Clareira Central

Ainda meio consternado e irritado com aquilo.
"- Você tinha falado...Eu sei... Isso ajudando a gente é o que importa...  Dor de cabeça chata que isso dá, pior que ressaca de jurupinga..."
Pressiona um pouco as têmporas com os dedos.
"- Bom, obrigado por ajuda e pela purificação e revelar isso que tava perdido na minha cabeça... Eu acho..."
Não se lembrava daquilo que ela falou, mas nem teria mesmo como lembrar já que ela tinha roubado aquela memória. Só sabia que aquilo doía, como se já não tivesse com outras dores como na retaguarda.
Dá uma olhada em volta para os outros esperando manifestações.

Grace faz uma careta de nojo quando ouve que o vampiro despejou sangue na boca de Tarek.
-Irgh! Será que há alguma maneira de Susssuros da Noite vomitar essa cac… essa… - tenta pensar na palavra em português - esse cocô da Wyrm?

Balança a cabeça.
-Era um homem careca. Então não deve ter nenhum cabelo nas roupas...

A forma como Olhos do Caos diz ter.roubado as memórias é perturbadora. Era redundante dizer que um Senhor das Sombras era sombrio.

-Um vampiro macho, careca, capaz de mudar de forma e manipular mentes… por enquanto é o que sabemos, graças às habilidades de Zvanna.

Com as falas de Grace é que o Galliard para pensar direito no que Zvanna tinha dito. Abre e fecha a boca algumas vezes, como se mastigasse o ar. E lembra do gosto metálico na boca, e porque aquilo o lembrou o primeiro dia de transformação que descobriu ter caçado um coelho, era o metálico do gosto de sangue na boca.
"-Droga..."
Cogitou a colocar o dedo na garganta para vomitar aquilo, mas tinha noção que já tinha se passado um tempo e talvez não desse mais.
"- Por que um vampiro ia me fazer tomar sangue? Não era pra ele tomar o meu?"
Começava a sentir vergonha ali de si como um peregrino, era ali a vergonha da tribo.

Acompanhando o ritual de purificação da Angalkuq em silêncio. Ela então revela o que para ele, não era tão surpreendente assim: O Vampiro tinha traços egípcios, bem parecido com aqueles que combateram mais cedo. Isso apenas faz com que ele pense ainda mais em pedir a ajuda da tribo do garoto. Eles odiavam vampiros e vinham daquela região, certo? Deviam saber mais a respeito...

É com certo desconforto que ele escuta a Angalkuq dizer que roubou as memórias de Sussurros. 
Manipular as memórias... Isso pode destruir toda a identidade de alguém. Não deveria ser usado ou tratado com tanta naturalidade. Os Irmãos Mais Velhos seriam mais sábios que isso... Ou assim espero. Que o Uktena não tenha enveredado por estes caminhos.

Quando ela diz que o vampiro fez com que Thiago bebesse sangue, aquilo também intriga o juiz. Seria algum tipo de magia maldita? 

" - A descrição que Olhos-do-Caos fez do vampiro que o enfeitiçou bate com aquela dos lacaios que enfrentamos na rua. Eles possuíam línguas bifurcadas e pele morena, que se transformou em escamas". 

O Wendigo parece coçar o queixo. Tarek não se lembrava de nada, mas será que sua tribo saberia lhes ajudar? 

" -  Se esses servos da serpente de chifres parecem vir do Egito, os outros membros da tribo de Sussurros não saberiam nada sobre eles que pudesse nos ajudar?"

Era uma pergunta honesta. Por pior que tenha sido a noite de Thiago, a tribo dele parecia a mais ligada com o inimigo ali até então.

O índio era sério, tinha jogado uma machadinha nele, mas Thiago tinha que admitir que ele tinha razão ali. Seria um cara muito legal se tivesse um humor melhor, e fosse um pouco mais bonito.
Guardava aquela descrição que ouvia do Wendingo sobre os vampiros, seria útil depois. 
* Sem sombras e sem reflexo, contra os pele morena escamada e língua bifurcada... Por quê?*
Mas a verdade que desde a chegada ao Rio, Tarek queria conversar com a sua tribo e principalmente com o ancião que se estabelecia ali. Ele só pretendia ter outro tipo de conversa.
"- Assim que terminarmos as coisas aqui eu vou os procurar e conversar sobre isso... Pode deixar... Vou buscar auxílio, ou no mínimo orientações dos Peregrinos."
Falou firme mas sem a animação que costuma ter na voz. Afinal ele sabia que ter que contar aquilo não seria fácil, seria vergonhoso. E ao pensar sobre a situação tinha de novo só as memórias da travesti e da noite de prazer que passaram juntos.

