Clareira Central

Deganawida estava irritado com Invocador-do-Abismo, mas já havia dito o que deveria no julgamento daquele sujeito. Ele aguarda pela manifestação dos juízes, andando irritado de um lado para outro, quando o Peregrino que ele havia visto antes contesta seu julgamento, mas mais por falta de informação do que por não gostar do julgado, Degan esperava. Com menos fúria, ele fala com um pouco mais de calma:

" - A declaração de Asa-Renegada diz respeito às acusações formais trazidas por Temido-Como-Vulcoes quando abriu esta parte do julgamento. Sol-da-Esperança falou que ela foi surpreendida pelas garras de Asa-Renegada. Quando conversei com meu irmão de tribo, ele me disse o mesmo, e eu também nunca vi Asa-Renegada usar armas-fetiches antes quando estávamos em matilha. Por isso minha condenação sobre garras. Caso haja alguma prova de que ele usou fetiches para causar danos letais, estendo a minha pena para estes."

Não era realmente difícil entender, o Wendigo esperava. Ele então termina sua argumentação:

" - Quanto ao perdão do ofendido, usei o mesmo raciocínio com a punição de Ira-de-Thor com a declaração de Gannicus no julgamento anterior."

O Wendigo permanece aguardando demais manifestações.

Off: Gastei 1 de fúria caminhando de um lado para o outro enquanto aguardava.

Forma Atual - Crinos

O peregrino não desejava estender aquele momento, e, demonstrando respeito e deferência pelo
Ritual, levanta a mão, pega o osso:

“-Nobre juiz, o Próprio acusado reconheceu que utilizou-se de Garras, presas e Fetiches, não creio que mais provas sejam necessárias do que uma confissão, mantenho minha contestação.”

Educadamente devolve o osso e retorna à sua matilha.

O Ahroun se surpreende com a forma que o Philodox retira o osso de sua mão. Ele estava irritado com Kiba? Com Invocador do Abismo? Com os dois?

Sentia que a fúria de Degan estava elevada e prefere acreditar que o Wendigo se deixou levar pelas palavras tentadoras dela.

Era hora então de ouvir sua sentença. O Philodox começa por um caminho que o Ahroun sabia muito bem onde ia dar.

“Fudeu..."

É a única coisa que Kiba pensa quando Degan declara sua sentença. Não poder usar as garras não era uma pena que incomodaria o Roedor de Ossos se não fosse o fato que estava prestes a lutar no torneio e elas eram sua melhor chance de vitória.

“Nem fudendo que eu ganho daquele filho da puta sem elas...”

Sua derrota agora era mais certa do que nunca, mas para sua surpresa um Garou que Kiba mal conhecia, mas logo identifica ser um Peregrino Silencioso decide se manifestar.

“Ahhh seu bostinha...”

O Roedor de Ossos sabia muito bem o que motivava aquele Garou em seus questionamentos, mas Temido Como Vulcões põe fim aquele assunto e dá a Kiba sua punição que é logo acompanhada das demandas dos Wendigos e Portadores.

O Ahroun concorda com ambas com um aceno de cabeça e agradece mais uma vez com o mesmo gesto tanto os dois Garous quanto aos juízes e aguarda a liberação para que pudesse voltar a seu lugar.

Victor assiste a punição dada a Invocador do Abismo, e ela era dura. Seguindo os Ritos, o Philodox repete o ostracismo e vira de costas para o Uktena, que se retira da assembléia.

Passando para o julgamento de asa relegada, o Senhor das Sombras não deixa de notar a brandura da sentença de Sangue dos Quatro Ventos.

* Como é que ele, depois de ver a sentença dada contra os que agiram de forma não letal, sugere uma punição tão branda para Seu antigo companheiro? Não ensinaram coerência para esse índio? E, por Gaia, em meio à uma guerra, impedir o uso de garras, presas e fetiches para um Ahroun por 1 ciclo lunar inteiro? O que ele tem na cabeça?*

A mão leve também é percebida pelo peregrino de sua matilha, que contesta o julgamento do Wendigo. Ao retorno de Hadrian, Victor diz em voz baixa para o ragabash:

'- Obrigado.'

