Entrada Oeste - Guaratiba

Forma atual: Crinos

Diante da resposta do Philodox o Lobo continua seguindo o seu caminho e o Fenris se põe a dar sua opinião  sobre os outros membros da matilha e as palavras proferidas mais cedo ainda citando o Juiz da matilha como o mais sincero e o lobo apenas balança a cabeça em concordância. 

Nightmaster então invade a sua mente mais uma vez e tenta colocar o lobo contra a sua matilha falando como eles só querem sugá-lo e usá-lo enquanto for Alfa e o lobo pensa para ele mesmo e possivelmente em resposta ao seu pai: 

*E você Nightmaster? Você quer a mesma coisa... Você quer roubar o meu poder e me matar e ainda não me deu nenhum motivo para confiar em você. Especialmente depois do que roubou...*

O lobo continua em silêncio seguindo em direção ao cemitério. Tinha a mente cheia.

OFF Continua: Em cemitério.

Ian segue sua matilha em direção ao cemitério, não havia mais nada a ser dito e parecia que Sieg já estava cuidando de deixar o Alfa esperto para alguns pontos.

Diogo vinha caminhando lentamente, cambaleando de um lado para o outro da calçada como se tivesse todo o tempo do mundo, aproveitando a cortina de chuva que caía sobre seu corpo. Ele havia acabado de descer do busão lotado, onde permaneceu de pé por quase uma hora sob o microclima abafado tão tipo de coletivos em dias chuvosos. A fina camada de suor que cobria seu rosto se misturava com as goticulas de chuva, enquanto ele bebericava lentamente uma latinha de Brahma comprada na birosca em frente ao ponto de ônibus. Lá havia deixado suas últimas moedas, mas teria sido um dos melhores investimentos que havia feito nos últimos tempos. Todo dinheiro gasto com birita era um dinheiro bem investido pra caralho.

Forma Atual - Crinos

O Ragabash não sente dificuldades de encontrar o recém chegado, afinal, a seita havia sido drasticamente reduzida, e, basicamente, naquele momento, os vivos enterravam os mortos..

Vendo o mesmo recostado numa árvore, a rixa ancestral, aliada ao simples e irrelevante fato do garou demonstrar tranquilidade fazem as primeiras palavras do Peregrino serem.. digamos.. desnecessárias..

“-Mandaram a coruja pegar o rato.. - Percebendo o quão ridículo e infantil ele soara, em especial depois do que passará com Sem-Nome, ele tenta se corrigir - ... Foi mal meu velho, só que na piscina de merda eu pulei de cabeça e com a boca aberta.. me chamo Royce Hadrian, Arauto-da-Morte, nascido sob a lua nova,  Hominideo Fostern dos Peregrinos silenciosos, sou membro da matilha Olhos da Tempestade, a qual fui ordenado à lhe conduzir, então, me acompanha e considera que c já pode tirar uma com minha cara de graça pela pau no cuzisse que te recebi.. vamo lá.. o que sobrou da seita vai enterrar o resto e - surpreso por sentir algo ante aquela fala, completa - tua tribo tá precisando de uma força..”

Tão logo o recém chegado começasse a segui-lo, o guiaria até o cemitério.

Forma atual - Crinos

O roedor falava como um roedor, mas não tinha o carisma dos roedores, e, após uma segunda olhada pensou..

*Alcoolatra, maltrapilho, aparentemente pobre, bem, realmente é o material da ODT, só falta um ou outro desvio de caráter que ainda vamos descobrir..*

“-Vem comigo..”

O lua nova não estava inclinado a um longo relato, logo, daria a versão resumida..

