[Alto Leblon] Mansão da Olhos da Tempestade

'- Foi mal, Sieg.' - Fala enquanto sai da frente do portal dando espaço para que Magdalena pudesse passar.

'- A Mãe de Ian foi atacada por algum tipo de feitiço e foi levada em coma ao hospital. Só que aí o hospital foi atacado por fadas e nós tivemos que tirar ela de lá com a ajuda dos estranhos poderes de um amigo de Evony... A esposa de Alef. Magdalena deve atravessar com ela a qualquer minuto.'

O Senhor das Sombras comentava em sua usual calma de tom e semblante.

'- E Quem são esses Wendigo e Fúria de quem fala?'

'- Eu nem sabia que o Fianna tinha mãe...' - comenta o Fenris que, imediatamente tem uma brilhante ideia.


'- Mandei a dupla pros quartos porque eles são fracos e não aguentariam meu treinamento, mas vou chamar eles aqui.'


O Fenris se aproxima da escada e grita:


'- ME ACUDA! SEM SAL! DESÇAM QUE O BETA CHEGOU...'

Forma atual: Hominídeo
Interações: Garras-Sagradas-da-Mãe - Caçador-da-Fúria-Gélida | Cólera-de-Balder, Sentinela-das-Sombras

A Fúria Negra escuta a conclusão do Wendigo e concorda com a cabeça, respondendo quanto a matilha:

'- Espero que não... aquel...'

Antes que pudesse terminar, um furduço se inicia no andar de baixo da mansão:

'- Por Gaia! Algo está acontecendo lá...'

Já de sobre-alerta, quase tomando alguma forma mais combativa, um grito é escutado pelos ouvidos da Fúria Negra. Siegfried. O Beta havia chegado, mas essa informação demora um pouco para ser processada pela cabeça da lua cheia.

*Sem sal?*

Estavam diante de um caso de infatilismo Tribal severo. O Cria, demonstrando total apreço pela boa convivência, apelidava os novos companheiros. Os punhos da Fúria Negra serravam a pele da palma de sua mão. Sua face, entretanto, parecia não possuir músculos suficientes para desmostrar sua própria irritabilidade.

'- Crias de Fenrir...'

Ela fala, olhando para o Wendigo, a quem sabia que provavelmente o chamado também não havia agradado.

'- Vamos?'

A Fúria Negra começa a andar em direção as escadas, respirando profundamente, contando até dez... não sendo suficiente, ela começa a clamar por todas as suas ancestrais, para que elas lhe dessem sabedoria para tratar com aquele momento de músculos ambulante que se achava o Berseker de Odin. Ainda não sendo suficiente, ela começa a enumerar as Górgonas em sua mente.

Acompanhada do Wendigo, a Fúria finalmente chega ao local, diante de uma cena inusitada. Havia um portal em tons cinzentos, Siegfried e um homem caolho, tão jovem quanto ela. O Beta Senhor das Sombras. Sem expressões, a Garou, se aproxima da dupla, cumprimentando o filho do Avô Trovão:

'- Boa noite. Eu sou Justina Couto, as 'Garras-Sagradas-da-Mãe', Mulher, Ahroun Cliath das Fúrias Negras. É um prazer conhecê-lo.'

Ela não olha para o Cria de Fenrir, deixando que sua atenção se detivesse no Senhor das Sombras. O que era difícil, afinal havia um portal no local. Os olhos da Fúria fugiam constantemente para o centro do portal, como se esperasse que alguma coisa ainda saísse dali.

Magdalena chega num lugar familiar. Siegfried lhes da as boas vindas bradando para que alguém descesse ao encontro deles.

*Aí sim, caralho! Essa foi boa!* pensa prontamente ao perceber ende estavam.

"- E aí, irmãozinho? fala na direção do Fenris.

Olha para Victor e completa:

"- Quem tá descendo pode saber que ela tá aqui?"

Com cuidado coloca a humana no sofá e se põe a examiná-la.

A conversa dos Ahrouns era interrompida por algum barulho de algazarra que vinha da sala da mansão sem entender muito bem o que estava acontecendo comentava:

‘- Estrangeiro barulhento.’ Após um momento respondia Justina ‘- Não faço ideia, mas vamos lá ver.’