O Philodox volta a sua atenção para a sentença final e segue assistindo tudo com cara de quarta-feira.

Degan caminha impaciente de um lado para o outro depois das interjeições do Peregrino, até que escuta o veredito de Temido-como-Vulcões e os favores às tribos se mantém. Ele repete o ritual com os demais e passa a escutar o julgamento de Kiba, que havia sido melhor para o ex-presa de prata, que poderia usar suas garras, apesar de não saber se a majoração em seu renome era algo bom, já que, possivelmente, poderia acabar se tornando um filhote. Mas sem os dois, era hora de prosseguir o julgamento. Ele pega o osso de Temido-como-Vulcões e volta ao seu lugar, indagando:

" - Desejo saber do Presa de Prata Falcão de Prata quem enfrentou e se o combate resultou em cicatrizes ou invalidez de algum Garou. Faço a mesma pergunta para Garras-do-Trovão e Língua-Afiada. E desejo saber se é verdade que Mãe-da-Fúria não participava do ritual quando houve o ataque, bem como a que tragédia ela se refere que poderia ter acontecido caso Garras-do-Trovão não tivesse agido. Me justifico porque essas últimas são questões que envolvem o andamento do ritual e podem repercutir nas penas dos que estão sendo julgados aqui." 

Ele então se volta para os Senhores das Sombras que, aparentemente, diziam a verdade, coçando o queixo.

Um deles disse que não fez nenhum ataque, mas o julgamento também versa sobre dons que podem causar danos letais. O outro diz que não cometeu nenhum crime e que não existem provas, além de nenhum Garou da Seita ter se manifestado quando perguntou se tinha atacado alguém... Tsc. Isso é sério. Existem muitos corpos aqui sem provas ou indícios que afirmem quem matou... E mesmo que ele não tenha feito ataque algum, pode ter invocado algum espírito para isso... Por fim, eles podem ter tido suas memórias roubadas, como quando Zvanna fez com Tarek... O que seria bem mais complicado de resolver... 

" - Pergunto a Algoz-Soturno, se, por acaso, usou de dons e rituais e assim, atacou a mente de Garous nessa Assembleia para que não se lembrassem de fatos ocorridos na caçada, se usou dons ou rituais que permitem ferir o alvo de modo indireto e letal, ou se invocou ou se valeu de algum espírito para atacar os Garou que participavam da caçada. Faço as mesmas perguntas para Assassino-das-Sombras. Quero ouvir a resposta de cada pergunta."


Por fim, havia sobrado o Fenris. Degan percebe que ele não devia mesmo saber a quem atacou e solicita:

" - Se há algum Garou que se recorda de ter sido atacado ou recebeu uma cicatriz de Orgulho-de-Heimdall, peço que se manifeste para a atribuição de suas penas."


Degan aguarda as respostas de todos para prosseguir.

Off: Gasto 1 de fúria para caminhar de um lado para o outro.

Grace acompanha o prosseguir dos julgamentos, duvidando daqueles que se diziam inocentes, ainda mais sendo Senhores das Sombras. 
"Se não cometeram crimes, porque então foram chamados? Garous que se nomeam Assassino das Sombras e Algoz Soturno dão algo a pensar... sei que os juízes têm o poder de identificar verdades ou mentiras, mas sei também que Senhores das Sombras têm o poder de arrancar memórias. Já vi Zvanna fazer isso, e na época ela ainda era apenas uma Cliath..."

A Fianna, que também se preocupava com a disputa entre Fúrias Negras e Senhores das Sombras, se pergunta o que Garras do Trovao teria feito para impedir uma tragédia. 

