As Ruas da Zona Oeste

Forma: Crinos

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Iara ainda se debatia, em Fúria, nos braços de Aleksandr, que a matinha presa de forma inescapável. O Presas não sabia por quanto tempo a galliard se manteria naquele estado, mas ele estaria lá para contê-la enquanto fosse necessário.

Evan finalmente se unira ao grupo. Presa-Soturna sentiu-se aliviado em ver que o ragabash estava inteiro, mas era bem verdade a aparição de Guilherme o deixaria mais reconfortado, dado o estrago que o combate que recém-terminara havia feito na matilha.

"Ele está demorando muito tempo. Esse desgraçado precisa estar vivo, precisa!" - pensou, tentando-se agarrar à esperança de que seu irmão de lua estava bem.

Como o corpo morto de Cristiano nos ombros, Evan se aproximou. Estava intacto, o arrombado, e aquilo era ótimo. 

'- Já vamos, sim, Shader. Deve ter no máximo mais uns dez lá dentro. Pegamos eles e vamos embora pela rota de fuga que você preparou.' - respondeu, fazendo um pouco de esforço, enquanto continha as mordidas enraivecidas da Uktena.

'- Sabe do Crypto-Virus? Ele já deveria ter voltado.'

De repente, entre os rosnados de Iara, o grupo ouviu um barulho de algo semelhante a um motor, provavelmente um helicóptero, vindo dos fundos da casa. Nesse ínterim, Romina havia desaparecido, o que fez o theurge olhar ao redor algumas vezes se perguntando se lupina anã lhe fugira às vistas.

'- Eu preciso curar vocês pra continuarmos, mas preciso terminar de lidar com isso aqui antes...' - disse, apontando com o queixo para a galliard frenética. '- Não sei se os sanguessugas vão esperar sentados que a gente se reestabeleça. Vocês tão ouvindo isso? Parece que os vermes estão se preparando pra fugir.'

'- Evan, eu preciso que você tenha algum meio de impedir esse negócio de sair daqui, ou retardar, pelo menos.' - Alek tinha um tom quase suplicante para o ragabash. '- Não sabemos o que tem depois dessas portas, mas não podemos recuar, não vamos recuar, em honra ao sacrifício deles.' - disse, com a voz pesada.

É com certa surpresa no olhar que olha Alek, segurando Iara que estava muito louca trabalhada na fúria, não só pela cena em si, mas por ter sido notado pelo theurge com tanta facilidade.
 Com expressão de pouca confiança olha a volta, pausando os olhos sobre V8 consigo, num espaço vazio denotando a falta da Romina, no Kalf caído no chão, e depois sobre o próprio presa de prata com a Iara. Mostrando que a matilha estava longe das boas condições para continuar ali e enfrentar mais dez. 

- Sério? Ok... Você que manda...

 Porém naquele momento, lhe passou a mente como era um tanto quanto conveniente a Alek ter morto o alfa e o antigo alfa da matilha, mas não iria pensar sobre aquilo no momento.
Quando ouve questionamento sobre Crypto-Virus, a expressão desmonta para algo amargo e dolorido.Mas a resposta que dá não é direta, porém explicativa.

- Teve uma explosão enorme, policiais gritando, não deu pra ver nada direito... E os comunicadores que ele nos deu e mantinha a conexão, estão sem sinal... Entendeu?

 Apesar de tudo apontar a morte do magricela, ele não queria falar da morte dele diretamente. Respira fundo, como quem se recompõe e continua ouvindo Alek e o barulho de motor que lembrava helicóptero ao lado de fora.  Eleva a sobrancelha parecendo inicialmente desconfiado e depois arregala os olhos surpreso tanto pela fala quanto tom de voz garou.

"Vai curar como? ... Oh shit! sou só um filhote!"

 Internamente contrariado, toma voz ali. Achava burrice e ego inflado ficar, mas não tinha opção de discutir e nem tempo.

- All right... Vou dar um jeito! Tentar pelo menos... - vai num canto e coloca sentado o corpo do V8, olhando para o Fianna ahroun - Aí ruivinho, cuida e protege todos, inclusive o relógio de outro aqui - aponta para o V8 que sempre andava com seu relógio caro.

Sai pela mesma porta que entrou, na intenção de dar a volta na casa, para acessa o quintal do outro lado, tentado ir o mais rápido que pode mas tentando ter cuidado e evitar ser visto tanto por transeuntes quanto pelas janelas a volta, indo meio abaixadinho usando a noite e possíveis plantas na lateral da casa para se disfarçar e chegar a borda do quintal e ver o que era aquele barulho na verdade. Se era mesmo um helicóptero e como estavam as coisas. E no caminho ia pensando no que poderia fazer. 
Só temia que fosse na verdade é reforços chegando.