*Ele está pedindo ajuda? Quem é sem Sal?*

Acompanhando a Fúria Negra seguia para a sala da mansão para ver alguns indivíduos que não conhecia, mas mantendo a cara dura de sempre se aproximava, mas sem entender que era aquela espécie de passagem que estava no meio da sala.

*Esse neto do Avô Trovão é diferente do outro.*

Imaginando que aquele era o Senhor das Sombras das histórias e Beta daquela matilha não ficava mais sério, entretanto muito menos amistoso e com o surgimento de outra pessoa pelo portal ficava incomodado com o comentário e apresentando-se a seguir:

‘- Sou Caçador-da-Fúria-Gélida, nascido entre os homens com o nome de Miakoda Tala Maka, Ahroun Cliath da tribo Wendigo.’

*Mais uma saqueadora?*

Ficava sem entender aquela espécie de situação diferente de apresentação que estavam.

'- Pois é.' - Comenta à primeira constatação de Siegfried.

Magdalena chegava logo depois trazendo consigo a mãe de Ian, e aquilo tranquilizava Victor... Mas nenhuma tranquilidade dura muito na Olhos da Tempestade.

Siegfried, o grande diplomata, querendo fazer graça ou apenas uma desculpa para começar uma briga, grita das escadas pedindo "com apelidos carinhosos" que os dois novatos descessem à sala.

*Me pergunto se isso é burrice ou se ele está aprendendo a ser filho da puta comigo e me sacaneando.*

Aquele pensamento divertia levemente o Philodox que também ficava apreensivo aguardando algum urro de fúria que, por sorte, não vem.

Alguns momentos depois vêm descendo às escadarias uma jovem de traços languidos e sóbrios e um rapaz de aparência nativo norte-americana.

*Lembra Degan... Espero que seja menos enfadonho.*

Ambos se apresentam ao que Victor retribui com um sorriso amigável e sua apresentação formal.

'- Boa noite, sejam bem vindos. Sou Victor Montenegro, conhecido por Sentinela das Sombras entre os Garou. Hominídeo, Philodox, Adren dos Senhores das Sombras, Beta e Juiz da Olhos da Tempestade e Mestre de Desafios da Seita da Coroa de Fogo.'

Ele então faz um leve gesto com a mão indicando Magdalena e prossegue:

'- E esta é Magdalena Dias, Valkyria Negra, Mulher, Cliath, Theurge dos Filhos de Fenris.'

Havia uma mulher inconsciente deitada no sofá e sendo tratada pela theurge, mas o juiz agia com absoluta naturalidade, como se aquilo não fosse nada demais.

Ele caminha até o bar.

'-Aceitam algo pra beber?' - indaga enquanto se serve de uma dose de uísque e prossegue.

'- Mas digam, David os mandou para cá? Farão parte da Olhos da Tempestade? Eu não fui informado sobre novos membros.' - questionava sempre de maneira amigável e convidativa.

Enquanto aguardava as respostas para as suas perguntas, um pensamento peculiar passa pela mente do Philodox.

*Graças a Gaia, Sieg resolveu tirar com o primeiro nome do Wendigo... Me pergunto o que vai acontecer quando ele se tocar que o nome garou do cara é Caçador da Fúria Gélida e ele chegou acompanhando de um Fúria Negra com cara de freira...*


Contendo internamente seu riso, ele apenas troca um olhar cúmplice com o Fenris e retorna a sua atenção aos novatos.

Magdalena cuidava da mulher. Estavam na toca, então faz isso com mais tranquilidade.

Escuta a apresentação dos Garous recém chegados, porém, num primeiro momento, não desvia o olhar do que fazia. Precisava estar atenta aos detalhes. Victor então a apresenta para os novatos e os questiona. Olha para os dois novatos e finalmente entende os apelidos de Siegfried.

*Que dupla, hein?*

Com um pequeno sorriso amistoso, os cumprimenta com a cabeça e continua o que estava fazendo, voltando à seriedade costumaz enquanto aguarda mais sobre os dois.

Koda continuava mantendo atenção aos recém chegados sem acrescentar nada enquanto o Senhor das Sombras se apresentava e fazia o mesmo pela Cria de Fenris.

‘- Não, obrigado.’ – Respondia a pergunta sobre a bebida.

*Detesto o efeito que esse veneno causa em mim.*

Justina se adianta a responder as perguntas do Beta da matilha e completava.