Contudo, Deganawida resolve começar o julgamento pro Invocador do Abismo, que usa sua língua perversa como uma metralhadora de veneno, disparando contra o Philodox, Sussurros Solitários, Legado do Trovão. Nem ela mesma é poupada, e a referência a ela a faz ranger os dentes com ódio. 
"Cúl tóna cruthanta *é"
Nunca achou que usaria a mesma ofensa, desse nível, pela segunda vez em tão pouco tempo. 

O lupino Uktena confronta aquele odioso irmão de Tribo de uma maneira brilhante, mas apesar de sua raiva com Invocador do Abismo, ela se retesa, assustada, ao ver que Temido como Vulcões parecia realmente disposto a arrancar-lhe a lígua. 

O julgamento passa então para Kiba, que, por algum motivo que ela não entendia, havia recebido a solidariedade do suspeito theurge. Após alguma discusssão em relação à decisão de Sangue dos Quatro Ventos às propostas vão adiante e recbem o veredicto final do Caçador da Verdade.
Invocador do Abismo é punido com o Ostracismo. Era uma pena dura, mas ele a merecia. Assim, Grace repete o rito com os demais Garous da Seita, sentindo um certo przer com isso. 
- Dentre todos os Filhos de Gaia, nos próximos 6 meses, não tenho em Invocador-do-Abismo um irmão. Eu te Renego em nome desta Seita e do Boitatá.
E vira de costas para ele. 

A pena de Asa Renegada também é decretada. A punição em Renome era esperada, a sugestão de impedí-lo de usar garras, presas ou Fetiche e descartada, o que Grace considera prudente. A punição que parcia mais desafiadora era a exigida pelo líder dos Wendigo.
"Caçar sozinho é perigoso..." 

Com esses julgamentos finaliados, acompanha os próximos com um olhar atento. Deganawida fazia perguntas precisas e importantes, e isso a agrada.

Deganawida nota que o acusavam de preconceito tribal, mas ele não se abala, e continua seu julgamento, até mesmo porque, para um peixe fora d'água, se aquelas tribos de estrangeiros estavam se incomodando tanto, algo ele estava fazendo bem, e ele não passava de um maldito fostern. O Wendigo nota que a questão das Fúrias-Negras já parecia ter sido solucionada. Nota também que Língua-Afiada o acusa de colocar palavras em sua boca, mas a própria Galliard não havia sido clara com elas de propósito, apenas para desestabilizar o juiz. 

Tsc. Senhores das Sombras... Não vou cair em seu jogo sujo.
 

Os casos de Garras-do-Trovão, Falcão-de-Prata e Orgulho-de-Heimdall pareciam chegar a um fim. Não havia cicatrizes em seus oponentes, e a punição versaria sobre as agressões e os riscos assumidos pelos participantes do ritual. Degan decide começar por eles:

" - Nesse caso, inicio meu veredito sobre Língua-Afiada, Falcão-de-Prata, Garras-do-Trovão e Orgulho-de-Heimdall: os sentencio a prestarem contrições aos totens das tribos dos Garou atacados por vocês em combate. Além disso, sugiro também uma punição de 2 horas de trabalhos forçados em prol do Caern por 4 meses, puno o renome dos três com a perda de 12 pontos de honra e 12 pontos de sabedoria, já realizado o cálculo da pena dobrado de Temido-como-Vulcões. No caso de Garras-do-Trovão, dou a opção de substituir as horas de trabalhos forçados em prol do Caern por uma oferenda de porte ao Boitatá, em razão do tempo necessário ao cargo de líder da Seita."

Ele então se volta aos Senhores das Sombras que ainda não haviam sido julgados. 

" - Justifico as minhas perguntas feitas aos dois porque, primeiro, ambos foram postos em julgamento por seu líder tribal como Bit-Coins disse, segundo, tirando Invocador-do-Abismo, cujo caso eu já conhecia, os dois foram os únicos a declararem inocência. Por fim, meu questionamento sobre o ataque à memória dos Garous dessa Seita ainda não foi respondido. Se ambos realmente são inocentes, respondam aos questionamentos para prosseguirmos com os próximos casos."

