Clareira Central

Dione fascinada observando a dinâmica das duas garous, apenas vira-se para Lineu e aguarda.

*Muitos nomes, muitos títulos, histórias e humores... Mais de 60 caídos numa única noite. Aprenda, Dione. APRENDA!*

Hominídeo


O Modi ouve o discurso da Forseti e por três vezes ele recebe, até que merecidas, cutucadas mas a Cria não se dá por feliz ela solta uma também na Fúria Negra.


*Vai começar tudo de novo...*


Obviamente a Galliard começa um debate com a sua versão Fenrir que é apaziguado pela Theurge.


*Fenrir gostam de se vangloriar mas Fúrias gostam de reclamar insesantemente.*


Quando as coisas finalmente voltam ao normal Júbilo das Gorgonas avisa que a Cria de Fenrir e ele estariam na mesma matilha, o que não seria um problema se o Alfa não fosse o Pantaneiro.


*Fianna Falastrão.*


Os outros conseguiam perceber que o Fenrir não ficará muito feliz com o seu destino mas o mesmo não fala nada e acena com a cabeça concorda do com o que deveria fazer. Flagelo se dirige aos outro conforme solicitado pela Mestre de Cerimônias e vai em direção aos alojamentos.


- Vamos.


Continua nos Alojamentos.


Modi = Ahroun
Forseti = Philodox

Apaxi acena com a cabeça e entende bem a ordem, e se retira.

- Saudações, garous.

O índio caminha para as montanhas.

A Cria de Fenris chega a sorrir com a resposta da Fúria Negra, pronta para responde-la e continuar a discurssão já que as fêmeas das Fúrias Negras eram tão dadas ao histerismo como haviam lhe dito, mas a Galliard dos Senhores das Sombras intervêm antes que elas continuassem... Talvez fosse melhor assim, por hora, mas sabia que assim como ela a outra não se esqueceria daquele momento.... haveria a hora de voltarem naquele assunto e de preferencia sem intervenções.


Ainda absolutamente calma, ela apenas diz:

- Não se preocupem...por ser muitas coisas, mas a principal delas é uma guerreira de Gaia. Irei cumprir com meu papel conforme Gaia e Fenris deseja.

E dizendo isso, ela se afasta, aproximando-se do Cria de Fenris com a marca da mão no rosto, já convicta de que ele deveria ser um dos membros de sua tribo que não honravam o sangue que corria em suas veias. Havia muito o que fazer e ela segue com o Ahroun para o caminho designado.

"-Prazer Júbilo-das-Górgonas! Sou Iara Pitangi, Anãmiri, cliath Galliard dos Uktenas. Estou a procura de um local no qual eu possa aprender e encontrar uma futura matilha. Vim em busca disso aqui no caern."

"-Agradeço. Quero mesmo me informar sobre as coisas que acontecem e principalmente sobre as regras e diretrizes daqui. Espero aprender e ajudar a minha futura matilha."

*Espero que sejam receptivos e não cabeças fechadas.*

Magdalena acabara de chegar ao Caern e foi recebida por duas Fúrias, mulheres fortes que a acolhiam como irmã. Não estava mais entre os machos escrotos que insistiam em tentar decifrar suas atitudes como convites e levavam uma coça a cada vez que forçavam uma intimidade que nunca existiu.
Ali sua força não seria subestimada. Iria conhecer novos companheiros, uma matilha para lutar lado a lado.
Queria falar tantas coisas, mas palavras nunca foram muito seu forte. Sentia e mostrava muito mais do que suas frases conseguiam expressar... Sendo assim, não falaria muito mais de si que o necessário. Sabia que seria provada em tempo oportuno.
Passou o olhar por Ira-de-Ártemis. Sorriu em agradecimento, mas nada disse.
Volta seu olhar em direção Júbilo-das-Górgonas, retribui sua simpatia com um sorriso e um aceno suave de cabeça. A ela se apresenta:

"Obrigada, irmã. Sou Valkyria Negra, nascida entre os humanos e conhecida por estes como Magdalena, Theurge, Cliath dos Crias de Fenris; Que eu possa aprender com vocês e contribuir para o fortalecer do Caern e de minha futura Matilha."