“-Seguinte mermao, a seita passa por maus bocados, este Caern aparentemente é um ponto central pra balança do apocalipse, mas, o importante que você precisa saber é que um traidor encontrava-se no caern, de posse de um fetiche lendário, e, utilizando-se do poder deste fetiche, executou o maior chamado da Wyrm que já se viu, o inferno começou logo depois, e, pra piorar, um espirito pirocossauros da estrela da Weaver impediu que todos mudassem de forma ou utilizássemos as habilidades de nosso povo.. o banho de sangue foi hediondo, mas, ao fim, após o sacrifício do magrave para a Weaver, sobrevivemos.. nosso alfa vai te passar melhor a situação, mas, nada de macumba ou espírito desse lado da penumbra, e cuida do veu, senão tu vai perder as pregas mais rápido do que o tempo que levou pra ter uma má impressão de mim..hehehehehehe..”

O carisma do roedor era a única coisa que deixava o Peregrino menos irritado e mais tendencioso ao humor negro...

“Esse ratinho é o próximo Roycezinho?”

Hadrian balanca a cabeça como que quem quer espantar um mosquito, mas, para um espectador mais perceptivo, veria que algo estranho acontecia com o Peregrino.

OFF: O Texto em vermelho é derivado da esquizofrenia do personagem, continua no Cemitério.

Forma atual - Glabro

Caminhando até o limite do Caern, com atenção completa e redobrada, o Peregrino segue, começando a esquadrinhar as ruas atrás de algum carro antigo, em especial uma Kombi ou mini Van..

*Pra socar essa turma dentro me vê um ônibus caralho..*

O que ele costumava ser parecia se indignar profundamente com a calma que Hadrian começava a tentar impor a ele mesmo, e, a pequena Lyra parecia se refestelar com
Isso..

“Atrás de você.. atrás de você.. atrás de você:.”

Para todos os membros da matilha era possível notar que Hadrian a cada poucos segundos virava-se abrtutamente para trás como se assustado com algo, mesmo que não existissem motivos para tal.

A lupina segue com eles, em geral em silêncio, tentando se sentir mais confortável em andar com duas patas e usar panos para se cobrir... Nunca era fácil, mas ela fazia o que precisava. Quando começa a ver o toque nervoso do outro Ragabash, ela estranha. Primeiro olha na mesma direção que ele, vendo se encontrava algo.. tenta farejar o ar, mas sente ser inutil esta precaria forma humana.

Ela sente-se incomodada por não saber o que acontecia e seus instintos ficam atentos na ideia de que estavam sendo perseguidos.

- Peregrino sentir algo? Perigo?

Enviado pelo Topic'it

Forma Atual - Glabro

Hadrian tentava, por GAIA, como ele tentava ser melhor, mas, o universo parecia se comprazer com sua miséria..

"Atrás de você.. Atrás.. de Você.. ALI.. ALIIII"

A maldita criança continuava sua ladainha, o que apenas lebrava o Ragabash do cortejo de inúteis que causara aquela merda, de seu próprio irmão tribal imbecil que se gabava de seu próprio frenezi...

"CUIDADO ROYCEZINHO.. CUIDADO..."

*PORRA...*

.. Lembrava-se dos garous que tentaram ajudá-lo, de como os desapontou..

"Quem vai ser dessa vez hein? QUEM VAI MORRER?"

"-CALADA VADIAZINHA!!!!"

Como mais uma das brincadeiras do destino, Hadrian se vê de cara com a forma negra hominídea da Ragabash de sua matilha..

*Ótimo, mais uma lua nova para me odiar..*

"-Desculpe Olhos-de-Corvo, a impura perfeita que trouxe a segunda Antélios com sua morte, aparentemente se vinculou a mim, eu estava presente quando ela faleceu e creio que achou por bem assombrar-me pelo resto de meus dias.. eu falava com ela.."

Tão logo profere as palavras, ele se arrepende delas..

*Desculpe Lyra, não queria gritar com você..*

Hadrian não era um garou exemplar, menos ainda poderia ser dito de suas habilidades como Pai, mas, ele era um ladrão, mentioroso, assassino e um puto de um obstinado, mas, antes que ele viesse a cair, aquela menina iria conhecer o cuidado que seus malditos pais não deram à ela..