Kiba nota o retorno de Jess e Tomás enquanto ainda observava Olhos do Caos ainda tentando processar o que havia visto. O Presa de Prata então agradece a Roedora de Ossos com um aceno de cabeça e volta a encarar a Senhor das Sombras.

Finalmente Zvanna quebra o silencio e conta o que viu. Kiba não consegue conter a expressão de susto quando é dito que o vampiro havia feito Thiago beber seu sangue. Será que o Peregrino havia se tornado um vampiro? Aquilo não fazia sentido.

Por mais que Kiba não quisesse, precisava procurar Isack pra entender melhor com o que estavam lidando.

A matilha continua a conversar sobre o que foi visto e sobre Thiago ter ingerido sangue do vampiro. Até que Zvanna comenta sobre Isack. Parecia que os dois seguiam a mesma linha de raciocínio e Kiba concorda com a cabeça dizendo em seguida:

- Eu estava pensando em procura-lo quando soube que haviam feito algo com Thiago. - Nesse instante, Kiba olha para Degan para sinalizar que era disso que estava falando a algum tempo atrás e depois volta a olhar para Senhor das Sombras: - Pelo visto isso é nossa melhor escolha realmente. Eu não queria que Thiago fosse perguntar essas coisas para Tribo dele para não ficar exposto mais do que já vai ficar quando formos relatar o resultado da missão. Isack é gente boa e um puta entendedor de vampiros. Certeza que se tem alguém que pode ajudar, é ele.

Olhou então para a matilha e respirou profundamente antes de continuar:

- Bom gente. Nossa primeira noite foi tensa. Bem tensa. E não podemos esperar que as próximas vão ser diferentes. A Umbra ta fudida, a cidade ta lotada de vampiros e se não começarmos a acertar esse cenário não vai mudar.

- Meu único comentário sobre o julgamento de Sarah é: Para aqueles que não entenderam porque foram "punidos", reflitam em como as coisas poderiam ter sido diferentes se tivessemos acertado esses pontos. Punições não são retaliações, são correções que devem ser feitas pra que nos tornemos Garous melhores.

Dito isso, Kiba toma fôlego novamente e diz:

- Quanto ao "modus operandi" da matilha durante os combates eu praticava uma estratégia de onde eu venho e quero testa-la conosco. Na Bonde do Lixão quando lutávamos juntos nós buscávamos sempre manter um linha de frente e um suporte trabalhando em equipe. Isso não quer dizer que não podemos ou devemos ajudar os outros, mas se por exemplo Thiago for meu suporte o foco dele sempre será me dar cobertura e eu a ele.

- Até que eu mude isso, quando formos lutar como matilha as divisões que montei são. Kiba e Tomás, Degan e Grace, Thiago e Jess e Sarah e Zvanna. O objetivo do linha de frente é sempre fazer o inimigo gastar toda sua fúria ou concentração nele, dando ao suporte a chance de fazer um estrago mesmo com pouca fúria.

- Outra coisa, as 4 da manhã haverá uma festa aqui para nos dar as boas vindas. Todos devem estar presentes. Afinal a festa é pra gente.

- Por ultimo, mas não menos importante, temos quatro coisas que precisamos pra próxima noite. Que é quando vamos atacar o tal vampiro. Precisamos saber mais sobre esse local abandonado que ele usa como base, precisamos conhecer mais sobre os vampiros, seus poderes e suas fraquezas, precisamos de métodos de comunicação e precisamos conseguir amuletos com espíritos do fogo, do sol ou coisas assim... As duas da tarde vamos nos reunir e precisamos disso. Quem vai atrás do que? Não precisa ser um só...

A Galliard é rápida em dar sua opinião.

