Clareira Central

Forma Atual: Hominídeo

Assim que recusa a tampinha da laranja, Caio coloca ela inteira na boca enquanto presta a atenção no que o Presa dizia.

Não é difícil pra o Presa perceber que o semblante de Caio e sua voz tomam um tom sério, enquanto ele diz:

-Acho que todos nós queremos ser úteis de alguma forma, Promessa Prateada. Conta comigo caso queira alguma ajuda com seus assuntos.

O semblante de Caio retorna ao que era antes da frase anterior. Ele sorri e dá uma chupada audível na laranja. Ainda estava na metade da fruta, mas ele pega uma manga e deixa ela perto para poder descascar.

-Essa daqui eu divido com você. Já experimentou manga?

E come uma parte do bagaço da laranja enquanto separava as sementes na mesa. Para um Roedor, ele era até bem educado e muito limpo. Por um momento Caio vira seu rosto para o lado e meneia a cabeça positivamente, como se alguém estivesse falando com ele e ele concordava com a tal pessoa.

Forma atual: Hominídeo

Seu pai fala com tanto ressentimento sobre as pessoas da seita que assusta Bobby. Ficava claro a enorme dor que o Ahroun sentia pela perda de seu companheiro. Uma dor que o philodox conhecia muito bem... Ele também tinha perdido uma das pessoas mais importantes da sua vida. 

*Me dê sabedoria Aedo-Campeão! Me ajude a não deixar nossa família se perder na dor...*

O Philodox olha bem sério nos olhos do Ahroun, mas fala com ternura:

"- Todas essas pessoas então assassinaram Aedo-Campeão? Eu não acredito que isso seja o caso. Mas não se preocupe, Luna me deu o dever sagrado de achar a verdade e eu não descansarei enquanto não trouxer o assassino de Papai para a justiça. Mas nunca pode ser sobre vingança! Não é esse o legado que ele gostaria de deixar, nós somos Filhos de Gaia! Abençoados pelo Unicórnio! Nosso papel é difícil, mas é eu acredito que seja dos mais importantes... Nós somos os encarregados de curar e proteger nossos irmãos, até deles mesmos... Nós temos que levar o amor de Gaia e ajudar os indefesos, é isso que prega o nosso Totem, é nisso que nós acreditamos enquanto tribo... Pense em nosso Aedo-Campeão e pense em como ele gostaria que nós honrássemos sua memória."


A fala do Filho de Gaia era contagiante, além do enorme carisma Bobby sempre tinha um ar estimulador.

O pedantismo de Fênix de Prata irritava Victor. Sua vontade era a de dar uma resposta atravessada, mas algo estava diferente no líder dos filhos do Falcão 

Adock emanava uma raça pura como Sentinela das Sombras jamais havia sentido. Existia uma majestade ali que compelia mesmo o ardiloso Senhor das Sombras ao respeito.

*O que está acontecendo com você, velho?*

Fitando o olhar do Mestre de Rituais, Victor responde com seriedade e de forma respeitosa:

'-Eu entendo os protocolos, Fênix de Prata-Rhya, mas a situação é um pouco diferente neste caso. Existe uma relativa possibilidade de a Weaver estar macomunada com esta colméia. Além de uma probabilidade de os Espirais terem firmado um pacto de imortalidade com a Morte. Não bastasse isso, as defesas da colméia parecem ter sido levantadas sob medida para os nosso movimentos mais... Óbvios.'

Forma Atual - Crinos -> Hominídeo

Caminhando em direção à clareira, ainda com o gosto ácido da boca do veneno destilado por terceiros, Hadrian chega à clareira e vê ninguem menos do que Victor conversando com Fênix-de-Prata.

*FILHOTE DE UMA RESSACA!*

.. o sentimento inicial do Ragabash é interrompê-los, mas, o bom senso que por vezes decide abandonar, cobra-o ante as palavras prévias do Presas de Prata sobre a posição que ocupava e o local onde estava..

*Fora o fato do puto ser mestre de desafio...*

.. bem, quando em roma..

Hadrian então posiciona-se de maneira com que o Theurge visse que havia retornado de seu calvário pessoal e desejava continuar a conversa de onde haviam parado, mas, de forma tal que Victor não o visse, posto que por pelo menos uma vez, queria ver o cu daquele puto trancar.

OFF: 05 Sucessos no teste de furtividade para aproximar-se por trás de Victor.

Forma atual: Hominídeo

O Filho de Gaia era uma pessoa repleta da paz de Gaia por natureza. Apesar das palavras duras de seu pai ele mantinha um semblante tranquilo. 

A Conversa erra interrompida por um inusitado trio de Fiannas bonitos e descamisados cantando um tradicional samba local. 

