Clareira Central

Uma breve expressão de choque passa pela feição de Siggy, mas ela logo se controla. Não nomear alguém e tratar apenas como um número era de uma desumanização tão grande que a fez suspirar. A Galliard sabia que ainda olhava muito as coisas sob uma ótica humana e que talvez aquilo fizesse sentido se tivesse crescido entre lobos ou em um Caern, por isso isso tentava não julgar de forma precipitada. "Ou, quem sabe, sequer pensar nisso?"

Só esperava que o tratamento não fosse por serem Impuros, afinal, a culpa não era deles, mas de seus pais. "E culpa, também, é uma questão tão complicada..."

-"Certo, Quatro... Posso, só entre nós, te chamar só de Quê?" - Fala de forma suave, e espera a resposta, antes de continuar. -"E me desculpe, não quero atrapalhar vocês. Mas ainda não conheço muita gente aqui e já que já estamos juntos, vamos conversar um pouco? Depois eu te ajudo com o que precisar fazer, que tal?" - Dessa vez, sem esperar por resposta, emenda. -"Os que foram com o Uktena, por que os chama de estranhos, pequeno?"

Siggy havia continuado a trabalhar enquanto falava, mas começava a se deslocar mais para perto dos filhotes e longe dos Fenris. Afinal, notara que o comportamento deles não havia sido bem recebido, e mais importante, o Filhote falava de ainda mais uma peculiaridade daquele lugar.

O Ahroun ainda recolhia corpos quando escuta o comentário da Senhora das Sombras. Kiba a olha por cima do ombro sem entender o porquê ela havia se dado o trabalho de dirigir a palavra a ele. O Roedor dá um riso sarcástico e diz:
 
- Verdade.... Vai que tu aparece por lá.... Mas se tá precisando de um abraço é só falar, precisa ficar tentando chamar minha atenção não...

Victor sorri de forma amigável para Samantha e responde:

'-Deve ser uma reunião interessante pra dizer o mínimo, mas ninguém me falou nada não.' - Fala de forma simpática.

'- Mas me parece uma boa idéia esperar até o fim dela para decidir como devemos prosseguir.

* Inclusive acho que farei o mesmo *

'- Obrigado pelo seu tempo, Samantha. Vou apresentar Gabriel a um colega e depois devo me reunir com minha matilha. Qualquer coisa é só chamar.' - E dito isso o Philodox se despede da Senhor das Sombras e busca Sagittarius pela clareira.

Aaron mais uma vez não entende o que lhe é dito. Aparentemente Pantaneiro falou com ele na mesma língua que o Senhor das Sombras falara antes. Talvez fosse de bom tom aprender o idioma local o mais rápido possível, já que todos ali pareciam dar preferência a ele na hora de conversar.
Abaixando a cabeça em sinal de respeito, apenas repetiu aquilo que já havia dito antes para o Alfa do Caern.

“Perdão. Não entendo.”

Voz-dos-Espíritos decide que, para uma melhor estadia em seu novo Caern e melhor convivência com seus companheiros de Matilha, aprenderá o idioma local o mais rápido que puder. Assim que possível, pedirá a alguém que lhe ensine a falar essa língua falada no Brasil.

Spybot (Hominídeo) - Cólera de Balder

Após a pergunta do Fenris, o Andarilho dá mais uma golada em seu Hidromel e diz:

-"Durante essa caçada aí ele nos atacou, Spyware foi lançado pra longe depois de ser atingido por um raio. Eu acertei a perna dele com um tiro e tirei ele do combate, ele disse que ia me matar, eu chamei um Theurge e saí de perto e segui pra procurar Spyware, depois que ele foi curado foi atrás de mim. Foi aí que começamos o nosso combate de vida ou morte."

Faz uma pausa e bebe novamente o hidromel, então completa:

-"E aí eu o venci com uma mordida, não usando nada da Weaver, foi um combate entre lobos."

O Cria de Fenris ouviu novamente o Fianna falar naquele idioma incompreensível para ele e se sentiu frustrado. Após alguns instantes, viu um Garou de sua própria tribo se aproximar em forma de Crinos. A linhagem daquele Garou era tão pura que fazia com que Aaron se sentisse um cachorro vira latas. Em tão pouco tempo havia visto mais raças puras do que em toda a sua vida no Yukon.
Quando terminaram de conversar, notou que o Crinos o olhava em tom de inquisição. Percebeu também que suas feições se contorceram em um desgosto irritado.

