Clareira Central

Forma atual: Lupino 

O Uktena fareja o roedor de ossos extendendo os seus sentidos místicos para saber se havia alguma força externa envolvida ali. A energia sentida é algo desconhecido para o Lupino, mas pelo menos é possível descartar os inimigos mais óbvios e fica claro que alguém mandou uma mensagem para o galliard.

O Lobo então fala: 

“- Desconheço esse tipo de magia, mas alguém lhe mandou uma mensagem. Não foram magos, garous, a wyrm ou vampiros... conte exatamente a visão.”

Tão logo acaba os testes de liderança, Bjorn chega na clareira central para a reunião de augúrio.

Ian olha preocupado para o Alfa.

* Não é mago, garou, wyrm ou vampiro....

O cerco parecia estar se fechando para a única coisa que parecia sobrar. Por mais que os temesse, o Fianna torcia para que se tratasse de fantasmas, já que a outra possibilidade era muito, mas muito mais assustadora.

* Será que a Matilha vai ser tragada pra esse mar de merda? *

Ele fala mais uma vez para o Roedor que tentava se recompor em tempo que parecia durar uma eternidade:

" - Desenha esse símbolo. Qualquer traço, qualquer coisa que você se lembra já ajuda. "

Ian questiona mais uma vez o que era dito e o Galliard pedia objetividade. Quase que 100%, os olhos do Roedor captam os olhos do Presas de Prata, mas antes que ele pudesse respondê-lo o Alfa usa sua maracutaia pra tirar suas próprias conclusões.

*Objetividade, mané? Invadiram a porra da minha cabeça, né mamão com açúcar assim não...*

As palavras do Uktena, entretanto, demonstravam alguma importância. O que ele havia recebido era uma mensagem. O Galliard, então, já melhor do impacto, consegue se expressar melhor:

'- Eu estava aqui e, de repente, tava no meio de um deserto. Tava quente pra caralho e era difícil de respirar; com certeza não era o Rio de Janeiro... umeno eu nunca ouvi falar de um lugar assim por aqui. Eu tava segurando uma caixa com um símbolo e a mesma exalava jasmin...'

Enquanto falava, ele fazia o símbolo sobre o solo da clareira. Símbolo que antes havia presenciado de maneira inédita em sua visão (o mesmo da postagem do Zéro).

'-... Eu abri a caixa e lá estava a cabeça do Fianna. Ela havia sido arrancada... E aí eu voltei para cá...'

 Ele olha mais uma vez o símbolo, olha para Sussurros-Solitários, olha para Ian. Se aquilo era uma mensagem, quem poderia tê-la mandado?

Dione ouve um outro galliard falando e depois ouve a voz do filho do Rato, enquanto ele narrava sobre uma visão.

*Num deserto? Um filho do Rato? Faz-me rir... Droga, cara, sai do meu caminho!*

Ela passa as mãos no rosto num gesto cansado, observa o desenho que Papo-Reto desenhou no chão.

*Uma cabeça arrancada numa caixa? Que lindo, só falta dizer que foi obra minha...* pensa revirando os olhos ao ouvir o que ele estava falando.

Ela ainda ouve um Presa de Prata falando, e fica um pouco confusa ao ver Sussurros-Solitários no local da reunião de outro augúrio.

*Só falta o Victor aparecer aqui, para esta noite fechar com chave de ouro!!* pensa enquanto vai seguindo a sombra de Añamiri.

Forma atual: Lupino

O Lobo escuta as palavras dos dois galliards e do Fianna enquanto fita o glifo com atenção.  Para o Theurge (Ocultismo 7) era óbvio que o Glifo significava "Olhos da Tempestade", o nome da matilha abençoada pelo elefante. 

*Quem fez isso? Estaria isso ligado as visões de futuro pela ruína do reino do tempo?*

O alfa então fala:

"- Esse glifo representa Olhos da Tempestade. É o Glifo da matilha. Precisamos entender depois o que tudo isso significa e quem criou esse glifo... Mas agora vamos, não podemos perder a reunião de augúrios, vamos conversar mais na reunião de matilha em seguida dessa reunião de agora."

