribo, afinal nenhuma outra tribo investido tanto esforço em manter sua linhagem tão pura quanto os Presas de Prata, mas Adock parecia ter ido além disso. Parecia, ele mesmo, como um dos lendários Presas das histórias de sua tribo!

Aleksandr inclinou a cabeça levemente, estreitando os olhos, como se procurasse algum detalhe que estivesse deixando passar, que explicasse o novo estado do líder de sua tribo.

‘- Hoje foi uma noite bastante difícil para a nossa matilha, Fênix-de-Prata.’ – disse, num tom pesaroso, expirando em seguida como se aliviasse a pressão de uma grande caldeira.

Pela visão periférica, o Presas viu Victoria sair da Ponte e se manter afastada e, logo em seguida, Guilherme, trazendo os corpos de Cristiano e Kalf. O theurge assentiu em silêncio para seu irmão de augúrio, liberando-o para tomar as providências necessárias para o enterro, e voltou sua atenção novamente para o Mestre de Rituais.

Embora não tenha dito mais nada a respeito, tinha certeza que Adock entendera o tom sombrio em sua voz.

Não sabia se o líder da tribo ensejava continuar o diálogo. Presa-Soturna mesmo tinha certa curiosidade em entender o que acontecera com ele, mas não seria indiscreto e deixaria que o próprio Fênix-de-Prata tocasse no assunto se assim desejasse.

Então, uma mulher se aproximou da dupla, anunciando ter sido enviada para se juntar à sua matilha.

‘- Vou usar o pouco tempo que nos resta antes da assembleia para reunir o que sobrou da matilha com os novos membros, se me permite, Fênix-de-Prata. Precisamos nos reorganizar depois das perdas que tivemos hoje.’ – disse, aguardando a anuência do Mestre de Rituais.

Então, deu um passo à frente, aproximando-se da novata.

‘- Seja bem vinda, Melissanthi. Eu sou Presa-Soturna, alfa da Arautos da Fúria de Gaia.’ – respondeu.

Antes, porém, que pudesse se estender, um grupo encabeçado por um Fianna cuja voz lhe soava extremamente agradável, se aproximou também. A menção ao Guaxinim fez com que Alek se lembrasse da ajuda que receberam na mansão.

‘- Então, além de boas vindas, devo também agradecimentos a você em nome da matilha, Logan. O Guaxinim foi de grande ajuda no combate que travamos. Somos muito gratos.’ – agradeceu de forma sincera.

No entanto, o ponto mais curioso da fala do galliard foi a substituição de Algoz-Forjador. Aquela era mais uma grande perda para matilha, tendo em vista que o Fianna, além de um lua cheia feroz, também era aquele que o theurge mais confiaria para ocupar o posto de beta.

“Imgram...”

Mas a visão de ver tantos reforços era, de certa forma, reconfortante. Alek sabia que a guerra em defesa de Gaia era sangrenta e nenhum garou estava a salvo de ter de entregar sua vida por ela. Os novatos começaram a se apresentar e o theurge os encarava com o semblante resoluto.

por Kauê Caraibeiras 21.02.21 19:55

(Forma: Hominídeo)

Seguindo Logan, o Uktena se depara com os irmãos de sua nova Matilha, observando os outros, Kauê espera uma brecha e se apresenta.

- E eu sou Kauê Caraibeiras, "Voz-da-Chuva", nascido entre os homens, cliath, Theurge dos Uktena, do campo Filhos da Wyld... é uma honra conhece-los.

Ele faz uma breve pausa, e uma messura, mantém a seriedade, olha bem pros membros da matilha e pergunta.

- Alguém precisa de atendimento médico??? Há alguém ferido ??? eu posso ajudar...

e espera a resposta colocando sua mochila no chão.

por Macaulay 21.02.21 20:28

HOMINIDEO

Feitas as apresentações, Macaulay pega um pouco do hidromel de Sebastian enquanto observa a festividade, com a participação de várias tribos, mas o Presas de Prata estranha a forma como o Fianna se refere à Assembléia em si, 'longa' e 'cansativa':

"- Sim, todos parecem bem animados. Devemos esperar os participantes com o espírito bastante elevado graça a vocês. Expectativas altas para a Assembléia?"