O Philodox sorri e começa a bolar um segundo baseado de maneira ágil enquanto balança ao som da música. 

Quando seu pai fala sobre as pessoas serem podres o Impuro apenas suspira e traga seu baseado. 

*Ele realmente está muito machucado... Que Gaia e o Unicórnio me ajudem a curar seu coração.*

O Jovem oferece o baseado para seu Pai que obviamente precisa de pelo menos 10 e fala: 

"- Tudo bem Pai! Mas se você se acha no direito de lavar a honra de uma pessoa boa e gentil como Aedo-Campeão com sangue, eu posso me dar ao direito de encontrar a verdade e fazer justiça para honrar o meu pai né? Mas agora me apresente pelo menos para outros irmãos de tribo... Quem são esses sambistas? Esse lugar parece beeem animado..."

O jovem mantém a voz tranquila. Insistir com o seu teimoso Pai não faria bem nenhum e ele sabe que a única maneira que ele tem de fazer impedir o plano de vingança, é ele mesmo achar o assassino de aedo-campeão primeiro.

Forma Atual: Hominídea

Caio meneia a cabeça de forma positiva a Macaulay.

-Ah...eu sempre tenho fome. E assim...nunca sabemos quando poderemos comer de novo né?

Corta uns pedaços da manga e vai comendo quando começa a ouvir uma música animada.

-Caralho....festa já?

E se levanta de onde estava sentado e não tendo nenhum molejo par dançar ele fica se movendo de um lado para o outro tentando acompanhar a música que vinha do trio.

Se vira para Macaulay e diz:

-Vamos lá? Vamos interagir homem. Segue o pai que é sucesso.

E espera o Presas de Prata enquanto vai terminando sua manga.

Com tranquilidade, Victor aguardava a resposta do Presas de Prata quando despontando na Clareira um trio de Fiannas adentra batucando um samba.

Por um momento as atenções do Senhor das Sombras se desviam na direção daquela cena inusitada e ele presta atenção na letra cantada e na ameaça """velada"""  proferida contra si pelo ancião Fianna.

* Pelo Trovão, além da incompetência o mal gosto. Já não fazem mais ameaças como antigamente.*

Em seu absoluto tédio, em respeito a Fênix de Prata e à novel aura de nobreza que irradiava, o Philodox se contém para não revirar os olhos... Mas dantes tivesse revirado.

A trupe Fianna se une a "apoiadores" confirmando a suspeita anterior de Victor quanto às novas alianças... Apesar de que os roedores eram surpreendentes novidades.

*Haha será que David está fodido, ou será que Sombra da Justiça tem uma aliança suficientemente forte com a tribo para esta "debandar" e retornar quando necessário?... Creio que terei que esperar pra ver.*

O pensamento divertia Victor, mas a diversão dura pouco pois, de forma absolutamente desnecessária, aparentemente ébrio em sua própria realeza e recém exalada pureza, Fênix de Prata impõe sua pedante autoridade.

Sentinela das Sombras escuta tudo com absoluta tranquilidade. Sua expressão não denotava qualquer desgosto ou ofensa, tampouco ego ferido... Victor era morto demais por dentro para se importar com tais trivialidades.

Após a fala do mestre de Rituais, o juiz sorri um sorriso humilde e com respeito e solenidade diz:

'- Me desculpe, Fênix de Prata-Rhya. Você está certo. Eu irei falar com Falcão Vingador.'

Depois da fala ele volta a ficar um pouco mais sério e parece analisar a postura do Presas de Prata por um segundo enquanto fala em um tom pacificador:

'- O Sr. Parece um pouco tenso. Eu sei que a situação é grave, mas vai ficar tudo bem. - as palavras de Victor pareciam denotar se tratar de um algo para além daquela conversa.

Ele faz uma curtíssima pausa e, antes de se retirar, fala:

"- Fênix de Prata-Rhya, apenas uma última coisa antes de ir. Quando Hadrian voltar, peço que o ajude. É importante."

Ele faz uma breve reverência.

'- Com licença.'

E sai rumo a Falcão Vingador sem esperar resposta...

Quando chega próximo ao Ahroun dos Presas de Prata ele acena indicando querer uma palavra.

Forma Atual: Hominídeo

A cara de desapontamento de Caio é perceptível até na China. Mas ele dá de ombros e diz, antes de Macaulay ir na direção de Fênix de Prata:

-Cada escolha uma renúncia meu futuro irmão de matilha e mais novo melhor amigo.

Sorri e vai sacolejando a bunda meio seca na direção da aglomeração com um sorriso maravilhoso no rosto e o gingado de um americano recém chegado ao Brasil que se acha a última bolacha, quebrada, do pacote.