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Off: teste de Furtividade: 7, 2, 8, 3, 1, 4

Forma: Hispo

Ainda em alerta e olhando para a Garou em fúria que parecia não ceder de forma alguma, Caçadora-Lunar, mesmo invisível, se mantinha ali vigiando o local, não iria deixar nem por um decreto sua irmã de matilha, uma mulher, sozinha com dois machos, nunca.

Escutava o barulho de seja lá o que fosse e isso a deixava em alerta e por um breve momento se virou para o lado do som tentando escutar mais, quando escutava Alek mandar Shader ir verificar. Agradecia por ter lembrado de ficar invisível, pois não seria nada agradável ter que discutir com Alek sobre ela sair dali e mesmo assim ela não ia ter muito o que ela pudesse fazer.

Em um local isolado, o Gigantesco índio atravessa para o plano físico e começa a procurar sua matilha.

'- Aí está você!' - diz Anitta, ao ver o Índio sair de um beco escuro.


Ela caminha apressada na direção dele e fala:


'- O que diabos aconteceu? Você sumiu!'

Forma Atual: Crinos

Em Crinos Iara se sentia suja por dentro e por fora! Tinha caído num frenesi. O gosto do sangue de Kalf tomava a sua boca, um gosto amargo, muito maior que a sua língua tinha provado. Virando o rosto para o lado via o corpo do Cria de Fenris caído, tomado em sangue. Seus olhos revelavam tristeza e se possível fracasso.

Sentia que alguém a mantinha contida, pelo cheiro e pêlos  percebia que era Alek, ela parou de se debater, seu corpo dolorido, exausto, a vez somente dar uns tapinhas no braço do Presa de Prata para que ele percebesse que o frenesi tinha passado. A Uktena tenta se virar para o lado, mas até isso parecia um esforço gigantesco para ser feito. Sentia as dores das balas que a tinha perfurado, sua mente pensou em fazer uma piada sem graça, mas nem se atreveu vendo o quão estupido seria .

Ofegante ela fala em poucas palavras.

“ Preciso de primeiros socorros...”

Foma: Crinos

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A Fúria de Iara finalmente amainara e, à medida que a Uktena ia recobrando a consciência, o Presas foi afrouxando a chave que a mantinha presa. Os tapinhas que o Presas recebeu no braço foram a senha para soltar a irmã de matilha de uma vez.

Aleksandr tinha uma decisão a tomar naquele momento, num espaço curto de tempo, já que mais sons pouco amigáveis chegavam até a matilha vindos de fora e do outro andar. Ele poderia seguir com o plano do Gremlin e neutralizar boa parte do poder de fogo dos sanguessugas, mas sua matilha estaria enfraquecida e gravemente ferida para lidar com um outro combate. Por outro lado, usar o tempo disponível para curá-los asseguraria uma sobrevida maior, mas os deixaria à mercê do que quer que os estivesse esperando atrás daquelas portas.

Presa-Soturna respirou fundo. Gaia era testemunha do quanto ele gostaria de levar a cabeça de todas aquelas crias da Wyrm para o caern, como uma prova indubitável do primeiro grande triunfo da matilha, sob seu comando. A Glória que realizar tal feito lhes conferiria seria inconstestável.

O theurge olhou para os corpos de Kalf e Cristiano, que jaziam lívidos no chão daquele salão, e o papel que ele precisava assumir naquele momento. Intimamente, já sabia a decisão certa à tomar.

"A matilha primeiro."

Diante do pedido de Iara, o beta apenas assentiu algumas vezes, em silêncio.

'- Ecos-da-Glória, eu preciso de cobertura aqui.' - disse, num tom sério.

Alek se abaixou e, com o sangue que vertia profusamente dos ferimentos que recebera, desenhou os glifos no chão. Entoando uma espécie de canto baixo, o lua crescente concentrou-se em alcançar o espírito do Unicórnio.

"Por favor, atenda o meu chamado." - pensou.





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OFF: Aleksandr conjurou o avatar do Unicórnio (2 sucessos na conjuração, 3 na harmonização).

'E eu sei lá que porra foi essa. Do nada eu fui pro mundo fantasma.' - comenta o índio ainda sem entender.

'- Cadê o resto dos branco?'

Forma: Hispo

Ver sua irmã de matilha voltar ao estado normal lhe dava um alívio profundo, lhe tirava uma das preocupações das costas, mas nem tudo era um mar de rosas escutava barulhos nada amigáveis e por um momento pensava no que diabos eles tinham ido fazer ali, talvez morrer?!