Indaga simpático.

por Bobby Scorpion 21.02.21 21:21

Forma atual: Hominídeo

Todos começavam a se apresentar e ver se podiam ajudar de alguma forma. Após uma rápida observação o Philodox vê que apesar dos caídos todos pareciam bem e apenas se apresenta:

"- Eu sou Bobby Scorpion, Bússola-Moral, Philodox Impuro Cliath dos Filhos de Gaia. Sinto muito pelas perdas."

Sua voz demonstrava compaixão e empatia.

por romina_ 21.02.21 22:37

Forma: Glabro
Interação: Presa-Soturna, os novos membros da AFG e Fenix-de-Prata

Caçadora-Lunar estava visivelmente abatida quando saia da ponte de Lua que dava para o caern. Assim que passava via um Garou com grande Raça Pura e ficava até impressionada, mas não tinha tempo para isso. Via os outros garous chegarem, e nada falou, apenas voltou sua atenção para Alek

- Alfa, vou entrar o corpo de nossa irmã para o líder da tribo dela.

Fazia uma breve reverencia com a cabeça para Fenix-de-Prata e os demais e se afastava. Abatida a pequena Fúria Negra procurava o lider, ou a líder dos Uktenas para entregar o corpo de Iara.

por Irishimizu 21.02.21 22:48

Forma: Hominídeo
Interação: Flor-de-Lotus

Ela pensava um pouco no que diria e até seu papel como portadora e do campo do O fio sagrado, até que finalmente respondia a Flor-de-Lotus.

- Irmã, somos ensinados há ir pelo caminho do meio, da moderação e do equilíbrio em sua totalidade. Devemos buscar pelo equilíbrio, com moderação, vigor e sabedoria. Meu papel como Portadora da Luz Interior e como o campo do O Fio Sagrado é ensinar a minha matilha a encontrar o equilíbrio dela com sabedoria, sem perder o animo ou o vigor. Ensinar com a paciência e a tranquilidade que nossa tribo tem, mas sempre demonstrando a disciplina necessária, para que possamos sempre lutar por Gaia de maneira mais eficaz.

Sua fala era simples e resumia em muitos os ensinamentos que havia apendido e até sentia uma nostalgia por lembrar dele, pois lembrava de seu pai lhe ensinando. Com um sorriso tranquilo no rosto olhava para sua irmã de tribo, esperando que ela lhe ensinasse mais, seja refutando o que ela falava ou apenas acrescentando.

por **NarraDiva** 22.02.21 8:04

'- Eu cuidarei dos preparativos do corpo de Cristiano, então. Nossa tribo honrará a cerimônia que sua matilha conduzir.' - diz o Philodox se agachando para pegar o corpo e, se não fosse impedido pelo Theurge, seguindo ao cemitério com o mesmo.

por **NarraDiva** 22.02.21 8:05

O líder da tribo apenas diz:

'- Depois de assembleia de macacos, nós ir todos até Vulcão. Agora todos dever se unir à matilhas. Ser hora de assembleia.'

por **NarraDiva** 22.02.21 8:08

O Fianna era bem simpático e diante da chegada do Wendigo logo diz para o mesmo, estendendo um copo com uma bebida de cheiro agradável mas que emanava uma fumaça estranha:

'- Boa noite irmão! Seja bem-vindo, eu sou Sebastian Draco, Visões-de-Arcádia. Hominídeo Adren Theurge dos Fianna.'

O Garou sorri simpático enquanto nota que o Presas de Prata simplesmente ignora a presença do Wendigo. Tentando não falar nada para não gerar maiores constrangimentos, o educado Fianna responde:

'- Expectativa de que bons ventos comecem a soprar apesar das muitas batalhas que enfrentamos nessa Seita. As tribos, não só a minha, como todas, parecem começar a se organizar melhor e isso só pode trazer boas coisas para esse Caern.'

por **NarraDiva** 22.02.21 8:09

'- E você avalia estar no caminho certo para isso?' - indaga a Philodox, com tom ameno.

por **NarraDiva** 22.02.21 8:15

Diante das apresentações, Sombra-do-Medo aproveita para se apresentar também.

'- Sejam bem-vindos, recém-chegados. Eu sou Victoria Corleone. A Sombra-do-Medo. Hominídea Forsten Ragabash e Filha de Avô Trovão, abençoada pessoalmente pela poderosa Jaguatirica.'

Seu tom era formal, sua voz era em tom baixo. E a fala dela acontece apenas depois que todos já estão juntos.