Estava de fato feliz por ter até aquele presente momento sido acolhida ali, tanto tempo passando só ela e sua mãe que ter outras pessoas ao redor era estranho, ao menos tempo até acolhedor, a única coisa que lhe deixava um pouco incomodada era o fato de todos ali usarem a forma humana, particularmente ela detestava essa forma e só usava quando realmente era necessário.

Não mudou de forma quando era apresentada aquela que estava no comando, havia aprendido com sua mãe que não era necessário estar na forma humana quando estivesse entre os seus. Fazia uma breve reverencia com a cabeça e logo voltava a olhar para a Júbilo-das-Górgonas.

- Grata fico por ter sido recebida por vocês irmãs. Sou Caçadora Lunar, Justiceira de Atena disse que meu nome entre os humanos é Romina. Sou uma Fúria Negra assim como minha mentora. Espero ajudar no que for preciso e aprender com vocês.

Ela claramente estava sendo grata por esta ali e realmente tinha o interesse de aprender tudo que poderia, sua mentora tinha lhe ajudado muito, mas um dos principais ensinamentos era que mesmo que um lobo fosse solitário ele ainda tinha que estar em uma matilha, era ia muito mais além do que simplesmente querer estar com pessoas novas era questão de sobrevivência e segurança.

________________________________
Romina
Caçadora Lunar
Fúria Negra
Ragabash
Cliath

Estar em matilha era algo novo, sempre foi muito solitária, mesmo que sua mãe lhe ajudasse, mas era algo que está disposta e até animada para vivenciar. Concordava com um leve movimento com a cabeça e logo quando sua irmã terminava de falar seguia para os alojamentos.

Acompanhando o grupo até a clareira e vendo a movimentação do local, mas a minha atenção acaba sendo focada na conversa dos postos mais altos.

*Formar um matilha! Creio que vai demorar para que eu conheça os membros da Matilha Sangue Forte de Luna.*

Viro para o grupo de mulheres e falo:

"-Para aquelas que não ouviram a minha apresentação sou Iara Pitangi, chamada de Anãmiri pela comunidade, cliath, Galliard da tribo dos Uktenas.  Então, alguma deseja ser a alfa, já teve alguma experiência? Estava pensando aqui qual espírito poderíamos fazer um pacto, são só indicações, não estou me oferecendo a ser líder sem escuta-las . Pensei em algum que possa servir Jaci, ela representa a Lua, a noite, a magia; ou que sirva Iansã, essa tem poderes sobre vento, tempestade, sobre alma dos falecidos. "

Espero a resposta, vendo como irão reagir ao fato das opções que dei sobre o totem da matilha temporária.

Nos preparar para tudo? Não cheguei até aqui para morrer!

Dione ouve a breve apresentação de Añamiri, ouve suas ideias sobre um possível totem e se vira para a Cria que não caiu e fala:

"- Valkirya Negra, você é aquela que melhor fala com os espíritos, não? Pode nos orientar? Afinal, se o inimigo que se manifesta agora vem usado de... artimanhas, que acha de um totem de Astúcia?"

Se vira para Añamiri e fala:

"- Irmã, nada contra mas a noite não tem feito diferença, e sobre nossos mortos, só nos resta honra-los e realizar os ritos devidos.

Olha para os outros e segue seu discurso:

"- Penso em algo que nos permita ver o que se esconde."

Ela dá uma risada de canto de boca e fala, olhando maliciosamente para sua nova matilha:

"- Que tal a Raposa, ou mesmo o Cuco? Passarmos despercebidos seria no mínimo interessante, o que acham?"

"-Bom, quando você falou que a noite não fazer a diferença, dar a opção de se camuflar no escuro, Jaci poderia ajudar já que ela conhece sobre o sobrenatural e a noite, Iansã é a senhora dos ventos, desde aquele silencioso, como o violento. Podendo ser útil nos momentos de furtividade e batalha quando necessário."

