Entrada Norte - Tijuca

Sinaliza com a cabeça para os três ao passo que nota que Hagen já estava do seu lado parado. Talvez por uma questão de segurança ou curiosidade. Seja lá o que fosse, bateu duas vezes no ombro do Fenris e sinalizou a Van. Pantaneiro entrou, aguardou que todos entrassem. Diz então para Bjorn:


- Bjorn, esses são novox membros da matilha como reforço. Uller, Amon e Kalf. Apresenta nossox irmãox pra elex por gentileza. Enquanto isso Bruno já pode ir tomando o caminho.


Teriam tempo na estrada de se apresentarem devidamente.

Hagen não entendia o que estava acontecendo, mas pela receptividade de Pantaneiro com os estranhos, era provável que poderiam ser uma matilha ajudando a Fortaleza de Gaia ou mesmo, reforços...

"Se Pantaneiro os convidou, deve ser reforço para nossa missão..."

Hagen se acomoda na van, sem entender nada e cruza os braços.

Uller apertou a mão de Bruno sem muita empolgação. Não gostava muito dos Andarilhos do Asfalto. Nenhum Fenrir gostava. Mesmo assim, nunca foi de prejulgar; quem sabe, talvez houvesse mais naquele Garou do que o fedor da Weaver. Até porque as cenas seguintes o fizeram perceber que talvez houvesse mais em todo aquele grupo do que aparecia aos olhos, e seu riso irônico se contorceu em verdadeiro sorriso ao longo dos eventos que se seguiram.

Pantaneiro era uma figura peculiar e o nome Mcallister não era desconhecido. Era um bom nome de Garou. Todas as cicatrizes e aquela carranca que parecia saída do inferno eram tudo que Uller poderia querer no alfa da matilha. "Esse desgraçado deve ser uma briga boa pra caramba, com ou sem aquele braço". Os outros dois recém chegados foram uma surpresa agradável também: um estranho Peregrino (mas afinal, todos eles eram estranhos) e um bom Cria de Fenris. Somente com eles já teria tido uma boa impressão.

Porém, quando estava para se apresentar, parou a meio caminho e teve uma surpresa ainda maior. Um Glabro enorme e mal encarado desceu da van, colocando-se em posição de guarda ao lado do alfa. "Fanden!". Era o filho de Trine Jarl Bernhardt, a líder do Martelo de Gelo! Do seu Caern! Teria sido por isso que ele fora enviado para cá? Fosse como fosse, parece que Gaia lhe sorria. E ele sorria de volta.

Porém o tempo agora corria. E eles tinham uma missão a cumprir. Ao sinal de Pantaneiro ele entrou na van com os demais companheiros, encontrou um lugar ao fundo do veículo e esperou que o Galliard conduzisse as apresentações da sua nova matilha antes que fizesse uma apresentação própria, e dessa vez digna.

Amon aceita os cumprimentos de Pantaneiro e de Bruno, virando-se para cumprimentar os demais. Ali estavam Uller e Kalf, além dele. De dentro da van, vê um Fenris saindo em glabro. Sua aparência remete a grandes heróis do passado, aqueles vindos das terras geladas do norte. Ele esteve lá, aprendeu um dos idiomas locais e poderia arriscar se comunicar em norueguês com o estranho que tinha cara de poucos amigos. Por outro lado, ele poderia se enfurecer caso não fosse da Noruega e bem, os garous sabem que alguém de raça tão pura e de uma herança tão notável, ainda mais sendo um Fenris, se enfurece rapidamente com suposições erradas em relação a eles e seus ancestrais.

- Chegamos a tempo mesmo de não perder a carona para a missão.

"Pantaneiro e esse Fenris são muito mais experientes que eu. Suas cicatrizes de batalha não negam. É prudente aprender com eles o quanto puder no campo de batalha e me tornar um guerreiro mais forte."

Lá no fundo da van logo ao lado de Mija na Wyrm, estava Bjorn em Glaboro.

*Parece que ganhamos mais irmãos em nossa empreitada, será que isso é um presságio?*

Bjorn observa a forma do Forseti se apresentar e arqueia uma sobrancelha.

*Por ceús ele não sabe se apresentar direito, não disse quase nada apenas seu nome humano*

Logo em seguida antes mesmo de saírem ou Bjorn formatar uma apresentação o peregrino chega e se apresenta.

*Ao menos sabe se apresentar, sempre é bom ter Ahurons na linha de frente*

E como se fosse uma miragem mais um se apresenta como um Modi.