-Eu sou a favor que tanto Asa Solitária quanto Sussurros da Noite procurem orientações com seus irmãos de Tribo sobre os vampiros. Coração Valente pode dar boas informações sobre como enfrentá-los e os Peregrinos podem dar detalhes sobre esse tipo de vampiros-serpente. Não precisamos falar sobre tudo o que aconteceu com Tarek, apenas explicar que enfrentamos essas criaturas e vamos ter que enfrentar de novo.

Leva um pouco mais de tempo para refletir sobre a formação.
- Acho um bom arranjo - tinha dúvidas sobre a capacidade de Thiago como guerreiro, já que não havia visto-o lugar ainda. Poderia ser melhor se ficassem Deganawida e Jessica; Thiago e Grace, mas achou que valia a pena ver a formação em funcionamento antes de sugerir mudanças.

A festa ia ser uma boa maneira de aliviar as tensões, pelo menos esperava Grace. Kiba dá as tarefas para até a próxima noite, e embora ele deixe a escolha livre, resolve pontuar.

- Para as informações sobre os vampiros, Kiba e Tarek seriam ideais. Os métodos de comunicação Tarek e Tomás tinham começado a ver com Bit Coins e ele ficou de trazer os walkie talkies. Acredito que a mesma dupla possa concluir a tarefa. Eu posso me encarregar de buscar informações sobre o local abandonado e pedir ajuda aos theurges da minha Tribo para conseguir mais desses amuletos.

Kiba agradece a Roedora de forma sutil, por ter trazido Tomás de volta ao grupo. Não achava isso grande coisa, qualquer um poderia fazê-lo. Ou será que o Presas de Prata era mais amigável do que aparentava? Ou só molenga? Não tinha ido com ele para a Umbra para saber. Até agora ela o achava neutro, nada mais que isso.

Então Zvanna conseguia roubar memórias dos outros? Interessante. Muito interessante na verdade. Tarek tinha "bebido" o sangue do vampiro. Era uma coisa bem estranha. Como que a purificação de Zvanna não tinha identificado isso? Eram problemas em cima de problemas. Mas nem por isso Jessica iria se desesperar de fato.

Uma conversa breve entre alguns membros se dá, tentando colocar pontos importante do vampiro que tinha dado sangue para Tarek beber. Era bem possível que os Peregrinos soubessem mais sobre esses vampiros e poderiam ajudar a matilha com esse caso. Ela só queria saber o que era Bispo do Oeste. Um tipo de cargo? O nome de um ser que comandaria a região oeste?

Kiba começa a falar sobre vampiros e depois sobre as punições de Sarah. Após isso o Alfa comenta sobre as divisões da matilha. E isso a desagrada demais. la tinha que fazer dupla com o tarado de plantão engolidor de sangue de vampiro. Olhou na direção do tarado por alguns instantes, mas continuou quieta.

*Festa? Que legal. Só que eu não estou para festas esta noite.*

E tarefas são dadas a todos. Na verdade o Alfa prefere não dividir as tarefas, o que ela acha bem ruim. Cada um escolheria o que quisesse e Jess queria escolher entregar marmitas para os desabrigados. Mas isso também lhe deu uma ideia ótima.

"-Posso tentar ver onde fica esse hospital. Se tem alguma movimentação. Prédios nas redondezas e tal. Os mendigos próximos podem saber de bastantes coisas e são praticamente invisíveis para os outros. No caso dos amuletos, não sei fazer nada sobre isso, mas posso ver com os Theurges da minha tribo se eles podem ajudar também, caso precisem."

Não tinham tanta coisa assim para fazer. Jess estava realmente preocupada com o dogma do Uirapuru. Esperava que o planejamento não demorasse mais duas horas.

Jessica não tinha levado a ponderação de Sarah em consideração antes de dizer que poderia solicitar amuletos aos membros de sua tribo. Com esse problema à frente, ela então responde:

"-Obrigada pelo aviso Sarah. Ainda não conheço ninguém da minha tribo aqui no Rio de Janeiro. Mas se o Alfa desejar, ainda posso verificar se há algum amuleto sobrando e quanto ele iria custar, caso seja necessário."

