A Umbra Rasa (Penumbra)

O Wendigo escuta as palavras do Vento Sul e se surpreende à medida que ele toma forma bem diante de si. 
O Vento Sul era frio, o que traz uma sensação de lembrança ao Philodox, de suas terras puras e do ar gelado. Ele aprecia esse breve momento, mesmo quando os pássaros do cortejo do Presa de Prata se afastam. Depois de ouvir o chiminage, Degan parece ficar surpreso.

Há fábricas poluindo vários lugares nessa cidade e envenenando o lago da Serpente Arco-íris... Seria uma de suas chaminés?


" - Eu prometo, Espírito dos Ventos, a quem também honro com meu nome... Mas, por favor, me diga onde posso encontrar esse poluidor? E em quantas noites terei para destruí-lo?"


O Wendigo aguarda a resposta do espírito com um misto de curiosidade e admiração.

Beladona conhece seu próprio potencial, sabe que cantar não é uma de suas qualidades, aquilo poderia ser um desastre para ela e para o espírito. Sendo assim, lhe parece melhor negociar.

"- Eu adoraria honrá-lo com uma bela canção, porém Gaia não me presenteou com os atributos para tal, infelizmente se eu tentasse poderia acabar ofendendo-lhe. A minha voz, nem de longe, pode ser comparada ao seu belo canto. Se eu puder fazer qualquer outra coisa em sua honra certamente seria mais efetiva! De toda forma essa é uma decisão sua, o que me for cobrado em retorno do aprendizado, eu aceitarei e cumprirei dando o meu melhor."

Antonela torcia pra que houvesse um chiminage alternativo a cantar com sua voz nem um pouco treinada, e portanto passar vergonha, na frente de todo o Caerm. Se fosse o determinado ela cumpriria mas seria um desafio e tanto!

Assim que o grande urso parte, Bruno se ergue e olha para seus irmãos de matilha. Antônio não parecia ter sofrido ferimento algum durante o combate e Hagen estava totalmente curado, afinal foi ele mesmo quem tratou do Fenris.

Bruno então caminha até Pantaneiro e toca o ombro de seu Alfa. As energias gaianas passam do Andarilho para o Fianna e em poucos instantes toda a dor some do corpo de Pantaneiro, assim como suas ferias.

- Feito.

Diz o Theurge enquanto se afasta alguns passos novamente. Agora esperava que Pantaneiro tomasse as rédeas da situação e lhes dissesse o que iriam fazer no resto da noite.

Off:

Bruno gastou 1 ponto de gnose;
Bruno curou todas as feridas de Pantaneiro.

Hagen sorri de canto de boca.

"Hora de fazer a Wyrm chorar..."

Faz o ordenado.

Antonio toca nos outros e observa esperando que todos estivessem prontos para atravessar a.película

Forma Atual - Crinos

O Peregrino desperta de sua meditação percebendo que renovara completamente sua energia espiritual, e, acima de tudo, encontrado um pouco mais o centro de si mesmo.

Ainda no cemitério, o Peregrino observa os diversos espíritos que por ali estavam, e, procurando o maior espírito da coruja que conseguia encontra, se dirige até o mesmo..

"-Nobre patrona de minha tribo, lhe procuro pois, desde o dia que pisei nesta seita, sinto-me em dívida contigo, lhe digo ainda irei fazer cessar TODO o desrespeito que estava sendo feito contra vossas filhas, e, pergunto-lhe, o que mais posso fazer em tua honra nobre espírito?"

O Peregrino sabia que falava a verdade, por mais que tivesse sucessivamente entregue oferendas de roedores e tentado ao máximo honrar o nome da coruja

Bruno ainda queria dar prioridade a missão de resgate do Urso, mas com o relógio correndo rapidamente realmente talvez não conseguissem agir em tempo hábil.

Assim que todos estavam juntos, Bruno concentra novamente sua energia espiritual e parte para o plano físico junto de sua matilha.

Off:

Bruna gasta 1 ponto de gnose;
Segue no tópico da Clareira Central

Degan escuta as palavras sussurrantes do espírito, e compreende que não faltariam oponentes para que satisfizesse o chiminage que lhe fora pedido. Assentindo com a cabeça, o Wendigo respira fundo o ar umbral e responde solene:

" - Tem minha palavra, Espírito do Vento Sul, que derrotarei um Espírito que corrompe o ar e os ventos, em seu nome, e em nome de Grande Wendigo..."


O Philodox abre a palma da mão e faz um pequeno corte o suficiente para fazer sair o correspondente ao "sangue" Garou na Umbra. Com um movimento lento, ele estende a mão para o espírito e diz, antes de se despedir:


" - Meu nome faz uma homenagem à você. Muito me honraria se levasse uma parte de mim, e, em sua jornada, não se esquecesse de meu nome, ao encontrar seus Irmãos..."


Dizendo isso, Degan deixa que o vento leve essa parte de sua Gnose, se despedindo do espírito. 

Obrigado por me fazer lembrar de casa... Espero encontrar seus outros Três Irmãos um dia...


OFF:

Degan doa 1 ponto de Gnose temporária ao Espírito do Vento Sul.