Degan já havia gastado sua fúria e estava mais tranquilo.

* Pelo Trovão, não é possível! É este o paradigma de Philodox a ser seguido? Se for eu realmente devo reconsiderar meu augúrio.

Victor estava decidido a se manter calado, mas a discrepância de Degan mexe com o Philodox. Ele então, mais uma vez, pede o osso e fala de forma inquietantemente fria:

'- Eu peço para que a submissão de Sangue dos Quatro Ventos seja desconsiderada deste e de todos os julgamentos passados e futuros. Perdão, nobres juízes, mas o Wendigo parece desconhecer o conceito de congruência. Pelos mesmos crimes imputa penas diferentes e desproporcionais. Atenua a pena de Asa Renegada pelo perdão da Portadora da Luz, mas não mede a mão ao punir Garous como Língua Afiada e Garras do Trovão, mesmo após Mãe da Fúria ter dito que foi impedida de cometer crime graças a atitude do líder do Caern. Condena-os, inclusive, a mais horas de trabalho forçado do que a qualquer outro. Que juizo é esse? Teremos aqui um julgamento de dois pesos e duas medidas sempre que convir ao Philodox dos Wendigo? E mais. O Julgamento não é hora de se apurar prova. Todas as acusações foram feitas anteriormente, por quem, não importa. Se algo nao foi dito ou descoberto nas investigaçoes primárias, as palavras dos réus servem de sua defesa, e a capacidade e dons dos Juízes servem para enxergar as verdades e as mentiras em cima de tudo o que é falado. O porquê alguém acusou quem torna-se irrelevante no presente caso. Um juiz que não consegue discernir fato de fábula é imprestável a este julgamento e a esta corte, de modo que, se nenhuma mentira ou prova existem contra o que é alegado por Assassino das Sombras ou Algoz Soturno estes devem ser tidos como inocentes. - Victor não estava com cara de muitos amigos e assim finaliza:

'- Por fim, esta corte e seus julgamentos serão paradigmas para este Caern. Pautará como nós Philodox devemos enxergar os crimes contra Gaia e ensinará como devemos punir e, perdoem a minha sinceridade, não acho que o Wendigo esteja apto a representar este paradigma. Deste modo, eu peço ao triunvirato que, além de ignorar o veredito do Juiz Wendigo, reconheça sua clara tendenciosidade e preconceito e dispensem o seu serviço a esta corte.

Ao fim, entrega o osso ao Caçador da Verdade e retorna ao seu lugar com semblante sério.

Tsc... Esse Caern é um ninho de cobras mesmo. Bando de carniceiros. Agora entendo o Presa de Prata que te recusou a chamar Philodox...

Degan apanha o osso e responde às acusações. Não estava feliz, e, de certo modo, não estava surpreso. Era assim que era aquele povo afinal...

" - Não há sentido no que diz Sentinela das Sombras. Primeiro porque me acusa de não empregar congruência e de favorecer minha tribo, sendo parcial. As penas dos julgados aqui foram mais brandas que as de Asa-Renegada conforme foram aplicadas por Temido-como-Vulcões, que é quem estabelece o veredito final, é de quem venho buscando acompanhar o raciocínio. Primeiro, porque não devem favor tribal algum, inclusive uma das vítimas afetadas, Presas-do-Inverno é de minha tribo. Não vejo como podem alegar parcialidade aqui. Segundo, Asa-Renegada agora é um Roedor de Ossos, logo, não está afetado às penas tribais em renome, tirando a que determinou que deveria participar de um ritual em honra ao Boitatá. Terceiro, eu não retirei glória de nenhum deles, porque considerei tanto o número de combates participados, como o favor de Mãe-da-Fúria e o fato de ter Falcão-de-Prata cuidado dos ferimentos daqueles com quem lutou. Além disso, a pena de trabalhos forçados que trouxe é de 4 meses, portanto, 2 meses menor do que a de Asa-Renegada."

