Clareira Central

O Garra Vermelha fica feliz com o presságio de seu irmão Theurge. O fogo era sua mãe e ele sabia que ela sempre o guiaria quando precisasse.

Quando Rasga Carne da Wyrm uiva sobre o Vulcão, sua atenção é toda destinada ao Alfa da Tribo. Talvez o espírito do fogo que ele estivesse buscando não fosse o Boitatá e sim o Vulcão. O lobo uiva para seus irmãos:

- Vulcão cair para Wyrm? Irmãos Lua Ouvinte precisar ajuda? Garras Assassinas do Grifo ajuda.

O Garou olha para Gritos de Presas Morrendo, que era o Lua Ouvinte que havia uivado sobre bom presságio, e aguarda por uma resposta.

Forma: Hominídeo
Interação: Flor-De-Lotus

Era uma pergunta que fazia a lua cheia pensar um pouco e respirando fundo a Portadora falava calmamente. 

- Antes de falar de meus irmãos eu preciso falar de mim. Creio que eu tenho que me habituar melhor com as mudanças, e mesmo que seja algo que eu desgoste eu não posso ficar desconfiada o tempo inteiro, tenho que dar um voto de confiança aos novos irmãos de matilha.

Sabia que tinha mais, mas era um processo que Íris teria que descobrir e aceitar ainda. 

- Bom a priori acho que organização é o essencial, estamos recomeçando e ainda há muito o que repassar do que descobrimos até agora sobre nossos território. Fazer planos de defesa e de como vamos combater a Wyrm no território onde ficamos responsáveis e também... Eu não sei como fala, mas melhorar a umbra.

Parava um pouco lembrando dos recentes acontecimentos. Havia muito a ser feito e esperava que sua matilha tivesse tempo. 

- Acho que parte de melhorar é a matilha se conhecer e quando eu falo se conhecer, não é se dar bem o que já vimos que as vezes é impossível, mas é saber os pontos fracos e fortes entende? Acho que isso também vai com o tempo.

Conversava com sua irmã tranquilamente, expondo os pontos que acha importante, mas estava aberta aos conselhos dela, o aprendizado sempre vem de várias partes e conhecimento nunca era demais.

'- Se o problema é o terceiro, a gente pode parar no segundo. Depois a gente só aleija.' - Comenta com a simplicidade branda de um lua cheia que parecia cultivar uma brilhante idéia.

'- Mas irmãos conhecer seita melhor do que eu. Confio no que julgarem ser o melhor caminho. O que mais podem me falar destas terras e desta seita? Alguma pista sobre o fetiche de meu tio?'

Ainda sentado sobre os joelhos, Tariq acompanhou com o olhar a direção apontada por Legado-de-Anúbis. Com uma expressão avaliativa, o theurge encarou a nova líder da tribo.
 
‘- Entendo.’ – limitou-se a responder.
 
Morte-Serena conseguia ver o cansaço no semblante da lua crescente, mas julgou inoportuno entrar em detalhes.
 
‘- Bem, de qualquer forma, obrigado, Legado-de-Anubis.’ – disse, colocando-se de pé.
 
Tariq tinha um sorriso simpático para sua irmã de tribo.
 
‘- Se eu puder lhe ser útil, não hesite em me deixar saber. Até breve.’ – despediu-se, aguardando polidamente ser dispensado pela superior em posto.

Forma: Crinos > Hominídeo.

~

Tendo atravessado a ponte aberta pelo totem da matilha, Aleksandr, na forma de um enorme crinos branco com o pêlo manchado de vermelho pelo sangue dos inimigos que derrotara, surgiu na Clareira.

Aparentemente, a assembleia ainda não havia começado, mas devido a grande concentração de garou, não iria demorar. Talvez não tivessem tempo para reagrupar e discutir sobre os detalhes do que teriam que fazer no porvir, mas estava aliviado por, ao menos, aquele inferno ao qual acabara de sobreviver tenha ficado pra trás.

Mudando para sua forma homínidea, o theurge esperou que sua matilha atravessasse.

Forma Atual: Hominídea

Aquelas terras à noite eram muito quentes, mas diziam que era o ano todo assim, não importando qual estação fosse. Ela gostava de sentir o contraste do calor e o solo úmido da floresta que atravessa para chegar onde deveria, de jeito estranho a fazia lembrar do mar. Já sentiu o calor mesmo numa noite, do local onde nasceu, os dias quentes eram assim, ou ali era mais ainda e ela não tinha percebido. Os lábios estavam levemente ressecados e a garganta seca, um gole de alguma bebida seria maravilhoso.

Chegava numa clareira. Havia muitos ali, formando pequenos grupos ou um pouco maiores aqui e ali. Ela parecia um vulto andando com aquele capuz, mas tinham lhe dado informações e descrições de quem deveria falar, então, parada por um tempo, buscou por aquele que devia falar. Andando de maneira suave, parecia que seus pés nem tocavam o chão indo em direção do líder da seita.