Forma Atual - Crinos

Arauto da morte escuta com aparente calma as sábias palavras da Coruja, e, ao fim, o voto de confiança desta assombra não as brasas da fúria sempre presente no Ragabash, mas da determinação do mesmo a dedicar-se a algo que não a vingança.

"-Quando encerrar esta guerra, voltarei a ter contigo sábia.." - Era a despedida de Arauto-da-Morte..

Virando-se, se depara quase que de imediato com Verdade-Ancestral..

"-Sim irmão?" - O Tom do Peregrino era estranhamente tranquilo.

Igor ficou satisfeito que Degan pudesse falar por si só com o Vento Sul. No entanto, o meia lua não se mostrava tão habilidoso ao tratar com espíritos quanto com o manuseio de suas machadinhas.

"Mas o que ele está fazendo? O Vento Sul propôs um chiminage e ele praticamente ignorou dizendo que cumpriria do seu jeito, sem nem ao menos justificar? Se queria negociar, devia ter deixado que um lua crescente o fizesse!" - pensou, levemente irritado pelo desrespeito à proposta do espírito.

Filho-da-Alvorada arqueou a sobrancelha esquerda e virou-se completamente, pondo-se exatamente em frente ao espírito.

- Não tenho dúvidas que um honrado filho do Vento e do Grande Wendigo como Sangue-dos-Quatro-Ventos, em outras condições, cumpriria irrestritamente o seu pedido, Vento Sul. No entanto, temos um chiminage anterior, feito pelo Margrave em pessoa, em nome de toda nossa Seita, onde nos comprometemos a reatar nossos laços com a Tecelã. Acredito que Sangue-dos-Quatro-Ventos, embora de forma extremamente inapropriada, tenha proposto um meio termo à sua proposta justamente para não agravar nossa situação diante de tamanho compromisso que nos foi imposto.

O theurge respirou fundo, olhou de soslaio para seu beta, e voltou-se novamente para o espírito do Ar.

- Peço, por favor, que desconsidere a falta de respeito de Sangue-dos-Quatro-Ventos com o chiminage proposto por você. Minha tarefa como o lua crescente da matilha dele é me certificar de que seus compromissos espirituais sejam cumpridos e, pessoalmente, guiá-lo no caminho do respeito aos espíritos e seus compromissos, diferente do que ele acabou de fazer. - encerrou, voltando-se para Degan, com a expressão endurecida.

- Há alguma parte no chiminage proposto pelo Vento que ainda não compreendeu, Sangue-dos-Quatro-Ventos? - questionou o Presas. Já havia passado da hora de voltarem e reencontrarem sua matilha.

Forma Atual - Crinos

Olhando ao redor, o Ragabash percebe que todo o restante da matilha, ou rumara para distante dele, ou, como era mais provável, havia retornado a clareira conforme o combinado.

Cortesia não era algo a qual Arauto-da-Morte estava acostumado, logo, não ignoraria aquela demonstração..

"-Obrigado Gabriel, creio que sejamos os últimos, mas, preciso ainda buscar o auxílio de um espírito antes de retornar, não deve tomar muito tempo, importa-se de me acompanhar?"

Forma Atual - Crinos

Com a concordância do filho de Gaia, Hadrian rapidamente segue na direção da linha das arvores, onde normalmente se encontravam espíritos de criaturas mais silvestres.

A compreensão do universo espiritual por muito tempo fora relegada por Royce, mas, sabendo de todas as profecias que envolviam seu nome, este cada vez mais se debruçava sobre ele.

No sopé das arvores, Arauto-da-Morte logo encontra um espírito de uma pequena serpente, e, ajoelhando-se, tanto em sinal de deferência, como para se por mais perto da mesma, fala.

"-Nobre Serpente, tu acompanhara minha tribo como a própria terra, tu também és ofendida pelos malditos canitas que dizem ser filhos da serpente, quando em verdade são apenas escravos da Wyrm, sou Arauto-da-Morte, Hominídeo sem Lua e Fostern dos Peregrinos Silenciosos, venho pedir tua ajuda pois compreendes a necessidade mais do que muitos - Apos uma curta pausa, continua - Desejo o conhecimento sobre o dom Picada do Escorpião e pergunto o que deseja em troca deste."

O Ragabash continuava, estranhamente pacífico, sem demonstrar o semblante irritado que em geral exibia à todos.

Deganawida escuta a fala do espírito e, em seguida, a do Presa de Prata. 

Ele estranha a postura do Theurge dessa forma em repreendê-lo de uma hora para a outra, mas não discute. Tinha pensado que o poluidor era um espírito corruptor. Ele responde ao Presa de Prata: 

" - Na verdade não..."

E se volta para o espírito:

" - Pensei que o poluidor que queria que eu destruísse era um espírito da Wyrm, corruptor. Mas agora entendi seu pedido, vou destruir essa toca da Wyrm poluidora, como pede. Peço desculpas se o ofendi."

Degan aguarda a resposta do espírito.

Pelo menos já tive a certeza que uma fábrica... Posso ver o se chega no território da tribo.