“Sou Aaron Voz-dos-Espíritos, Cliath Godi lupino dos Crias de Fenris, Caern Yukon. Garras-do-Trovão me mandou aqui.”

O jovem lupino se sentia desgastado da viagem e frustrado com os problemas de comunicação. Tanto que mal pôde suprimir um suspiro de desânimo por ter de se repetir mais uma vez. Definitivamente aprenderia aquele idioma o mais rápido possível.

Sem muita delonga foi direto ao ponto, limitando-se a seguir as ordens do seu alfa. Poderia passar um brífingue completo da situação mas não o faria. Já tinha visto por demais naquela noite os resultados trágicos que a proatividade trazia naquela Seita.

‘- Sou Pórunn, o Ira-Desoladora-do-Grande-Fenris. Modi Cliath dos Crias de Fenris. Este é Yorick McAllister, o Pantaneiro. Modi Cliath Fianna da Irmandade de Herne e Alpha da matilha Fortaleza de Gaia.’

Em seguida olhou para Pantaneiro, que acompanhava todo o dialogo conversado na linguagem garou.

Forma atual: Lupino 

O Lobo olha para o seu irmão de matilha e troca olhares com o seu Beta. Estava preocupado com a situação e precisava cuidar do seu irmão de matilha que já não estava lá tão bem. O lobo respira fundo e lança um olhar contrariado ao Andarilho do Asfalto e depois de pensar alguns segundos, fala:

"- Chame todos. Vamos destruir a Mulher de Branco agora e depois das informações que conseguirmos durante o dia traçaremos um plano para atacar a favela e recuperar o que foi roubado."

O Lobo troca olhares com o Beta e já começa a pensar como dividiria a matilha para fazer tudo.

Skullhead escuta o Alfa e concorda com a cabeça. Deveria sua vida eternamente ao lobo... ao menos daria a entrada em prata.

Ele olha para a Clareira e vê todos seus irmãos por ali. Ele segue primeiro na direção-geral Victor e o novato, que estavam andando sem ninguém e os aborda:

‘- Galera... mudança de planos... O Alfa tá convocando todo mundo ali... a gente vai atrás da Mulher de Branco agora. -‘ e se lembrando que o Filho de Gaia não devia tá entendendo, emenda: ‘- Explica pra ele o BO, Victor, por favor... rapidão...’

Ele faz um pro Philodox, mas não espera muito tempo, seguindo logo até o Ian. Ele falava com Estrela-da-Manhã. Ele cumprimenta a Galliard com um menear de cabeça, falando logo:

‘- Desculpe interromper o papo, Estrela-da-Manhã, mas Sussurros Solitários, nosso Alfa está nos convocando e eu vim chamar o meu irmão de matilha.’

Ele olha para o Fianna e diz:

‘- Eles tão ali no mesmo canto, cara... eu vou chamar o Ragabash.’

E dizendo isso, ele se despede da ex líder de Seita, deixando que o Ahroun seguisse sozinho até o grupo enquanto ele ia atrás do lua nova, que conversava com Guy. Ele se deixa ser percebido pela dupla, sorri para eles e fala com o Alfa da Renascidos pelos Fogo:

‘- Boa noite, boa noite... Garras-do-Falcão-Noturno, acredito que não fomos apresentados ainda; sou Camilo Duarte, Skullhead, Hominideo, Cliath Theurge dos Andarilhos do Asfalto. Eu vou precisar levar o meu irmão, Sombra-da-Coruja; nosso Alfa, Sussurros Solitários, convoca a todos nós.’

Ele espera a reação de ambos para seguir com o mesmo até o Alfa. Estava visivelmente afobado.

Forma Atual: Crinos

Percebe a troca de farpas entre o Beta e o novo integrante da matilha, apesar de um tentar ser mais carismático que o outro. Teria que cortar esse tipo de tratamento logo no começo antes que se tornasse algo mais crítico e ficasse incontrolável. Suspira fundo enquanto os membros da Sangue Forte de Luna seguem às Grutas e Cavernas e quando o último se vai, ela olha mais uma vez na direção da Clareira Central e vislumbra todos aqueles vermes destroçados por todo lado. Estava com certa pena do trabalho de limpeza que a Fortaleza de Gaia teria que realizar.