*Apesar da minha tribo não se furtar a ajudar quem quer que fosse, era certo que haveria um preço por um amuleto. E alto.*

Ela tinha trazido quinquilharias, lixo ou qualquer coisa que pudesse usar como moeda de troca? Não...tinha saído muito às pressas de São Paulo para causar problemas para a Asas da Esperança. Fora que ela gostaria de falar com Deaganawida depois, precisava saber como ele conseguira aquelas machadinhas, Jessica queria algo parecido para acabar com alguns sugadores de sangue. O valor não importava.

Kiba ouvia o desenrolar das atividades sendo debatido por sua matilha. Como imaginava, teria que dar o voto final de quem faria o que, mas esperaria para ter certeza. Apenas para já começar a organizar as coisas o Ahroun diz:

- Eu e Thiago vamos cuidar das informações sobre os vampiros então... Acho que consigo alguma coisa sobre o local que vamos atacar, mas vou me comprometer com as informações sobre os vampiros por enquanto.

- Não creio que precisemos de dois Garous para conseguir comunicadores, walkie talkies ou essas coisas. E se Sarah conhece o ritual acho que Grace, Degan e ela podem cuidar dos amuletos enquanto Jess e Zvanna colhem informações do local...

Acreditava que assim as ações ficariam bem divididas entre a matilha, mas esperava para ter certeza se todos concordariam com a informação.

O Alfa dá o veredito sobre quem colheria as informações e el agradece internamente por não ter que trabalhar com o peregrino. Mesmo Kiba comentando sobre a matilha do Bonde do Lixão, era meio estranho que ele insistisse em colocar a Filha do Rato trabalhando com um Filho da Coruja. Ele realmente tinha trabalhado em uma matilha somente de Roedores? Começava a duvidar disso.

Olhou para Zvanna e meneou a cabeça para ela. Esperava fazer um ótimo trabalho com a Senhor das Sombras, apesar de não curtir muito a tribo em seu íntimo, mas preferia eles do que os Filhos da Coruja.

Então se dirigiu ao Alfa da matilha com respeito:

"-Sobre as divisões da matilha em duplas. Peço que me coloque com outro irmão de matilha. Como Zvanna disse mais cedo quando você, Kiba, sugeriu a Coruja como totem, eu, como Filha do Rato não poderia aceitar por motivos óbvios. Então peço que me coloque com outro irmão de matilha devido ao mesmo problema.

Ela não queria ficar com o Peregrino para evitar mais problemas no futuro. A guerra entre o Rato e a Coruja já durava bastante e ela não iria abrir mão disso, mesmo sabendo que alguns de sua tribo já tinham abdicado dessa contenda. Sacrificar pequenos Roedores para a Coruja era uma coisa horrível para a Roedora de Ossos e tinha uma mensagem bem clara da tribo dos Peregrinos. E Jess também não gostava muito das gracinhas desenfreadas do Galliard. Aquela dupla não iria dar certo de jeito nenhum.

O Wendigo escuta atento às observações feitas e parece concordar com Cordas-Trêmulas quando ela sugere algumas duplas. Ele também assente com a cabeça quando Asa-Solitária o coloca para trabalhar com a outra juíza, a Galliard dos Fiannas e a Angalkuq dos Senhores das Sombras. 

" - Meu povo possui rituais e boas relações com Katanka-Sonnak, a quem vocês chamam de Hélios. Eu conversarei com o Ancião de minha tribo e verei o que posso fazer."

Vamos ver o que os membros da Trilha da Batalha vão me pedir em troca. A última vez que ouvi, não havia muitos de nós, filhos do Grande Wendigo neste Caern, mas não sei o que esperar do irmão mais novo de Quebra-o-Urso...

A ideia de trabalhar com Cordas-Trêmulas, a Galliard e a Theurge também seria uma chance de ver como aquelas tribos lidavam com o Mundo-Fantasma. Só o que não lhe agradava tanto era a tal festa mais tarde.

Eu duvido muito que um Impuro da Trilha da Batalha vá aparecer por lá. O Lupino que ouvi dizer estar aqui também não aparecerá. Terei que usar o tempo para aprender mais sobre os membros de minha própria matilha. Ou ir dormir mais cedo...