Ao chegar ao grupo do pagode, Caio se aproxima dos Roedores de Ossos, inconfundíveis, e já vai falando:

-Opa....cheguei em boa hora né não?

Sorri mais uma vez e completa, dizendo para quem estava próximo:

-Caio Alves, Boca de Veludo. Impuro, Cliath e Ragabash dos Roedores de Ossos.

E dá uma reboladinha que sai melhor do que ele tinha imaginado.

Forma Atual: Hominídeo

Com suas reboladas duvidosas ele é recebido por Rainha da Sucata. Caio sorri, pisca para ela e responde:

-Perder tempo para que, né não?

O Impuro olha para todos os presentes e balança a cabeça em tom de cumprimento. Pega um pouco do hidromel oferecido e diz mais uma vez:

-Obrigado pelas boas vindas Rainha da Sucata, é um prazer conhecer você...

Chega perto dela e coloca o braço por cima dos ombros em tom amigável:

-...nham, nham, nham, nham...tu não sabe da missa a metade minha amiga.

E dá uma risada gostosa, tirando o braço de cima da Galliard.

-Mah então...teremos festinha é? Parece que cheguei na hora certa.

Não era difícil notar muitos garous de raças puras diversas e fúrias mais diversas ainda. Mas ainda precisava sentir se eles eram receptivos a ele antes das abordagens individuais.

Forma Atual - Hominídeo

Todo e qualquer movimento que Hadrian tomava, um determinado leque de resultados sempre se abria à sua mente, porém, nada do que poderia imaginar para aquele momento de fato acontece.

Enquanto ainda encarava a nuca do senhor das sombras, a carreta furacão ruivo-carioca irrompe dos limites da clareira, e, com aquele alegre e inusitado som brasileiro, cospe ameaças àquele que era desgostado por mais garous do que podia contar o Ragabash..

Porém, o festival de imprevisibilidades não terminava ai, após uma reprimenda formal de Fênix de prata, que exalava um ar de autoridade imenso às vistas da fogueira do Boitatá, Victor cochicha algo com o mesmo, saindo em direção à Falcão-vingador, antes de..

*Haaan?*

.. mudar inesperadamente de direção e saindo das vistas da Clareira.

Antes que Hadrian pudesse começar a conjecturar o que poderia ser aquilo, é interrompido pelas palavras de Fênix de prata, e, incapaz de continuar a segurar tantas teias, simplesmente assente respondendo..

"-Creio ser algum tipo de justiça divina pelo que impôs à Ossos-de-Carvalho, mas, temo que não tenha tempo para isso agora Fênix-de-Prata-Rhya.. - e, percebendo a própria urgência, limita-se à dizer - .. Precisamos fazer emendas com a mesma, e, me ponho à seu serviço para que possamos por um basta a esta tola disputa começada por terceiros.."

*E, infelizmente, por mim!*

Forma Atual - Hominídeo

*PUTA QUE ME PARIU, QUE UM VERME DE DUNA ME COMA O RABO.. TODA A SEITA TÁ EM FILA PRA FALAR COM ESSE INFELIZ?*

Em seu atordoamento e pressa o Peregrino não percebera que um outro rosto recém chegado havia abordado Fênix-de-Prata, mesmo que este estivesse engajado com o Ragabash.

*Mais um príncipe.. O QUE DIABOS EU NÃO FAÇO POR GAIA..*

Todo o dilema e gritaria mental não se transfigurava de forma alguma no rosto do Ragabash acostumado/necessitado em esconder as emoções, e, sabendo que precisava ganhar o favor do membro daquela tribo de posto mais elevado, ele rapidamente ensaia suas desculpas..

"-Mil perdões Fênix-de-Prata-Rhya.. - Ele vira-se então para o recém chegado - .. Me desculpe também Macauly - Ele deixa que suas desculpas se assentem e continua - .. sou Royce Hadrian, "Caminha-Com-Anubis", hominídeo Sem Lua e Fostern dos Peregrinos silenciosos.."

E, enquanto se apresentava, via outras figuras no Caern, e, dentre eles, outros peregrinos que ali estavam, e, olhando de maneira preocupada para o Theurge responde..

"-Eu estou, mas, neste momento, nem sequer estive com quem agora comanda a tribo, Majestade-da-Morte firmou algum pacto com David, haja vista não termos corpos espalhados pelo chão.. Logo, infelizmente, só posso falar por mim!"

Era Aberrante ao Ragabash ter aquele tipo de conversa com um garou completamente desconhecido no meio da clareira central, mas, como um mantra mental ele tentava se recordar..

*"Eu sou o mestre de rituais desta seita, sob a fogueira do boitatá, pertencente à mais nobre das dinastias, não existe garou que ouse escutar sua conversa..."*

Ele só podia, naquele momento, esperar..