‘- Estranho o Beta da matilha nem mesmo saber das missões que nos foram confiadas.’

O Wendigo já estranhava a dinâmica da matilha desde as missões e a falta de conhecimento do segundo em comando parecia não ajudar na compreensão de como a matilha funcionava, já que esperava uma estrutura tradicional.

*Será que o irmão mais velho por ser lupino não presta atenção nesse tipo de coisa?*

Victor serve uma dose para a Fúria Negra enquanto escuta os seus relatos com tranquilidade.

*David filho de uma puta! Uma Furia, um Wendigo, um Fianna e um Siegfried?! Puta que pariu em?! Se ele me mandar um Garras eu mando ele enfiar aquelas manoplas dele no cu.*

Victor sorri amigável para a Filha de Pegasus.

'- Missões iniciais? Interessante.' - antes que pudesse continuar a conversa, entretanto, o Wendigo se manifesta demonstrando estranhar o fato do segundo em comando sequer saber da chegada de novos membros ou das missões que haviam sido confiadas.

Mais uma vez, de maneira absolutamente cordial e educada, Victor dá um leve sorriso e responde ao Wendigo.

'- Não há nada de estranho, meu caro. Acredite. Se eu não fui informado, é porque não era nada de relevante.'

Ele dá um gole da sua bebida e prossegue:

'- Além disso, nossa Matilha é formada por alguns membros excepcionais. Três de nós fazemos parte do baixo conselho; Siegfried é o Fostern mais forte da seita e nosso Ragabash está sempre requisitado em serviço, além de Magdalena e Ian que são dignos de seus próprios méritos.

Ele sorri para os dois novatos e finaliza:

'- Enquanto matilha nós somos implacáveis, mas nossos membros, individualmente, são melhores do que muitas matilhas, e isso faz com que sempre estejamos ocupado com uma coisa ou outra.'

Koda ouvia a explicação de Victor sem emitir opinião começou aquele diálogo sério e pouca alteração acontecia no Wendigo que apenas tentava entender a dinâmica da matilha tida como uma das matilhas mais producentes da Seita.

'- Interessante.' - Respondia olhando para os outros membros da matilha.

Koda preparava-se sentar numa das poltronas da sala quando Siegfried começa o que o Wendigo entendia como algum tipo de piada de branco envolvendo os dois Ahroun recém chegados, mas que parecia mais voltado a Fúria Negra do que a ele.

*Invasor barulhento... Sempre achando que tudo é uma grande piada.*

O rosto do Wendigo ficava mais duro, entretanto as suas prioridades não eram de se envolver numa confusão na primeira oportunidade com o Seinfeld dos Crias de Fenris.

Os dois membros questionam a falta de ciência de Sentinela das Sombras a respeito de suas chegadas e execução de missões.

*Agora pronto... Queriam um chá de boas vindas por fazer sua obrigação?*

A virada de olhos só não é nítida pelo fato da Theurge olhar diretamente para a mãe de Ian que estabilizava aos poucos. Victor reforça a aprovação da eficiência dos membros da Olhos da Tempestade, deixando claro que nesta guerra não havia tempo para melindres.

*Se tem tempo para reclamar, é porque ainda tem que pegar ritmo e marra.*

Magdalena se levanta de perto da humana e segue em direção ao bar. Abre uma cerveja e olha para o Meia Lua:

"- Vai dar bom. Ela só precisa ficar em observação pra garantir."

Bebe um farto gole e quase se engasga com o segundo gole ante a epifania de seu irmão de Tribo. Aparentemente a Fúria sem sal tinha chegado com a companhia certa à Matilha. Se fosse um segundo antes, talvez tivesse até demorado um pouco a se soltar, mas tinha acabado de relaxar e diante disso, Magdalena não consegue conter o riso.

O Wendigo fecha a cara ante a piada, mas isso tampouco incomoda a faísca de bom humor que estava voltando ao semblante antes duro da filha de Fenris.

'- Excelente, Magdalena. Obrigado.' - Responde à theurge enquanto dá mais um gole de sua bebida.

Victor voltava sua atenção aos novatos quando Sieg, que ainda o encarava curioso, parece ter uma epifania e juntar os pontos da pequena piada daquela situação. O Fenris parecia descobrir ali o grande grahal de todas as piadas e cai ao chão em uma crise de riso que o incapacita como nunca um inimigo antes havia feito.