*Lembrar de começar a contestar as decisões idiotas desses machos. *

Decidindo por se aproximar de Iara para proteger a mulher da matilha, mesmo ferida a pequena Fúria ficava próximo a Iara e Alek, mas sempre atenta aos barulhos que vinham na direção deles. Foi por fim que viu o presa de prata fazer uns desenhos estranhos e passou a prestar um pouco de atenção ao que ele fazia, mas logo voltava sua atenção para Iara e para onde escutava os barulhos

Sem falar nada, o índio apenas acena com a cabeça e segue com a Filha de Gaia. Voltar para o caern havia sido a única ideia a agradar o índio até ali.

No carro, a dupla segue até o Caern.

 Cena segue em Entrada Oeste.

Única coisa que conseguia pensar era aquele definitivamente não era seu dia, desde o começo, o que era para ser uma simples ida ao DETRAN virou um perseguição com explosões enormes e sequência de decepções e mortes. A frase do desenho do Jackie Chan: "Mau dia, Mau dia" ficava ecoando a sua cabeça.  
 E agora isso, enquanto tentava ver o podia fazer ali, com pessoas embarcando no helicóptero e uma linha com 10 homens alguns absurdamente armados fazendo a segurança. lhe ocorreu talvez tentar travar a porta do helicóptero, invadir o sistema de navegação da aeronave e criar algum problema ali para atrasar o voo pelo menos. 
 Mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, a janela ao seu lado explode com crianças fantasmas o entregando para os segurança. 

"Oh fucking shit!"

 Não tinha outra escolha ali a não ser correr e tentar usar a noite escura para mudar de posição e se esconder. Afinal, ficar ali era morrer sem chances de sucesso em parar o helicóptero, fora que ainda teria que ajudar os outros para sair dali. Mas correr de volta para casa era levar aqueles caras armados para matar o resto da matilha que já estava bem debilitada. 
 Tenta ali correr meio junto a lateral da parede inicialmente, abaixado e buscando se esconder um pouco, esperando que os homens em nome de poupar a mansão do chefe não atirassem com armas pesadas que tinham na sua direção logo de cara, e assim que ganhasse distância segura se esconder num outro ponto e talvez se tivesse sorte e tivesse vivo, depois poderia criar alguma distração para levar aqueles caras armados para outro local e não focar na matilha assim como ele mesmo. 
queima da sua fúria para se mover o mais rápido de pode para despistar o caras e as crianças malditas, e estar num outro ponto que não fosse ali onde já era foco.

"Ai Gaia, se eu morrer pelo menos poupa os outros..."

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OFF: 
Teste de Furtividade: 3, 4, 8, 8, 8, 10
Gasto de fúria para correr mais!

Forma: Crinos

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Do lado de fora, os ruídos inamistosos apenas aumentavam. Às vozes infantis zombeteiras que pareciam denunciar a presença de alguém, provavelmente de Evan, juntou-se um outro coro cantando uma litania da morte.

Tiros.

Aleksander abaixou o olhar levemente, sabendo do que aquilo se tratava, enquanto o Unicórnio surgia em meio à uma explosão de brilho colorido. Tentando manter a concentração, Alek se dirigiu ao espírito.

'- Eu, Presa-Soturna dos Presas de Prata, o chamei, Unicórnio.' - respondeu, com a voz resignada, ainda olhando para baixo.

O lua crescente ergueu, então, os olhos e focou no espírito.

'- Estamos no coração de um covil da Wyrm. E estamos gravemente feridos. Metade dessa matilha já caiu no combate e, por Gaia, não podemos ter mais perdas!'

Alek estava muito ferido e quase exaurido de forças. Os outros estavam num estado ainda pior. Passou o olhar em cada um deles, e sentia por cada um deles. Lua-de-Prata, a theurge que lhe mentorara quando filhote, costumava dizer que uma matilha só se tornava uma matilha quando seu sangue era misturado no campo de batalha. A ligação totêmica criava um vínculo espiritual entre eles, mas aquela parecia ser a primeira vez que Alek, de fato, sentia pela matilha. Sentia a dor de vê-los feridos, de vê-los caídos em combate.  

Todas essas coisas passavam como um filme em alta velocidade diante dos olhos de Presa-Soturna, o prodígio dos Romanenko. Então, ele respirou fundo, e continuou.

'- Grande Unicórnio, peço que você cure a toda essa matilha, e me ensine também o dom para curá-los, para que não deixe que nenhum deles caia novamente sem que eu possa fazer nada. É o que eu peço, humildemente, Unicórnio.' - pediu, em tom solene, ao espírito conjurado.