*Parece que vim pra matilha certa*

Bjorn estava traçando uma apresentação que representasse a matilha, pelo menos como ele a via e do que imaginava que ela era, já que era apenas alguns minutos mais antigo do que seus novos irmãos. 

-Três Heils aos irmãos que chegam a Matilha de Guerra Fortaleza de Gaia - faz uma pausa analisando melhor os garous que vão correr com a Fortaleza de Gaia então inicia uma breve apresentação da matilha como pedido por Pantaneiro


-Saciamo-nos no sangue derramado da Wyrm, somos os predestinados a não cair.
No Oeste dois somos a esperança, a lança que fere, o escudo que protege e o sangue que derrama.
O urso nos inspira, cura nossas feridas nos dá o néctar da vida, e nossos mortos aninha.  
O Ultimo a vos falar, como um bom Skald gosta de rimar. Na guerra me chamam O Batuque de Thor,
 e na cama as mulheres gozam com o Bjorn. Ainda mais contarei que a Cliath me tornei.
Em minhas veias não corre a impureza, sou filho do maior de todos os lobos,
mas sou apenas um homem que morre por renome.  - apenas apresentou Fortaleza de Gaia e a si já que todos se apresentaram antes. Faz um meneio com a cabeça tentando inspirar seus novos irmãos com um simples gesto de aprovação. 

-Estou ansioso pra saber das histórias de onde estão vindo e das boas novas que trazem de lá? 

Bruno nota que mais e mais Garous chegavam logo depois de Uller. Não sabia se estavam todos juntos, mas aparentemente todos eram reforços.

- Bruno Caselli, Visão do Futuro, Andarilho do Asfalto, Theurge, Hominídeo e Cliath. Sejam bem vindos.

O Theurge não fazia ideia de onde haviam saído tantas figuras estranhas, mas o fato de dois novos Fenris terem se juntado a Fortaleza de Gaia não lhe parecia bom sinal. Quanto ao Peregrino ele não sabia o que esperar, mas talvez aquilo fosse uma boa chance de se aproximar da Tribo e resolver os problemas com a Coruja.

Assim que todos estavam dentro do carro, Bruno logo começa a dirigir em direção a saída do estacionamento. Em instantes a nova Fortaleza de Gaia tomava as ruas da cidade ao som da apresentação de Bjorn.

Off:
Segue no tópico Ruas Zona Norte.

"Há tempos não ficava ansiosa assim, Okan."

Balbuciou discretamente enquanto caminhava de forma direta e resoluta. Afinal, não sabia caminhar de outra forma. Seu caminho era rumo à conhecer novos companheiros, e esperava que fossem valorosos.

Ao chegar na entrada do Caern pelo lado da Tijuca respirou e curtiu um pouco o silêncio. Quando este foi rompido pelo farfalhar das folhas não pode conter um sorriso. Estava no lugar que deveria estar naquele momento.

Finalmente, mudando as cordas vocais anunciou:

"Eu sou Valkyria Negra, nascida entre os humanos e por estes conhecida como Magdalena, Theurge, Cliath dos Crias de Fenris, apresento-me para servir com honra ao Caern!"

A viajem havia sido longa e ela detestava estar naquela forma humana, mas o que ela podia fazer? Naquele momento era mais seguro viajar entres os humanos, até porque achar o caminho na umbra até aquele caern demandaria tempo, e tempo era algo que não tinha. Ela havia recebido instruções, rígidas de como deveria ser portar na frente dos homens, e ir em forma de lobo entre eles com uma mochila na boca não seria algo comum e usual, ela teria que usar sua forma humana. Chegou aquela cidade nova, com um calor que não estava acostumada, tinha ainda um pouco de dinheiro, que sua mentora havia lhe dado, teria que tomar um táxi até o local do caern e depois era por sua conta achar o local.

Mal chegou em algo que julgava ser um canto seguro ia para um local onde não tivesse presença de humanos. E logo transformava-se em sua forma lupina. Era um alivio estar na sua pelagem natural, era um alivio correr livremente, mesmo que agora tivesse que carregar uma bolsa, sua mãe havia dito que ela iria precisar de roupas e lhe deu algumas, o mundo dos homens era seriamente estranho, mas tinha que se adaptar, aquela era sua nova realidade.

Ela seguia as instruções, ou tentava ao menos, mas conseguia achar o local de entrada. Uivava evidenciando sua presença e chamando o líder do local, o Garras-do-Trovão e esperava que sua entrada fosse liberada ali.