*E aí está... Eita que agora eu vou ter que policiar até o que eu penso perto dele hahaha.*

Magdalena, que também acabava de "relaxar" após uma situação estressante, é pega de surpresa pela piada e também vai no riso e, como era de se esperar, a fúria da Filha de Pegasus arde com aquela situação.

Por dentro, Victor se deleitava com aquele peque caos, mas por fora mantinha sua expressão serena sem demonstrar qualquer graça específica com aquela situação.

No entanto, Justina decide juntar os cacos do copo que esmagara em fúria, e ali Victor via o verdadeiro perigo. Se Sieg emendasse com uma piada sobre empregada doméstica, os resultados poderiam ser desastrosos.

Ao ver a fúria agachar para recolher os estilhaços Victor se abaixa junto e pega com gentileza no pulso da Fúria.

'- Não é necessário, Justina. Pode deixar que eu recolho.'

Ele então pega os cacos da mão da Fúria e os demais ainda ao chão e joga-os num pequeno lixeiro de bancada.

Ele olha pra Sigfried que a essa altura já devia estar começando a se recompor e diz:

'- Sieg, por favor pegue a mãe de Ian e a coloque no quarto mais distante do quarto do Fianna e tranque a porta.'

Afastar o Fenris por alguns minutos parecia uma boa idéia.

Ele então olha para os recém chegados e para Magdalena dizendo:

'- Vamos. Venham comigo até a piscina. Lá vocês podem me por a par da missão que realizaram.'

Ele pega a garrafa de uísque, um copo novo pra Justina e vai caminhando para o deck.

Observando a situação que se gerou com o comentário do Cria de Feris e a reação da Theurge tinha para si que aquela tribo tinha uma doença na cabeça de constantemente querer maltratar os seus iguais mesmo algo que achem cômico.

Justina parecia até lidar bem com aquela situação levando-se em conta toda a rixa ancestral que as duas tribos possuem e fazia o Wendigo analisar o tamanho da sala caso precisa-se partir para segurar alguém, afinal, Luna brilhava em sua plenitude e todos estariam no seu máximo para a guerra e mais piadas podiam ser feitas.

Entretanto, adiantando-se a isso o Juiz opta por barrar essas chances se colocando na posição da Fúria Negra em juntar os cacos de vidro e retirando o causador de atrito do local, mas causava estranheza a ênfase em deixar a mãe do Fianna escondida.

*Pensamento e ações rápidas acompanhadas por palavras brandas... Isso diz muito sobre ele e sobre sua fama.*

Koda acompanhava Sieg com o olhar enquanto ele sai da sala e a seguir levanta-se, acompanha o Juiz sem comentar nada de início.

Victor se senta em uma das cadeiras e aguarda até que todos estejam acomodados. Ele serve novamente uísque para todos os que querem, inclusive para si, e indaga:

'- Então meus caros, me digam. Qual missão realizaram e quais os resultados?'

Vendo que Victor já se acomodava numa das cadeiras Koda fazia o mesmo enquanto olhava o ambiente externo da mansão ainda sem se acostumar com aquele local e os costumes daquela matilha.

'- Fomo enviados para averiguar a existência de caçadores no Jardim Botânico seguindo as informações apresentadas por um Roedor de Ossos que pertencia a essa matilha e outra para que fizéssemos uma aliança espiritual para a proteção do território da matilha, ficando cada um responsável originalmente por cada tarefa.'

Koda comentava com neutralidade:

'- Acredito que em linhas gerais as missões foram bem sucedidas, não foi encontrado qualquer indício de atividade de caçadores, mesmo sabendo que caçadores vieram para essa cidade, e realizamos um acordo com o espírito do Vento Sul que fará vigília no território a partir dos altares que forem colocados para que possa se orientar.'

Um pequeno momento e encerra:

'- Mas quem pode dizer se realmente foram realizadas dentro do esperado será o Guardião-Ancestral que acompanhou tudo.'

Ficava em silêncio novamente.

Victor escutava ao relato dos recém chegados com sua típica expressão languida. Nem mesmo o comentário sobre a possível violação ao véu faz com que o juiz se altere minimamente. Após o contar dos fatos ele indaga aos dois:

'- E onde foram colocados altares para o Vento Sul?'