*Sussurros-de-Sekmet parece que não viu além do que eu falei. Cuco! Não! Raposa, até tudo bem.*

"-Mais opções?"

Fico olhando para o grupo esperando as respostas.

Magdalena escuta as irmãs e pensa um pouco a respeito. Não costuma ser de muitas palavras, mas tenta responder da forma mais objetiva possível a suas novas irmãs:

"Jaci é um totem de Sabedoria e Iansã é uma boa escolha, mas por nem todos conhecerem não facilita a afinidade com estes espíritos. Entendo a preferência pelo Cuco ou Raposa, mas estamos em tempos de Guerra e em tempos de guerra um totem de guerra é o que precisamos. Para proteger o Caern enquanto nossas matilhas não chegam, um totem de Guerra nos ajudará a trilhar o melhor caminho. O Lobo Fenris é minha primeira escolha e por mim, será o espirito que nos unirá em Matilha."

Dá um passo adiante em direção a Aedo-Campeão e Júbilo-das-Górgonas:

"Neste momento teremos que correr juntas temporariamente. Realizar um ritual do Sangue da Matilha seria bom antes. Algum Philidox correrá conosco ou pode realizar este ritual, irmã?" - Pergunta olhando para Júbilo-das-Górgonas.

Escutava o que suas irmãs falavam, mas não conhecia muito sobre os espíritos dali, e nunca tinha feito parte de uma matilha antes.

- Não penso muito em seu líder, mas podemos ver outra forma de escolher a liderança e os demais cargos.

Ainda sentada em forma lupina dava sua opinião para suas irmãs.

- Gosto do espírito da raposa passar despercebido e algo que eu prezo muito.

Sempre gostou de ser silenciosa e o mais invisível possível até para caçar.

Enquanto escutava a resposta da Galliard algo de incrível força e poder se manifestou na fogueira central do Caern. O Totem da Seita se levanta em um uivo aos céus, e de lá, a Lua Crescente foi inundada pela presença da magnífica Fênix. Aquele era um sinal. Tinha que ser! Uma onda de esperança invade seu coração e seu espírito de luta se atiça:

*Não importa o que iremos enfrentar, eu vencerei todos. Derrotaremos todos, Okan! NÓS VENCEREMOS!* Este último pensamento ruge tão alto em seu coração que o uivo sai sem pensar.

Magdalena uiva a plenos pulmões. E seu uivo reverbera junto com garous de todos os postos presentes ali.

À luz do clarão deixado pela Fênix olha para as companheiras que correrão com ela e fala com o coração pronto para a batalha.

"O que me dizem, irmãs? " e abre um grande sorriso. Estava pronta para a batalha e esperava que suas novas irmãs também estivessem.

Iara escuta cada opinião, analisando as garous ali. Ela sabe que fazer uma matilha assim vai força-las a ignorar ainda mais suas diferenças para um bem maior, ou seja, um trabalho árduo que será preciso.

Enquanto escutava Júbilo-das-Górgonas, Iara se ver maravilhada no instante seguinte pela aparição dos totens. A energia vinda deles mexe com ela, um uivo brota na sua garganta se unindo aos demais da clareira.

“- Caçadora Lunar não deseja a liderança. Não me sinto preparada para a liderança, então fica entre vocês irmãs, Sussurros-de-Sekhmet e Valkryia Negra. Creio que o totem que devemos buscar será a Raposa, pela maioria escolhida.”

*Que droga! Estou parecendo uma philodox mediando essa decisão. Quero ajudar logo e contar essa história mais tarde.*

Valkyra Negra está certa, a batalha nos chama, irmãs! VAMOS!

Fala Dione depois de uivar com todas a força de seus pulmões ante a presença da Fenix. Queira Gaia que as outra a sigam. A Raposa precisa ser encontrada.

Valkyria Negra, mostre-nos o caminho!