Esse sujeito quer tanto me criticar que nem fazer contas ele sabe... E depois falam que índios é que são mal-educados...

" - Eu não consigo concordar quando ele diz que não podemos produzir prova em julgamento. Isso para mim deve ser consequencia de estar o Philodox excessivamente ligado ao mundo humano. Nós estamos diante de Luna e Gaia, e o papel da Meia Lua é o de investigar e julgar. Se podemos questionar as testemunhas e os acusados, como seus depoimentos não são provas? Devemos nos calar diante de Luna quando uma injustiça pode estar para ser cometida em um julgamento porque um processo humano maculou nossas leis sagradas?"

Degan respira fundo. No fim, olha para Temido-como-Vulcões:

" - Eu submeto aos juízes meus vereditos e minhas justificativas."

Forma atual: Crinos

O veredito sobre Invocador-do-Abismo vem de forma estranha, o Ostracismo era algo muito pesado até mesmo para o que estava sendo julgado, muitos garous fizeram bem pior que o Uktena sem a mesma punição, porém com sua língua ferina Invocador-do-Abismo havia desrespeitado o Juiz e pagara o alto preço do Ostracismo. No entanto o lupino agora se perguntava o que faria Invocador-do-Abismo com todo este tempo livre fora da seita e isso o preocupava profundamente. 

'- Dentre todos os Filhos de Gaia, nos próximos 6 meses, não tenho em Invocador-do-Abismo um irmão. Eu te Renego em nome desta Seita e do Boitatá.'

*Mas eu com certeza estarei de olho em você irmão. Quem sabe com um pouco de sorte alguma criatura ou espírito lhe mate nesse meio tempo... O mundo é um lugar perigoso e talvez você nem mesmo volte a este Caern...* Pensa o Uktena como se tivesse acabado de ter uma grande idéia. 

O Debate se inflama e dois garous de sua matilha questionam Sangue-dos-Quatro-Ventos. Era um momento que como Alfa o lupino precisa se manter neutro. Entendia o apego pela honra e justiça de Degan, mas também encontrava sentido na palavra dos seus irmãos de matilha e apesar de todas as suas falhas sociais, Sentinela-das-Sombras sempre pareceu ser competente em suas funções como Juiz. E como nenhum daqueles garous de fato importava para o Uktena, a exceção do Líder da Seita, o lupino pouco se importava com seus renomes e suas vidas.

Muitas reviravoltas. O Uktena mais odiado da Seita é ostracizado por meses e logo se retira dali. Skullhead acompanha sua matilha, repetindo a frase-ritual e se virando de costa para o reú:

'- Dentre todos os Filhos de Gaia, nos próximos 6 meses, não tenho em Invocador-do-Abismo um irmão. Eu te renego em nome desta Seita e do Boitatá.'

Os julgamentos continuam e novas polêmicas aparecem. Sombra-da-Coruja contesta o julgo do Wendigo contra o ex-alpha dele, o Roedor de Ossos que havia virado as costas para o Falcão. Victor também ataca o parecer do juiz e ergue sua voz para pedir ao conselho a destituição de Sangue-dos-Quatro-Ventos de sua função, o que é descartado pelo Caçador-da-Verdade da Seita. Além disso, os Senhores da Sombra acusavam-o de preconceito tribal. De fato, Degan não estava nos melhores dias.

Havia muita coisa rolando ali, muita informação para assimilar e, naquele momento, o Theurge agradece não ter nascido na meia lua. Julgar tinha um peso alto demais.

Temido-como-Vulcões indefere todos os pedidos de Sentinela-das-Sombras e Degan assente com a cabeça depois da confirmação das punições dos Garou a quem tinha dado seu veredito. Ele se sente satisfeito com os dizeres do Caçador da Verdade, apesar de discordar dos Senhores das Sombras que resistiam tanto àquelas perguntas. 

Tsc, não sei qual o problema deles. Se não fez é só falar que não fez e acabou... 