Forma: Hispo

Escutava risadas e tiro de onde Shader estava e isso lhe preocupava já que poderia ser mais uma perda para a matilha. Próximo de Presa-Soturna e Anãmiri via a explosão de glitter e estranhava tanto colorido quando via o espírito do unicórnio. Saindo de da sua invisibilidade e ficando visível para que o espírito pudesse lhe curar, baixava a cabeça em reverência ao espírito deixando a negociação acontecer

'- Sábio ter sido aprender antes. Lua Crescente foi quem lua confiar a curar e manter vida de matilha. Unicórnio ensinar, mas dever ser mais empático com todos à sua volta, Filho de Falcão.' - O chifre do Unicórnio brilha, todos que estão na sala são curados de todos os seus danos e Presa-Soturna, agora, possui o dom Toque da Mãe.


O Unicórnio se desmaterializa em seguida quando o barulho dos tiros e o grito de Shader, do lado de fora, denunciava mais uma queda na matilha. O Filhote havia morrido.

Foorma: Crinos

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Calado, o theurge ouviu a admoestação do espírito. Embora as palavras do Unicórnio tocassem no ego no Presas, não havia uma vírgula que ele pudesse rebater. Alek nascera numa família de homens e mulheres forjados na fornalha da guerra, herança do qual Presa-Soturna tinha um imenso orgulho, e sempre relegara a um segundo plano o papel do lua crescente como cuidador e curandeiro, por considerá-lo fraco e secundário. Mas ali, diante de metade da sua matilha morta, esse orgulho guerreiro do Presas se rasgava diante da sensação de impotência. 

Alek apenas balançou a cabeça, anuindo com o Unicórnio, antes que ele desvanecesse diante do grupo. O grito de Evan ecoou pela sala, fazendo o Presas fechar os olhos em resposta, como se ele tivesse tomado os tiros. Outro filho de Tupã caíra.

O theurge fechou os olhos por um instante e inspirou profundamente, soltando uma grande quantidade de ar em seguida.

'- Vocês estão bem?' - perguntou.

O beta da matilha pensou um pouco, então virou-se para a galliard.

'- Anãmiri, deixe os corpos de Montanha-de-Skadi e Hitech-V8 num lugar seguro, onde poderemos pegá-los quando sairmos e levarmos de volta para suas tribos para serem honrados.'

Presa-Soturna novamente se voltou para a runa que desenhara no chão, alterando-a com glifos de Fogo.

'- Eu o conjuro, Senhor da Guerra, Deus do Fogo e Pai do Sol. Poderoso Svarog, meu pai, atenda meu chamado!" -  bradou o Presas, num tom forte e confiante. 




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OFF: Aleksandr teve 7 sucessos para conjurar seu númen, Svarog, e 4 sucessos na harmonização.

Forma: Glabro

Ainda atordoado com tudo que tinha acontecido, Crypto Virus se via agora de volta ao plano físico e do lado de fora da mansão.

Um senso de urgência percorria todo corpo da pobre baratinha que, exasperado, corre para dentro do refúgio dos Giovanni.

*Que Gaia permita que eles ainda tejam vivos*

Ele entra com tudo na casa já "pronto pro combate"... Não que isso significasse muita coisa, e quando se depara com todos... Bem, quase todos ainda em pé e aparentemente inteiros, solta um suspiro "aliviado".

'- Graças a Gaia, vocês ainda estão vivos.'

Sem perder mais tempo do que isso confraternizando, vendo que Alek conjurava algum espírito do fogo, o pequeno theurge também já começa a conjurar um gremlin.

Off: 6 sucessos conjuração + 3 sucessos harmonização.

Forma Atual: Crinos

Iara percebe que Alek convoca um espírito, quando surge algum tempo depois um lindo unicórnio. A Uktena não entendia o motivo pelo qual o Theurge não tinha Toque da Mãe, mas ela entende toda conversa que ele tem com o espírito, dando um significado ao seu aprendizado naquele momento. A Galliard é curada juntamente com sua matilha dos ferimentos graças a convocação de Theurge.

‘- Agradecida Presa- Soturna.’

A Uktena faz aquilo que foi mandada a fazer. Com cuidado ajeita os corpos dos irmãos da matilha abatidos num local ali seguro perto da entrada, mesmo a situação não sendo muito propicia. Iara coloca o machado de Kalf junto a ele, única gentileza a qual Iara poderia fazer para com aquele Cria de Fenris, o qual encontrou a morte em suas mãos.

*Não queria a sua morte! Precisarei me purificar e pagar pelo meu ato!*