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Romina
Caçadora Lunar
Fúria Negra
Ragabash
Cliath

Magdalena escutou o uivo de chegada da Fúria, e olhou-a com atenção. Acostumada muito mais a observar que a bater papo viu que ela parecia desconfortável não só com o calor, mas simplesmente por estar sobre duas patas.

Acenou com a cabeça e deu um sorriso para quebrar um pouco o gelo. Mas desviou o olhar com a mudança na postura de Okan. Ao erguer os olhos adiante, escutou com atenção a apresentação da Fúria que as indagava e logo a respondeu de forma breve e concisa:

"Saudações, irmã. Vim a procura de Garras-do-Trovão."

Olhava a moça a sua frente fazendo uma mensura com a cabeça para ela, em sinal de respeito a guardiã daquele local, mas permanecendo em sua forma lupina, já que não gostava muito de sua forma hominídeo.

- Saudações, sou Caçadora Lunar. Minha mentora pediu para que eu viesse atrás do Garras-do-Trovão. Ela se chama Justiceira de Atena.

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Romina
Caçadora Lunar
Fúria Negra
Ragabash
Cliath

'- A lenda?' - comenta um pouco surpresa Aisha.


A Fúria Negra olha para as duas e diz, já caminhando em direção à Clareira Central:


'- Por favor, me acompanhem. Garras-do-Trovão está em missão, mas Júbilo-das-Górgonas está no comando e irá recebê-las e encaminhá-las para servir em alguma matilha.'


Ainda esperava a resposta de Caçadora-Lunar. Ter uma lenda da tribo como mentora era algo que chama atenção da Ahroun.

Caçadora Lunar chegou sob a recomendação de alguém importante, e pareceu surpreender a Guardiã da entrada Norte, enquanto Magdalena não tinha nenhuma carta que poderia ser usada para impressionar.
Pegou seus pertences e permaneceu em silêncio.

*Não importa. O que tenho a oferecer é meu e vem de mim, apenas. Sempre foi assim, então não haveria de ser diferente agora.* - pensou, mas nada disse.

Ergueu a cabeça com orgulho enquanto caminhava em direção à Clareira Central, seguindo a Fúria que as recepcionara.

Caminhava sentindo o ar, eram muitos os cheiros que aquela terra sagrada trazia às suas narinas.

Ficava um tanto surpresa que sua mentora era conhecida por ali, ainda tinha muito o que aprender. Apenas balançou a cabeça em confirmação e não falou muito, na realidade não tinha muito o que se falar.
Seguiu com a mulher que estava lhe guiando, para conhecer e se apresentar a quem estava no comando naquele momento.

Parecendo satisfeita com a afirmação, a Ahroun guia a dupla até a Clareira Central.

 Cena Segue na Clareira Central.

Retornando a entrada do Caern e sem recebendo qualquer nova informação decide mudar para forma de lobo e inicia a busca por por um riacho com árvores frutíferas próximas tentando identificar ninhos do pássaro que precisa capturar.

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OFF: gasta um de fúria para mudança de forma.

Após sentir-se novamente dentro da pele do lobo e se habituar a todas as mudanças que sempre o fascinaram quando adota essa forma, Gabriel parece encontrar uma trilha que atende as suas necessidades nessa busca.

Sabendo que está sozinho e fora dos limites do Caern decide manter os sentidos atentos e a cautela afiada enquanto permanece naquela trilha.

*Estar nessas forma as vezes me sentir uma liberdade diferente as vezes é até prazeroso sentir essa mecânica diferente.*

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off: 4 (Quatro) sucessos em percepção + instinto primitivo

O Philodox sente o aroma de frutas e de pedra molhada, seguindo na direção.

 Cena Segue em Lago dos Sonhos.

Forma Atual - Hominídeo

Tão logo chega no local, se dirige ao carro ao qual fora designado, tomando antes o cuidado de por o case de Viola no porta malas e assumindo um lugar no banco de trás, afinal estaria na companhia do alfa.

"-Caramelo, senta logo por ai antes que os outros cheguem meu amigo.." - Naquele momento se permitia ser mais carinhoso com o cão que não cansava de impressioná-lo por ser uma criatura ao mesmo tempo tão frágil e tão corajosa uma vez que estava entre enormes predadores.

"-Mais tarde vai rolar uma carne boa pra você velhinho.." - Fala o Fianna alto o suficiente para que Usher, o bondoso, escutasse.