O Wendigo pega o osso e dá seu veredito, finalmente:

" - Eu estou satisfeito com as respostas de Algoz-Soturno e Assassino-das-Sombras, e os julgo inocentes com base em seus depoimentos. Também quero dizer que é do trabalho da meia lua investigar e julgar, e isso envolve fazer perguntas para se chegar à verdade. Não vejo minhas perguntas como acusações, mas como desdobramentos da declaração de ambos. Encaminho meu parecer aos juízes, e peço que digam se me excedi."

Temido está certo e não vou ficar com preciosismo. Mas é ridículo me cobrarem isso sendo que quem os pôs aqui foi seu próprio líder... 

Degan não parece muito contente, mas ao menos, suas feições estão melhores do que antes, quando sua fúria estava elevada. 

Só espero que aquela Fianna não morra no fim das contas...

Form atual: Crinos

Os julgamentos retomam e agora a Olhos da Tempestade se encontra no centro das atenções mais uma vez com Skullhead por ter conjurado o Totem de Guerra que mencionara mais cedo e Guardião-Ancestral que estava ostracizado como possível assassino de Coração-da-Verdade. 

Ao ver que Bit-Coins defende Skullhead o lobo fica um pouco mais tranquilo. O Porta-Voz da seita seria a melhor pessoa para tirar o jovem filho da Barata dessa enrascada. No entanto quando começam a denegrir a imagem de Alef o lobo rosna baixo claramente desgostoso das acusações. Ele havia corrido com Guardião-Ancestral e toda a sua atuação tinha sido impecável correndo inclusive risco de vida para recuperar o corpo de Pacificador e sofreu o ritual do Ostracismo, com a sua mulher grávida, para proteger a matilha.  O Lobo então sussurra para Sentinela-das-Sombras mas de maneira que toda a matilha escute:


"- Defenda Guardião-Ancestral, mas tente ao máximo não prejudicar a nossa relação com as Fúrias. Nesse momento precisamos ser estratégicos para conseguirmos manter o mínimo da dignidade de nossa Matilha."

Forma - Crinos 


"- Dentre todos os Filhos de Gaia, nos próximos 6 meses, não tenho em Invocador-do-Abismo um irmão. Eu te renego em nome desta Seita e do Boitatá."

Com essas palavras a seita, e Olhos de Gaia se despedem de Invocador-do-Abismo, mas o Filho de Gaia temia que o afastamento e a solidão sem sua matilha, não fariam nenhum pouco bem aquele Garou que já parecia investigar bordas perigosas.

Os julgamentos continuam, Degan, guiava as deliberações e acariações com presteza, porém, mais uma vez aquele bando de macacos queriam discutir e inclusive impedir que o Juiz fizesse seu papel de Augúrio.

*O cargo maior de um juiz na Seita é o Caçador da Verdade, e esses Garou querem impedir que Sangue-dos-Quatro-Ventos faça exatamente isso, um bom caçador não deixa uma trilha sem checá-la, por mais que ela não dê em nada.*

O Theurge busca o Philodox de sua matilha com os olhos e lhe dá um aceno de cabeça encorajador, estava fazendo seu trabalho, e tinha sua matilha atrás de si, e Olhos de Gaia mostrava esse apoio.

Então mais uma sequência de julgamentos começava, e logo com uma acusação de assassinato.


*Força Sangue-dos-Quatro-Ventos, sua tarefa sera longa e ingrata hoje irmão.*

 
 
 
 
 
 
 
 
 
‘-Conjecturar sobre motivação e acusar de execução sem sequer dar ao acusado o direito de se manifestar ou se defender é algo absolutamente desonroso. Por tudo o que sabemos, havia um borrão prateado, aparentemente não identificado, mas que estão pressupondo ser Guardião Ancestral. Há um colar, que foi encontrado no chão, mas que ninguém sabe quando caiu. E temos um Garou com personalidade vingativa, mas que não se vingou de ninguém que ele julgaria merecedor de sua vingança, sendo acusado sem qualquer possibilidade de defesa. Sendo assim, nobre Juízes, peço que Guardião Ancestral seja inocentado por insuficiência de provas, sendo que reles conjecturas não devem servir a este julgamento. Se a inocência imediata não for concedida, peço, alternativamente, que seja levantado o Ostracismo e que seja buscado Guardião Ancestral para que ele apresente seus fatos, posteriormente, no Templo da Justiça. Por fim, peço que essa corte exare ordem expressa de Não Matar Guardião Ancestral.’

