Clareira Central

Diz Pantaneiro reconhecendo a imparcialidade e sabedoria da sua Juíza. Olhando para a Portadora, diz de forma calma:

Era uma pergunta complexa. Basicamente Pantaneiro perguntava se existia algum modo de ajudar a Ancião partindo dos princípios legais de Gaia, sem que ferisse as leis e os mandamentos Garous.

Pantaneiro escuta a resposta de Padmatavi e não gosta nem um pouco. Aquilo era ridículo. Primeiro ela não dizia coisa com coisa e depois quando tenta entender, é tido como deboche e ironia. 

"Era só o que me faltava... Se falasse as coisa direito e deixasse essas metáfora do caralho de lado nada disso tinha acontecido e eu tinha etendido... Mas não, fica falando de rocha e oceano como se eu tivesse nascido no litoral... vai tomar no cu!"

Ia responder que aquilo não era ironia, muito menos deboche, mas nem precisava. Sua expressão já dizia por si só e uma coisa era verdade, era necessária atenção no julgamento. Pelo respeito que tinha pela Portadora, fez o que era pedido e se calou.

E então, algo inesperado. Victor pega o osso e conta um episódio que havia acontecido. Pantaneiro se surpreende com o discurso do Philodox. Era algo que não esperava e Estrela-da-Manhã mais do que nunca, havia feito uma boa ação apesar de tudo. No final das contas, Pantaneiro se quer podia acreditar que a Ancião deveria ser punida.

A acusação mais uma vez é afiada. Trovão-Inquisidor tece argumentos argumentos duros e no final chega até colocar a recém filha de Lana como também uma vítima e ela responde duramente. Responde à altura como era de se esperar de uma filha de uma Anciã.

"Essa é dura na queda..."

Sombra-de-Loki, com todo seu veneno, mas uma vez tenta incriminar a Galliard e relembra que feriu 8 versos da Litânia. Pedia a pena capital e ainda colocava um comparativo onde somente os Cliaths eram punidos e os Anciões e Athros não.

"Que baixo, Sombra-de-Loki... que baixo... Desnecessário jogar assim..."

É então que mais uma vez Bardo-Forjador aparece e como ele sabia fazer aquilo bem. Vai derrubando um por um os argumentos da acusação e mandava muito bem na defesa. Cada hora tirava uma carta da manga e aquilo era impressionante. Por final dava um bom motivo para que Estrela-da-Manhã continuasse viva, todos e inclusive aquele Caern que só existiu por causa dela, precisava da Ancião para fortalecer aquela Seita e impedir que aquelas profecias se tornasse realidade.

"Boa, Bardo... boa.."

Com aquele discurso era possível ver que se a condenassem, era por puro capricho. Até mesmo a Lei deveria reconhecer que Estrela-da-Manhã já estava sendo punida e que a morte era pedir muito. E daí algo que definitivamente Pantaneiro não esperava. Garras-do-Trovão pede o osso e intercede à favor de Estrela-da-Manhã. Seu discurso falava de honra e principalmente da necessidade de puni-la por seus crimes, mas não punir Gaia com sua ausência definitiva.

"Se essa Seita chegar de puni-la com a morte, fará uma mal irreparável e se arrependerão muito depois..."

Pantaneiro escuta as indagações de Derek e não tinha como não concordar. O Ragabash literalmente estava pensando fora da caixa. Aquilo podia ser um plano bem montado pelo inimigo e além de diminuir drasticamente o poder de fogo daquele Caern, poderia estar matando dois coelhos em uma cajadada só. Com aquela pergunta, sabia que Derek havia colocado a Portadora contra a parede. Responder aquilo seria difícil.

"Não duvido nada vir outra metáfora de rochas, oceanos, desertos, ventos... Mas taí, queria ter ou saber uma boa resposta pra essa pergunta dele..."