Percebendo o movimento da matilha e diante das palavras de Aleksandr, Adock se retira e volta para a fogueira do Boitatá. Diante do agradecimento pela ajuda do Guaxinim, Coração-Valente apenas responde:

'- Não há o que agradecer, irmão. Somos uma matilha. Estamos aqui para nos ajudar e evoluir juntos.' - comenta com um ar de esperança em seu tom de voz. Logan tinha um dom que parecia aquecer corações com sentimentos positivos quando as palavras saíam de sua boca.

Romina, após falar com o Alfa da matilha enxerga Invocador, líder dos Uktenas entrando na Clareira Central.

por Garras A do Grifo 22.02.21 10:43

O lobo da um latido de despedida aos demais, mostrando não querer se afastar dos irmãos de Tribo, mas não tendo escolha.

Ele então caminha em direção onde havia se reunido com sua matilha da ultima vez, visto que seu Alfa estava conversando com outros Garous.

O lobo retorna a sua forma de hispo e procura um lugar confortável para descansar. Esticando as patas e o dorso antes de deitar-se para aguardar a chegada do resto da matilha.

por Melissanthi 22.02.21 11:44

Forma Atual: Hominídeo
Interação: Matilha Arautos da Fúria de Gaia

Melissanthi olhava para a matilha que iria entrar. Haviam mais membros que iriam correr junto a ela o que até parecia algo já traçado pelo destino. Algumas vezes, ela consegue ver o destino, tecendo imagens confusas e complexas na sua grande trama, mas ali não seria o momento para que ela tentasse algo sobre isso. Ela só fica um pouco mais afastada, já que sobre feridas ela não sabia cuidar, e o Uktena já se mostrou prestativo a isso.

A Galliard ainda deveria conversar com cada um. Conhecer cada um. Uma garou na forma Crinos levava uma mulher nos braços. A pelagem da garou poderia demostrar que pertencia a sua tribo, a jovem a qual levava tinha traços que lembrava o povo dessas terras. Os rapazes mortos ela viu muito rápido para que se possa ter algum tipo de pensamento diferente que tenham lutado com bravura na batalha.

Melissanthi até pensou na sua caminhada de estudo saber o rito de homenagem aos falecidos, mas o destino a fez procurar por outros, mas ela procuraria aprender sobre ele. Um galliard precisa conhecê-lo para homenagear os irmãos caídos em batalha, para que os planos espirituais os recebem bem, sabendo quem os são e o que já fizeram.

por Macaulay 22.02.21 15:13

HOMINÍDEO

Era verdade. Macaulay ainda não estava habituado com a voz do Wendigo, até pouco tempo, mudo. Quando Sebastian então se dirige ao Ahroun em cumprimento, Macaulay nota a presença do seu irmão de matilha e como bom Alpha, o apresenta:

"- Sebastian, este é Hinun Oneida, Coração da Tempestade, Hominídeo, Cliath Ahroun dos Wendigo e nosso irmão na Guardiões da Chama Ancestral."

Voltando-se a Hinun:

"- Não, não deve demorar. Conseguiu se apresentar aos seus, Coração da Tempestade?"

por Tiburcio Inocêncio 22.02.21 15:37

Tiburcio fica feliz em ver que o Galliard despertava interesse em saber da sua noite que teve a performance quase que de um Deus. A essa altura já se perguntava se talvez era um Semi-Deus, mas era dúvida que tinha que guardar para si. A humildade tinha que prevalecer. Nota também que Gannicus fica atento a conversa e a maiores detalhes.

Já de pronto respondeu.

- Opa, mas é claro que eu conto. Vou resumir, na verdade.

Sorriu, de um bom gole longo em seu hidromel, e disse de modo rápido, prático.

- Tudo começou quando fomos abater uma Bruxa maldita extremamente perigosa. Essa era a nossa missão. Na casa dela, no território dela, e a vagabunda já sabia que a gente estava lá e chegaríamos lá. E logo ao chegar, enviamos dois batedores pelas laterais. Infelizmente, a Cristina, uma dos batedores, foi pega numa armadilha. Por sorte emitiu um uivo de ajuda. Nessa hora Eu e Espólio-Cyberpunk fomos designados para ajuda-la, afinal tivemos que dividir a matilha. Eram dois batedores e o outro também poderia estar em apuros.

Bebeu um gole e continuou.