O Lobo então espera para saber se alguém tem algo a falar antes de seguirem para a reunião. O Glifo não saía da mente do Uktena que se via intrigado por mais um mistério.

Ian então faz para a toda matilha:

" - SHIUUUU QUIETO TODO MUNDO! "

Ele se vira e dá um olhar profundo e sério para a Peregrina ali perto. Seus olhos não desviavam um segundo sequer dos dela e sua postura corporal muda um pouco tensionando os músculos para a qualquer momento ter impulso para saltar no pescoço de alguém de fora da matilha se intrometendo nos seus assuntos.

* Já tô dando muitos sinais de fraqueza. Agora com outras matilhas sabendo de visões da minha cabeça numa caixa vai fuder mais ainda a minha reputação.

Após olhar fixamente para Dione, o Fianna pergunta com uma voz séria:

" - Perdeu o cu na minha cara ou só veio procurar uma rola? "

OFF: 4 sucessos em intimidação, se quiser resistir Dione precisa de 4 sucesso no teste de fdv.

Forma atual - Glabro

As revelações do Roedor eram, no mínimo, preocupantes ao Peregrino, uma vez que, ele sabia de seu profetizado destino a pisar novamente nas areias do deserto, e, sabia que Ian seria seu maior aliado no processo...

*O glifo da olhos da tempestade...*

... um momento de estranha e rara inspiração começa a brotar no peito de Hadrian, mas...

*EU... NÃO... ACREDITO...*

... entre as treze tribos, os Peregrinos eram conhecidos como sábios, mas, aquela mesma que a poucos minutos fora incapaz de admitir os próprios abomináveis erros em frente à TODA a matilha, pensava, agora, que podia, em meio a enorme clareira central, aproximar-se de uma matilha para escutar os segredos desta? E, a pequena vadia ainda pensava, em sua vasta ignorância, que seria capaz de dissimular a ação?

Um Ragabash com 1/8 da capacidade de Hadrian seria capaz de perceber aquela merda, mas Hadrian sempre estava errado...

*Bem, tecnicamente ele é menos que 1/10...*

Ossos-de-Carvalho, percebendo aquela ridícula birra infantil de uma criança, toma uma atitude, o que evita que o Peregrino tomasse uma atitude mais... definitiva ali... ele esperaria... pela resposta da pequena semovente que se dizia ser filha da coruja, e, pelo momento de mostrar à ela o que significava dissimulação e vingança...

Hadrian sorria.

*Quando um Fianna não está fazendo bebidas, não está fazendo nada que preste....*

Dione ouve a provocação do Fianna, dá um sorriso de canto de boca, e suspira rapidamente.

"- Não está atrasadinho pra reunião de augúrio, senhor? Meu alfa foi para outro lado." Dione responde apontando para o lado que viu Montanha-de-Skadi seguir, e com os outros galliards de sua matilha para onde parece ser o local da reunião. *Será que ele nota a boa notícia? Moxannas...*

Apenas olha para Papo-Reto e segue.

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OFF
5 sucessos no teste de Força de Vontade para não ser intimidada.

Moxannas = Maricas

Forma atual: Lupino 

A matilha envolta em meio a intrigas e confusões estava absorta no mistério da visão do roedor de ossos. 

O Alfa da Olhos da Tempestade fica se perguntando sobre o significado daquilo tudo quando é interrompido pela fala sem sentido do Fianna e ao erguer os olhos percebe a Peregrina Silenciosa que havia tentado matar Papo-Reto aparentemente espionando a matilha. 

O Lobo então rosna para ela: 

“- Mais uma vez hoje eu sou obrigado a dividir sabedoria com você Sussurros-de-Sekmeth. O conselho é simples: Não se meta nos assuntos da minha matilha. Cuide da sua vida.”

*Macaca burra. Mas ela vai aprender o valor de um segredo da maneira Uktena.*

O Lobo então se vira pra matilha e fala: 

“- Agora vamos para a reunião. Depois tratamos desse assunto longe de curiosos.” 

O Lobo esperaria até o último sair para ir para sua reunião. Queria ter certeza que ninguém faria nenhuma besteira.