O Roedor seguia o grupo, logo atrás dos luas novas. A corujinha parecia apreensiva e, como ela, Diogo se habitua a olhar para os lados e para trás. Se algo temia o fumador de crack, era melhor se prevenir. A loba, que agora tinha sua forma humana, questiona a apreensão do irmão e o mesmo ralha com ela, a chamando de vadia. Ao menos era isso que Diogo percebia.

*Que cara escroto do caralho, porra!*

Ele já ia se intrometer e mandar o cara fechar o bico e agilizar o rolê, mas o maluco tinha uns parafusos a menos e se justifica dizendo que a Impura Perfeita, filhas do tal Kiba com a tal Grace, já falecida, havia entrado a sua mente e lhe assombrava agora. A sobrancelha direita do lua gibosa arqueia e ele coça o cenho de sua cabeça tentando raciocinar diante do que havia sido dito.

*Bem que disseram que não se deve fumar tudo que lhe dão... algumas coisas fedem a Wyrm e pelo visto a corujinha deu uns tragos num lance muuuuuito ruim...*

O Garou se aproxima e pergunta:

'- Cara, tu tá de boa?'

Era sempre bom confirmar, porque a negativa parecia a resposta mais correta. Ele olha pro Cria de Fenrir, tentando entender o que diabos acontecia com aquela matilha. Além de fornicadores fraternais, também era doentes mentais?

Forma Atual - Glabro

Percebendo quão louco parecia, o que na verdade de fato era, Hadrian consegue silenciar um pouco Lyra com um pouco de candura "paterna"..

"-Tão de boa quanto se pode estar man.." - O Peregrino voltava a soar perfeitamente são.

Olhando para a Loba..

"-Mais uma vez desculpe-me Olhos-de-Corvo.."

Por fim, a Siegfried, o lua nova decide por uma abordagem mais bem humorada, mesmo sabendo o perigo das más interpretações..

"-Uma outra Hora tentaremos sua maneira Siegfried, mas por enquanto, vamos achar um carro e depois sangrar a Wyrm enquanto procuramos o antigo exilado."

Continua seu caminho em direção as Ruas do Rio de Janeiro..

OFF: Continua nas ruas do Rio de Janeiro.

A lupina tentara ajudar, mas o Arauto-da-Morte era, na falta de uma palavra melhor, doido. Olhos-de-Corvo não entendia o conceito de vadia, mas sabia que era algo que os humanos usavam para ofender uns aos outros... Aprendera em seu treinamento que os humanos viam isso como algo quase ritualístico: trocavam ofensas para demarcar território como os lobos urinavam em árvores e aparentemente a chegada de um outro Ragabash na matilha fizera o Peregrino se sentir ameaçado... Ela respira fundo enquanto tranca o maxilar, talvez tivesse rosnado se não estivesse nesta forma precária ou se não tivesse um temperamento calmo. Bem, ela preferia trabalhar ao lado de outro Ragabash, mas se ele queria subjulga-la para demonstrar quem mandava... bom, então ela se certificaria de mijar nas árvores certas para marcar seu território também. Ela tambem aprendera a ofender como os humanos faziam...

- VADIA? E A SUA MÃE QUE É TÃO GORDA QUE QUANDO ELA VAI PRA ASSEMBLEIA ELA FICA PERTO DE TODO MUN...!!!

Olhos-de-Corvo achava que o Sem Lua que a treinara nos costumes humanos ficaria satisfeito de vê-la agora...Mas Hadrian começa a falar um monte de coisas sem o menor sentido aparente. A Impura Perfeita? Assombração? Talvez ele só fosse louco. Olhos-de-Corvo já vira isso antes, já vira animais instáveis se comportando de forma imprevisível... e também já vira como eles podiam ser perigosos para a matilha. Ela percebe a aproximação do Galliard e a sugestão do Cria de Fenris e, incrivelmente, concordava com ele desta vez. Ela não responde nada à Hadrian, estava olhando-o desconfiada, mas não deixa de responder o Cria:

- talvez valha a pena tentar... perigoso deixar Ragabash enlouquecer em missão.