Pega o estandarte fetiche e por fim, segue seu caminho para a reunião. Esperava que Anda com Espíritos levasse o tambor fetiche.

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OFF: Segue nas Grutas e Cavernas

* Claro que nós vamos caçar a mulher de branco depois de matar um verme gigante... porquê não, não é mesmo. *

A expressão de Victor para Skullhead era impassível. Naquela altura, depois de todos os acontecimentos, o Philodox já estava anestesiado. Ele da um riso de sarcasmo conformado e balança a cabeça positivamente para o Andarilho enquanto esse vai partindo na direção dos outros irmãos de matilha.

O Filho de Gaia, que havia caído de para-quedas em tudo aquilo, lhe questiona e o Senhor das Sombras responde despretensiosamente enquanto já começa a caminhar na direção de Sussurros-Solitarios.

'-Um espectro de vingança conjurado por uma fúria negra corrompida e que deixa uma mácula profunda da wyrm toda vez que tira uma vida. Temos que destruir o espectro e queimar o corpo físico para que essa criatura seja destruída de vez.'

Victor sorri para o Filho de Gaia e finaliza:

'-Vamos lá. Sussurros dará as diretrizes.'

* O porquê dessa mudança de planos eu não sei, mas conhecendo essa cidade e a sorte da nossa matilha, é seguro assumir que alguma merda aconteceu... teremos que ser rápidos.*

Chegando ao lado do lobo, Sentinela das Sombras diz:

'- Estamos a postos. Teremos que ser rápidos. Amanhecerá em breve.'

O Garou olha em direção aos membros de sua futura matilha. A princípio,  além do aspecto físico deles não pode concluir muito naquela distância. 

Ele retorna o olhar para o Alfa. Realmente ele esbanjava liderança. 

- Acredito que descobrir um galpao...onde...-ele mede suas palavras - seres não comuns frequentam. Não sei ao.certo.... O que garanto é que são seres da Wyrm. O Umbra do lugar estava repleto de espíritos bizarros.

O Jovem toma fôlego:

- Mas acredito que isso possa ser um trabalho para mim e meus novos companheiros...

Ele sinaliza ter terminado o assunto.

Mudança de forma: Glabro - Crinos

Aaron ouve atentamente às instruções passadas por Pórunn. Então aquilo era resultado de um ataque da Wyrm, rechaçado pelos membros do Caern. Se podiam fazer aquilo com um ThunderWyrm, então seriam de grande ajuda para caso Passo-Ligeiro aparecesse por ali.
Recebendo tarefas a cumprir, ele deixa um pouco de sua apatia de lado e passa a se sentir, mesmo que de maneira mínima, um pouco mais “em casa”.

“Ajudarei com os corpos. Aprenderei portu... guês...? (faz uma expressão de dúvida) rápido.”

Diz enquanto posta o punho fechado sobre o peito e faz um aceno de cabeça para os dois Garous à sua frente.
Enquanto caminha em direção aos demais membros apontados pelo Fenris, encontra um lugar seguro para deixar suas roupas e assume a forma de Crinos, para poder dar conta do peso a ser carregado de forma mais satisfatória.
Pelo curto caminho que tem a seguir, Voz-dos-Espíritos sente mais uma vez aquela pontada de inferioridade de antes. Ambos os Garou são de raça pura, assim como todos os outros que conheceu desde que chegara ao Caern, cinco minutos atrás. Balança a cabeça e desfaz os pensamentos de inferioridade. Mesmo que não fosse um raça pura, era um Fenris, escolhido pelo próprio Lobo Fenrir para carregar seu sangue nas veias, e se orgulhava disso. Estava, sim, abalado pelos acontecimentos recentes, mas tinha de ser forte e superá-los. Era para isso que estava ali, não para se esconder com o rabo entre as pernas.
Ao voltar sua atenção de volta para o que fazia em vez de para seus pensamentos, percebe que está ao lado daquela a quem Pórunn chamara de Siggy e de um filhote.