Iara percebe que a hostilidade da matilha que já se mantinha ali na clareira é direcionada para Dione.  O Fianna e Uktena são farpas para a sua irmã de matilha, ainda ressentimentos por Dione ter quase arrancado à cabeça do Roedor de Ossos. Normal defender o irmão de matilha, mas Iara queria entender se eles queriam privacidade, então porque estavam fazendo uma reunião ali.

Iara pensa em falar algo para quebrar aquele clima, mas Júbilo-das-Górgonas chega e já põem fim para aquela contenda. Então Anãmiri só decidi chamar a irmã de matilha pro lado.

“Sussurros-de-Sekhmet, vem! A Reunião vai começar.”

Ian olha por um momento para a Peregrina. Depois olha para Papo-Reto em seguida olha para Hadrian, cada um dos dois tinha uma parte ali. Seu semblante então muda para mais ameno e ele fala em um tom natural sem se incomodar com quem ouvisse:

" - Puta-que-pariu, to atrasado mesmo! A Reloginho-de-Gaia me avisou, melhor eu correr!"

Antes de sair e enquanto a Matilha se movia, o Fianna segura o braço do Roedor com uma mão e de Hadrian com a outra e sussurra para os dois:

" - Garantam que essa imbecil não dê com a língua dos dentes, pelo menos até o Alfa decidir alguma coisa. Era minha cabeça que tava lá, não a de vocês."

Então sai correndo em direção à sua reunião.

OFF: Continua em Montanhas do Caern de Guerra.

Forma Atual - Glabro

*Ela não cansa de chafurdar, chamá-la de Rata seria um elogio, é uma porca..*

Dando de ombros, Hadrian parte em direção às grutas, ele tinha um plano em sua mente.

OFF: Continua nas grutas do Caern.

Forma Atual: Glabro
Interações: -X-

A Galliard chega na Clareira Central e observa o ambiente onde iria acontecer a reunião. Se acomoda em um pedaço de tronco que utilizavam como banco e aguarda.

Forma atual: Lupino 

Em silêncio o Lobo observa a matilha seguindo seu caminho e quando todos se vão ele segue junto à sua irmã de augúrio para a reunião de Theurges.

Off: Continua em Clareira Central do Caern de Cura

Entre as lamúrias do Fianna, o Alfa fala nao ser mago, garou, wyrm ou vampiro a entrar na cabeça do Galliard.
Magdalena volta a sua forma racial.

*Caralho, manda logo a real. Qual a Porra do símbolo? Quem quer a cabeça do cara?*

A Theurge então olha para o símbolo desenhado.

*Tempestade... Mas Alef tem razão. Há um olho ali. Um glifo da Olhos da Tempestade? Como? Quem faria isso...?*

Ainda intrigada, escuta o Sussurros Solitários  confirmar a conclusão em voz alta para a matilha. Seu raciocínio é interrompido por Ian, e ao seguir com o olhar o motivo, fica incrédula.

*O que raios essa maldita vaca quer aqui? Uma surra?*

De punhos cerrados solta um suspiro que sai quase como um rosnado. O Uktena toma a frente e em seguida, Júbilo das Górgonas chama os Galliards.

*Merda.*

A medida que todos vão indo, Valkyria Negra os observa se afastar. Alef toma o cuidado de apagar o desenho e a Fenris sem mais tempo a perder, assume a forma Lupino para correr mais rápido para a reunião dos Theurges.

*Tua sorte não vai te proteger pra sempre...*

Off: Continua em Clareira Central do Caern de Cura.

O filho falcão era o primeiro a teorizar sobre o que parecia ser um glifo, mas o conhecimento raso do oculto o fazia entender aquilo como um enfileirado de linhas feitas com garras. Ainda bem que eles tinham um Theurge competente.

O Alfa logo desvenda o mistério. Era um glifo para Olhos da Tempestade. Diogo começava a pensar como o suposto inimigo que arrancaria a cabeça do barba ruiva teria conhecimento suficiente para utilizar dos glifos dos lobisomens... ele só começa às suas reflexões, pois Ian dá um grito ao vento.

*Porra!*

Não era ao vento, era um grito direcionado. Era Dione. Mais uma vez.