A filha de Fenris, que ria frouxo ainda, vê o copo que se quebra na mão da Fúria Negra. Victor resolve ajudá-la a limpar tudo, o que pareceu uma bondade estranha para o Senhor das Sombras, mas que parece conseguir o efeito desejado, dado que não escalona uma briga.

*Muito sentida, essa dona. Se cada raiva besta ela quebrar o copo, quero ver se no fim de uma semana ainda tem copo nessa toca.*

Seu humor característico começa a voltar e tomar o lugar daquela pequena faísca de leveza.

Victor manda Sieg levar a mulher enquanto começa a se dirigir para a área da piscina. Magdalena segue com ele quando escuta um gemido vindo da mãe do Ian e vira rapidamente para ver o que era.

*Caralho, ela acordou? Como?*

Aparentemente a execução da manobra "saco de batatas" para transportar uma enferma fora perfeita ao ponto da mulher mostrar alguma resposta, apesar de não despertar.
O irmão tribal já ia longe subindo para os quartos, carregando a Parente que a Theurge tinha acabado de cuidar.

*Ainda dorme. Não é nada físico, provável que ela não piore, mas...*

"...porra, irmão." - reclama a Theurge que seguia para a área da piscina agora com a cara fechada.

*Ela tá estável. Custa manter ela assim por pelo menos 5 minutos?*

Ao se sentarem do lado de fora, na negra já não havia mais uma réstia do bom humor de antes e fica atenta o relato dos Lua Cheias.

Ao escutar o executar das missões por Miakoda e o complemento de Justina, fica ainda mais séria. Alef testara a capacidade dos 2 novatos em missão, e pelo visto, tinham agora na Matilha uma Fúria Negra incapaz de se controlar mesmo em missão e um Wendigo que acha que uma missão bem sucedida é fazer apenas o que foi mandado.

"- Não estavam no Jardim Botânico, mas descobriram alguma pista de onde podem estar?" - Pergunta ao Wendigo.

Quanto a segunda missão, Victor pergunta pelos altares, afinal, se o vento faria sua parte a partir disso, sem isso, nada tinha sido resolvido. Obviamente, uma pergunta retórica.

A Fúria Negra havia sugerido que o primeiro altar fosse erguido ali, isso quer dizer que até agora existia um total de zero nessa conta.

* Depois dizem que preto é que não faz o serviço direito. Taquipariu...*

Mas, antes de dizer qualquer coisa, toma mais um gole da cerveja enquanto aguarda a resposta que dariam ao Beta.

O Philodox mais preocupado com os altares do que a conduta da Fúria Negra isso ficava na mente do Wendigo e o fato da Fúria Negra esclarecer o que aconteceu sem que terceiros fizessem isso por ela fazia Koda sentir respeito pela lua cheia.

*Responsável... O Juiz... diferente ou talvez pior do que imagino.*

Respondia à pergunta de Victor em tom moderado:

‘- O acordo foi feito na noite passada e tão logo encerramos a tratativas com o Vento Sul recebemos a ordem de Guardião Ancestral para retornarmos ao Caern e aguardar o horário que deveríamos nos apresentar nessa Mansão.’ Escondia um leve incomodo e continuava. ‘- Não conheço a área que a matilha deseja priorizar nesse momento.’

Pequena pausa.

‘- Por isso, como Justina mencionou a pretensão inicial é construir o primeiro altar aqui na toca agora que estamos aqui, caso não exista uma oposição para isso.’

Koda ouvia a pergunta da estrangeira da Wyrm tornando a demonstrar seriedade e respondia de forma seca.

‘- Caso tivesse alguma pista de onde está Chucky e seu grupo eu estaria resolvendo esse assunto e não aqui conversando deixando o rastro esfriar.’

*A estrangeira da Wyrm gosta de se meter em assuntos que não são dela.*

Respirava mais forte voltando ao tom moderado.

‘- O Jardim Botânico pelo que vimos era um beco sem saída... O que sei é que parece que existe uma possibilidade que esse grupo esteja tentando uma aproximação com as forças que estão na cidade, mas ainda é um boato e pretendo confirmar.’

Após comentar esperava o que Justina tinha a acrescentar.