Chegando próxima, mas mantendo uma distância de respeito, Melissanthi abaixa seu capuz e revela seu rosto. Não era um rosto bonito, mas era carismático ao seu jeito. Quando é notada pelo líder do Caern, ela faz sua apresentação.

“Boa noite!” Faz uma pequena reverência. “Sou Melissanthi Raptis, chamada de Olhos de Astéria, pertenço a tribo das Fúrias Negras, nascida hominídea, Galliard Cliath. Estou a serviço dessa seita e pretendo ajuda-la e defende-la no que for preciso.”

Forma Atual - Hominídeo

*Por GAIA..*

O relatado pelo Alfa era realmente, REALMENTE problemático, e, parte do Fianna se incomodava pelo fato de não ter estado com a Matilha para auxiliar no caso..

*Talvez a Bruxa não tivesse Fugido..*

.. mas, não era hora para aquilo, o que estava feito está feito..

*Numa próxima..*

Sorrindo um sorriso cansado, Quatro-Cordas diz..

"-Bem verdade Irmão, uma pena que a criatura tenha fugido, mas, depois a caçaremos como matilha e daremos um fim à questão.. - Depois de uma pausa, sabe que o Alfa precisaria cuidar de alguns assuntos antes do início da Assembleia - .. Deixarei que resolva quaisquer pendências que tenha mestre Nathan, mas permanecerei na Clareira até que a assembleia tenha início.."

Esperando ser dispensado, o Galliard já olhava seu esquentado Irmão Tribal conversando com outros Fianna..

Forjador Carmesim (Hominídeo) - Vingança de Arawn / Pescador Parrudo

O jovem Fianna se apresenta a seus irmãos e logo ouve a apresentação dos dois, Pescador Parrudo era um nome diferente e o Galliard adoraria ouvir a história do nome em algum momento e a história que ele diz sobre o início da noite.

Vingança de Arawn era mais experiente, um Athro e Ahroun da família McFionn, um Fianna de carisma ímpar. Sua tribo era realmente dotada de grandes Garous, ficava triste de ver que não tinham uma fama muito boa naquele Caern mas esperava que conseguissem mudar aquilo.

Assim que seus irmãos terminam de falar, o jovem Galliard, animado diz:

-'O prazer de conhecê-los é todo meu, irmãos! Então, me conte! O que houve??'

Legado Prateado (Hominídeo) - Quatro Cordas

O meneia a cabeça positivamente após as palavras do Galliard e então completa:

-'Caçadora Implacável foi atrás de informações pra gente e após isso iremos atrás dessa tal bruxa. O que eu preciso resolver no momento é só comer, quer não? Se num quiser, não vou te atrapalhar.'

Ao final de suas palavras o jovem dá um sorriso e segue aguardando o início da assembleia ou o Fianna pegar algo e lhe acompanhar no banquete.

Forma: Crinos

Carregando os corpos, Guilherme chega na clareira central com os dois corpos e via que Alek já conversava com Fênix de Prata.

Ele sabia que a assembléia estava prestes a começar, mas também sabia que seus irmãos caídos mereciam os devidos ritos.

O pequeno theurge faz uma reverência tímida ao Mestre de Rituais e fala baixo para Alef:

'- Eu vou entregar nossos irmãos aos líderes de tribo para a preparação dos ritos. Com licença, Alfa; Senhor Fênix de Prata.'

E cabisbaixo se despede e vai caminhando na direção onde se encontrava justiça cega...

A Clareira ia enchendo cada vez mais, e nada da Arautos da Fúria de Gaia.
Rorik estava impaciente com essa demora. Mal tinha chegado a Seita e a matilha que nem conhecia ainda, já se atrasaria para a Assembleia. Isso não era um bom sinal.

" Se ao menos eu tivesse me apresentado a Tribo, saberia o que esperar dessa matilha. "


O Modi observa uma Ponte da Lua se abrindo perto da fogueira e comenta com seus novos irmãos.

' - Será que é a nossa matilha ? '

O Wendigo acena em positivo para as palavras da Líder:

'- Já ser a hora de brancos entenderem seu lugar. Pode contar comigo.'

Olha então para Rugido do Tupilaq e fala:

'- Nós encontraremos, meu irmão. Eu lhe prometo que recuperarei o fetiche de meu tio nem que seja a última coisa que eu faça.'

O grande índio olha para os céus, a lua já estava alta:

'- Lua chegar ao topo do céu. Melhor me juntar às minha matilha.'

Dado o mote, aguarda a dispensa dos anciãos para se retirar.

O Garra Vermelha escuta sua irmã de Tribo e gira a cabeça para o lado em sinal de dúvida. O Ahroun então uiva para a irmã:

- Garras Assassinas do Grifo não saber. Garras Assassinas do Grifo aprender. Garras Assassinas do Grifo poder matar maldito que trazer corrupção.

O lobo não sabia o que estava corrompendo o grande vulcão, mas se era algo que Sangue Sobre a Neve não conseguia curar, então talvez tivessem que matar o maldito que deixava o espírito doente.