* Que que essa rapariga tá querendo agora?!?*

Todo mundo olhava atento para a lua Gibosa diante da pergunta desaforada do filho do Gamo. A mesma não se intimida, respondendo-o e lançando um olhar para o filho do Rato. Diogo arqueia a sobrancelha e retribui a olhada torta. Nesse instante, Sussurros toma a palavra e aconselha a Peregrina Curiosa. A coisa parecia que ia feder pra tudo que é lado, mas a tensão é quebrada com o chamado de Júbilo-das-Górgonas. A reunião dos Galliard seria ali e um grupo já se amontoava mais ao centro da clareira.

Alef, que havia apagado o símbolo, da uma tirada com o nome Garou do Roedor, lhe arrancando um sorriso:

‘- Verdade, mano... eu preciso voltar a fazer jus ao nome! Ahaha’

Com todos se encaminhando, Diogo da dois tapinhas nas costas de Alef, seguindo com o mesmo para o local da clareira onde os outros dançarinos da lua se reuniam. No caminho, ele sequer demonstra notar a presença da Filha da Coruja... os olhos do Roedor na verdade acompanham rapidamente a chegada de Jacob. Da última vez que havia o visto, ele tinha recebido um desafio pela liderança da Tribo.

*Aqui é merda sobre merda, mano... foda!*

Assim, ele se reúne aos outros, cumprimentando a todos com um menear de cabeça.

 Guardião-Ancestral obteve 12 sucessos na execução da canção. Não há como resistir à inspiração causada pela mesma. 

Antes da reunião começar, Júbilo-das-Górgonas sugere uma apresentação para inspirar a todos e Alef se voluntaria. O Roedor dá dois tapinhas nas costas do mesmo, sentando-se na meia lua para ver a apresentação do Presas de Prata.

Ele observa o filho do Falcão se munir de um violão e, sob um toco, efetuar uma das mais belas apresentações que ele já havia presenciado em vida. Porra! Aquele branquelo tinha uma voz do caralho e uma habilidade com os dedos invejável! Ele sabia o que fazia e isso era fato!

Até mesmo o Roedor, que de inglês só sabia o verbo tubi, conseguia compreender a essência daquela música. Mesmo não conseguindo traduzir uma palavra sequer, a interpretação de Alef lhe indicava que as coisas estavam realmente mudando! E como mudavam! A menos de 24h atrás, o moleque soteropolitano estava dentro de um ônibus caindo aos pedaços rumo a cidade maravilhosa.

Agora, ele tinha matilha, pessoas que já ousava até chamar de colegas e amigos. Era muito louco aquele sentimento de união que a relação totêmica fazia brotar em seu coração. Mesmo sem conhecê-los, o Roedor sentia que tinha um dever com eles.

Para além disso, ele estava prestes a se enveredar para uma missão insana para salvar alguém da morte! Se isso não simbolizasse mudança, ele não sabia mais o que poderia simbolizar!

Mexido com a apresentação, Diogo acompanha os aplausos da Fúria Negra e se ergue de seu lugar, acompanhando com o olhar o companheiro de matilha se deslocar até o seu lado. Com mais dois tapinhas nada costas, ele o cumprimenta:

‘- Mandou benzaço, mano... chega me arrepiei aqui... foi foda!’

E realmente havia sido.

Em um canto com a sua irmã de matilha, Iara vai percebendo a chegada de mais Galliards para a reunião. Muitos rostos ali ela nunca tinha visto e estava ansiosa pelas narrativas que seriam ditas por eles. Cada um com a sua voz sendo uma linha, construindo uma tapeçaria que iria ilustrar lados de uma trama maior, fazendo todos terem uma visão e compreensão do que tinha acontecido.

Júbilo-das-Górgonas convida que todos se sentem no chão em forma de meia-lua e pede alguém para inspirar o inicio daquela reunião. Quem se oferece é o Presa de Prata, Guardião-Ancestral, tocando e cantando uma balada que invade o coração da Uktena, fazendo-a no seu canto, embalar, seguindo o som do violão e voz daquele Galliard. Ela desejava dançar, mas ela sabia que aquele momento era dele e o respeitava.

Iara acompanha a salva de palmas puxada por Júbilo-das-Górgonas.  Agora iria começar a reunião.

*Agora ouvidos atentos para tudo que vai ser dito.*