Kiba ouve o questionamento de Jess sobre o trabalho de duplas e leva alguns segundos para entender que ela se referia durante o combate. O Ahroun ouve em seguida as palavras de Degan e acena em positivo com a cabeça, dizendo em seguida:

- Se alinhem, você, Grace e Sarah... Conto com vocês.

Olhou então para Jess, que havia questionado sobre as duplas e diz:

- Não julgue o livro pela capa Jess... Eu não pretendo trocar vocês dois de grupo. Sinceramente. Entendo que tenham problemas Tribais, mas se formos pensar assim eu teria que me recusar a agir com Zvanna, Degan com Sarah e por ai vai... Se o preconceito Tribal é o problema eu não vou mudar vocês de dupla. Aprenderão a respeitar um ao outro no melhor local possível. No campo de batalha, ou em missões onde a vida de um vai depender do outro... Caso tenha algum outro motivo pra desfazer essa dupla, fique a vontade pra argumentar...

Kiba não era agressivo em suas palavras, mas uma coisa que o pegou de surpresa foi o preconceito da Roedora, justamente a Tribo que lhe ensinou a humildade e o que era uma verdadeira amizade.

Kiba nada diz sobre os amuletos, então Jessica consideraria isso assunto encerrado e ela não precisaria negociar com a sua tribo. Ela tinha outros planos com os outros membros de sua tribo para as horas livres do dia. Mas já tinha que reservar uma hora pelo menos para poder investigar o hospital abandonado. Aguardou uma resposta positiva de Kiba diante de seu pedido que tinha sido feito com humildade e respeito. Mas a resposta do Alfa vem de forma negativa e ela não gosta disso.

"-Oks Asa Solitária."

Então as conversas começam, divisões de dupla, e Thiago não tinha muita certeza sobre aquilo. A dor de cabeça e tudo o incomodava. E não dava muito tempo a ele para pensar e responder. 
O ponto era que ele não era um bom guerreiro, e em batalhas nunca ficava na parte da frente. E esperava ser pareado com Degan ou Kiba.
"- É..."
Nem teve tempo de falar e assuntos forma mudando. Teriam uma festa, o que ele adoraria se tivesse numa condição melhor, física e moral. E então dividem como conseguir informações para dar continuidade a missão e Tarek fica responsável de conseguir informações sobre vampiros assim como Kiba que parece que tinha um amigo ali que era caçador de vampiros.
"- Então é conseguir informações, sem falar diretamente do que aconteceu... É isso que querem? Certo."
Logo a ragabash começa a falar da problemática que seria fazer dupla com ele e da para ver na fala dela, no jeito de mover que não tinha a mínima disposição para isso.
* Sem memória, violentado, com dor. No corpo, dor de cabeça, vampiro maluco, não falar pra tribo,  tem festa e estou com dor e como cereja do bolo tem isso de ser negado pela menina nem tão bonitinha... Quando esse dia acaba?*
Suspira meio frustrado ali com tudo.
Depois olha para Jéssica e lhe dá um sorriso. Tentando não mostrar que era tão horrível estar ali com ele.

O aviso de Sarah é pertinente, sobretudo aos menos habituados com a sociedade Garou.
- Um alerta importante e necessário, Âmago de Gunnr. Eu não esperava que o favor fosse de graça, mas estou disposta a retribuir, se isso for o melhor para nossa Matilha.  

Contudo, Kiba parece encontrar uma solução para os amuletos que não dependia de pedidos de ajuda, e a afinidade de Deganawida com Hélios poderia ajudar.
- Uma tarefa a três mãos deve dar bons resultados -  dá um sorriso aprovador. Percebendo que ele não destacara Tomás nominalmente para nenhuma tarefa, mas reclamara de ter dois Garous indo buscar comunicadores, resolve esclarecer -  Brilho dos Sonhos pode pegar os walkie talkies com Bit Coins, então.

Sugeriria tranquilamente trocar de lugar com Jessica, para a Ragabash formar um par com Degan e ela, com seu irmão de Augúrio. Porém, Kiba parecia fazer questão de parear a Roedor com o Peregrino, o que para Grace, criava um problema desnecessário.

“Preconceito tribal é eu achar os Fenris uns Cúl Tóna de mente fechada, cujas cabeças são tão úteis quanto bigornas. A relação entre os Filhos do Rato e os Filhos da Coruja é um conflito de nível espiritual. Kiba deve estar tentando forçá-los a estabelecer uma parceria, mas isso pode ter o efeito contrário...