- Fomos correndo na velocidade da luz, mais ligeiro que conseguimos e ao chegar nos deparamos com morte em forma da monstruosidade! Na verdade, se tivéssemos demorado mais de um milésimo de segundo, Cristina não tava mais aqui pra a Assembléia hoje. Era uma planta Carnívora de uns 5 ou 6 metros de altura, com dentes extremamente afiados, babando uma gosma verde tóxica e corrosiva que meu amigo, se a mordida não matasse, a gosma derretia o caboco.

Continuou.

- Não pensei duas vezes! Usei o Salto do Salmão e caí EM CIMA DA DESGRAÇADA DANDO UMA MORDIDA VIOLENTA! Graças a isso, e também à alguns tiro de Usher, conseguimos fazer a desgraçada soltar Cristina, no entanto, seu alvo era eu naquele momento. Coloquei minha vida em troca pela da Cristina, afinal, esse é o papel do Ahroun, neh? Somos nós os guerreiros de Gaia e os primeiros a morrerem. Por fim, a planta chegou até de tentar me morder, mas não teve sucesso. Retribui com mais mordidas na maldita. A planta não contente projetou um jato de vômito ácido, que olha, a sorte que eu fui rápido, mas mesmo assim pegou em mim de revesgueio e queimou quase todo meu ombro esquerdo. Minha raiva e minha fúria foram tanta por cauda disso que PARTI AO MEIO a filho da puta no final.

Bebeu mais um gole.

- E esse foi só o começo. Quando achamos que íamos conseguir recuperar o fôlego, Usher é arremessado para o ar igual uma bola de falta chutada pelo Roberto Carlos por outro monstro gigantesco. Uma mistura de uma árvore de uns 15 ou 20 metros de altura com as mãos como se fossem galhos pontiagudos. Grande, muito grande, e muito forte. Corpo de tronco de árvore mesmo, mas era duro como uma rocha. Bixo mais feio que bater na própria mãe. Mas se tamanho fosse documento, Davi não tinha derrotado Golias, e foi nisso que me foquei. Sem medo, parti pra cima sem descanso e ferido.

Continuou empolgado.

- Mirei bem no meio do desgraçado pra não ter perigo de errar. Eu sabia que se ele me agarrasse igual Usher era o meu fim, por isso fui pro tudo ou nada. Dei 3 ataques com as garras, os 3 ataques mais fortes que já dei em toda minha vida. Os dois primeiros atravessaram o peito daquela criatura horrenda. E o último foi um gancho rasgando aquele maldito ao meio que caiu no chão partido em dois e sem vida. Foi uma cena linda de se ver! Nem dei tempo pra essa criatura se quer tentar fazer algo contra mim. E não foi demérito dela, mas é que ela não contava com a minha astúcia.

E fez uma cara de certa decepção.

- Depois a Bruxa usou um dos seus feitiços em Cristina e fez ela me atacar pelas costas. Teria me matado se eu não tivesse muito feijão quando era criança.

Finalizou.

Enfim, foi um puta combate. Não fui 100% como eu gostaria, por isso preciso da ajuda de Gannicus para melhorar e muito ainda meu combate. Um guerreiro igual ao Vingança-de-Arawn teria derrotado os dois de uma vez só, mas pra mim que cheguei agora do Acre bem despreparado fisicamente e tecnicamente, acho que mandei bem.

Sorriu para Gannicus e pro irmão Galliard depois de já ter falado bastante.

- Pode até parecer que isso é história de pescador, mas não é não. Foi real. E se eu tivesse vacilado mais um pouquinho, teria morrido em minha primeira missão. Já percebi que o Rio de Janeiro não é para amadores. Hahahaha!

Bebeu mais um gole rindo de boa fé e de bom humor. Tinham pedido pra contar, se empolgou e contou.

por Hinun Oneida 22.02.21 15:43

Forma: Hominideo

Ignorado... A postura do Alfa confirmava sua ancestralidade assim como os desvios daquela seita.

*A tribo Wendigo não vai ser mais ignorada por esses brancos corrompidos.*

Hinun não era de fazer cena e apenas cruza os braços com olhar sério. O Fianna, o tal lá de Arcádia, tenta suavizar a situação, mas o gracejo do invasor em nada ajudava no mau humor do lua cheia.

O Ahroun com um breve gesto de mão nega a bebida oferecida e se limita a falar:

'- Os ventos me dizem outra coisa.'

Olha então pro Alfa que finalmente percebia sua existência e diz:

'-Sim. Eles me falaram um pouco do histórico dessa seita. Não me agradar muito.'

Ele olha pro céu...

'- Luna alta. Melhor reunir a matilha.'

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