Mas aquela não era a hora nem o lugar, o Peregrino parecia são em deixar aquela decisão para depois e ela apenas concorda com a cabeça, "aceitando" as desculpas em silêncio desconfiado e seguindo com os demais.

Enviado pelo Topic'it

As coisas quase saem dos eixos, mas o Ragabash desmiolado volta a si e segue o caminho para as ruas. Ainda um pouco apreensivo, afinal nunca havia visto alguém tão pancada da cabeça, o Galliard segue o grupo.


OFFGAME: Segue nas Ruas da Zona Oeste.

Victor segue na trilha a passos lentos esperando que os demais o acompanhassem.

Forma atual: Glabro

O Lupino segue em silêncio com sua matilha.

Acompanhado de Ian, Gabriel atravessa a trilha que chega até entrada oeste, encontrando o Senhor das Sombras e o Uktena:
 
"- Hadrian já conseguiu o carro?"

'- Descobriremos agora.' - Responde ao Filho de Gaia que se aproximava enquanto segue para as Ruas da Zona Oeste.

Depois de dias ouvindo e aprendendo sobre aquele português diferente do que estava habituada a ouvir, servindo aos clientes da Toca do Piratta, Dione finalmente sente-se segura para ir apresentar-se no Caern.

Aproveitando sua folga, ela parte em caminhada para conhecer mais da área, e agradece as dicas de onde deve ir e de onde deve evitar.

*Trilha do Corisco? Se existe uma trilha, ela deve levar a algum lugar...*

Ansiosa por conhecer o exótico país, ela coloca a mochila com seus poucos pertences nos ombros, roupas que favorecem a caminhada, garrafinha com água e alguns mantimentos, sua arma sempre à cintura, tênis... ok, pronta para partir.

E até chegar a aonde uma espécie de calma, onde os sussurros daqueles que já partiram parecem finalmente se calar, ela para, assume a forma de lobo, os pelos escuros como a noite e uiva:

"- Dione Zalika, conhecida por Sussurros-de-Sekhmet, peregrina cliath. Por favor, concedam a minha entrada. Preciso tratar com Garras-de-Trovão."

Ela então senta-se e aguarda uma resposta dos Guardiões.

Depois de alguns dias de viagem, saindo da floresta para a cidade dos homens brancos, Apaxi estava um pouco entristecido por ser obrigado a abandonar suas motivações pessoais, seu filho fora enviado para outro caern e sua amada ainda esperava no além o reencontro com o jovem uktena. A cidade luminosa o deixava um pouco desconfortável, como os homens poderiam viver em locais assim, dominados pela weaver? pensava o jovem índio, mas no momento suas preocupações eram um pouco diferentes, pensava nesse novo caern, na nova matilha que iria integrar e claro, aprender mais para poder salvar sua amada e ter o reencontro merecido.

"Gaia, mãe, me guie com sua sabedoria nessa jornada. Itzamna, peço que apareça em meus sonhos e abençoe com sua gnose..."

Caminhando, Apaxi chega ao caern e assim se dirige para a entrada, aonde praticamente chega atrás de uma peregrina que se apresenta. O Uktena faz uma menção com a cabeça em um cumprimento e assim também se anuncia.

- Sou Apaxi, batizado como Sonho-de-Itzamna, Cliath dos Uktenas, nascido sob na lua theurge sob duas patas. Peço permissão para falar com o líder, Garras-do-Trovão.

Faço uma leve reverencia com a cabeça *com medo de que um outro tipo de gesto seja mal interpretado*, aprumo o corpo e falo.

"- Eu venho de longe, do outro lado do Atlântico. Tive a honra de conhecer a Roda de Ptah. Fui orientada a procurar por Garras-de-Trovão quando chegasse aqui. Se me for permitido falar com ele, eu ficaria extremamente grata."

Dione fala ainda no mesmo local. Sem gestos bruscos, até receber um sinal positivo para o avanço ao espaço do caern.