Como a própria Jessica aceita, Grace não insiste na questão, mas estaria alerta a possíveis conflitos que surgissem dessa decisão.

OFF: Cúl Tona: Babaca.

Tarek parecia estar querendo irritar cada vez mais a Roedor. Se fosse preciso ela iria colocá-lo na linha para parar de dar em cima até da terra da qual ele pisava. Aquele não era jeito de se portar em uma matilha e ainda mais com outras pessoas. Jessica se culpava pelo seu erro e por conseguinte por Tarek ter engolido sangue e sabe-se-lá mais o que do vampiro, mas as ações dele também tinham um quê de culpa. Aquele sorrisinho dele quando ele olha para ela lhe causa um pouco de raiva. Ela pensa em rosnar para ele, mas o irmão de matilha era tão pervertido que poderia achar que ela estava dando em cima dele.

Simplesmente a Roedor finge que não percebeu o Peregrino olhando ela e continua a observar Kiba, aguardando que os liberem ou que dê continuidade à reunião de matilha. Queria ir encontrar sua tribo logo.

Diante da aprovação do Presa de Prata, Degan lhe assente com a cabeça e comenta, olhando do Presa de Prata para a Senhor das Sombras:

" - Caso eu seja bem-sucedido em aprender os rituais, peço apenas que Olhos-do-Caos me auxilie a lidar com os espíritos."

Os manitou de Katanka-Sonnak são orgulhosos. Eu não gosto da ideia de pedir a ajuda da Angalkuq dessa forma. Mas preciso aprender a me comunicar na língua-fantasma antes de invocá-los.

Ele escuta ao pedido da Roedora para trocar sua dupla com Tarek, por razões tribais, que Asa-Solitária nega. O Wendigo parece aprovar a escolha e justificativa do líder da matilha.

Se eu fosse me importar com 'preconceitos tribais' jamais deixaria as Terras Puras para trabalhar em um lugar cheio de Estrangeiros-da-Wyrm como esse. Minha tribo tem motivos suficientes para odiar quase todas as tribos da Nação, no entanto, aqui estou, disposto ao diálogo e ao aprendizado... Claro, eu ainda não esqueci. Nenhum dos puros se esqueceu. Ela deveria pensar melhor antes de pôr seus interesses dessa forma. 

Ele cruza os braços e permanece em silêncio.

A Theurge parece solícita, o que agrada ao Wendigo, embora ele, no fundo, não fique tão confortável. 

A Fenris faz um comentário pertinente, apesar de um pouco ríspido. Ela, pelo menos, parecia querer demonstrar a força de superação de diferenças. Ou algo assim. 

" - Âmago-de-Gunnr tem razão quando diz que precisamos superar nossas desavenças. Sussurros também precisa aprender a combater na linha de frente. Ele é um Galliard, o Augúrio com mais fúria além dos Lua Cheia, e, agora, carrega o dever sagrado de vingar sua honra matando o sanguessuga que lhe torturou."

Ele apenas assente com a cabeça quando ela elogia Grace, apesar de que, a bem da verdade, Degan ainda não havia visto o Peregrino lutar. Gostaria de supor que ele fosse capaz quando a hora chegasse. 

E esse seria um bom aprendizado...

Jessica entendia a postura de Sarah quanto ao pedido de Jessica. Mas a Roedor tinha solicitado a troca porque não se sentia à vontade com o Peregrino. Tanto pela história entre a Coruja e o Rato quanto pelas atitudes do irmão de tribo. Degan também resolve opinar, mas adiciona alguns pontos que poderiam fazer com que o Peregrino crescesse como Garou.

"-Entendo o que quer dizer Âmago de Gunnr. Mas solicitei a troca porque também não me sinto a vontade com um garou que fica dando em cima até da própria sombra. Espero que ele se contenha e que me respeite."

Agora para Deganawida, mantendo a seriedade de suas palavras:

"-Superar nossas desavenças? Claro, porque não?"

Só queria saber quando a Coruja e o Rato iriam acertar os ponteiros. Só achava que não era para já.