Forma atual: Crinos

O Lobo fica muito satisfeito com o discurso do Philodox e ao final do mesmo ele toca em seu ombro e fala: 

"- Muito bem Sentinela-das-Sombras. Você defendeu bem a honra nosso irmão."

Forma Atual – Crinos
 
Os vereditos começam enquanto o Peregrino ainda retornava à sua matilha.

A primeira delas condenava o reconhecidamente indigno de confiança, Invocador-do-abismo, além da perda de renome, ao ostracismo, por 06 meses, onde este deveria buscar contrição para com o próprio totem tribal.

Aproveitando-se que já se encontrava de costas, verbaliza em bom som as palavras rituais.



“- Dentre todos os Filhos de Gaia, nos próximos 6 meses, eu não tenho em Invocador-do-Abismo um irmão. Eu te renego em nome desta seita e do Boitatá”


*Seria errado caçar um não irmão? Creio que Sussurros-solitários irá descobrir em breve.*


Chega à sua matilha, sendo congratulado por Victor, para quem agradece com um menear de cabeça, e, bem a tempo de ver a reação de Invocador-do-Abismo ir embora com um sorriso no rosto.

*O Filho da puta parece que procurou isso, precisamos de vigília nas próximas noites*

A condenação de Asa-Renegada vem logo em seguida, com sorte, aquele Garou encontrasse à maat enquanto cumprisse os chiminages, em caso contrário, o Peregrino desejava que encontrasse seu fim.

Novamente, acusações são lidas, e, o Juiz Wendigo dá demonstrações de que imparcialidade não é uma de suas inúmeras qualidades.

*A maioria dos Wendigos que encontrei eram tão intolerantes quanto os crias de fenris, porém, este se mostra particularmente permissivo para com sua matilha e seus erros*

Desta vez, é Sentinela-das-sombras quem contesta ao Juiz, literalmente contesta O JUIZ, que, por sua vez, defende-se de maneira tão dura quanto fora atacado.

A liderança da Seita põe panos quentes na discussão, exaltando ambos os Juízes em seus respectivos méritos, bem como os aconselhando à “olhar o outro lado”.

O Martelo novamente desce, temido como vulcões pune de maneira tão natural como respira, segurando sua mão apenas no que tange ao Juiz Wendigo.

Dos próximos julgamentos, a única coisa que o Peregrino toma nota, é acerca da acusação da morte da Juíza da Seita.

A fúria alega que o colar fora achada na cena, mas, não era verdade, Hadrian fora o primeiro à chegar na Cena, em verdade, ele lá estava, tendo inclusive gritado para todo o Caern.

Aquela cena se tornava cada vez mais peculiar, roubos de fetiche, alteração da cena, e, agora, uma suposta evidência plantada, alguém estava trabalhando arduamente para incriminar certos garous.

Enquanto Victor começa sua defesa, Hadrian aproxima-se do lobo e diz.

“-O Colar não estava na cena do assassinato, eu estava lá, juntamente com Segredos-de-Maat e a líder dos Filhos de gaia, este colar não estava próximo do corpo da Juíza, ou em qualquer lugar que pudesse ver. O que fazer com a informação é sua decisão, se precisar, testemunharei isso perante a seita.”

Forma atual: Crinos

O Lobo escuta as palavras do Ragabash após o réplica da Fúria Negra e fala: 

"- Veja como Sentinela-das-Sombras prefere usar essa decisão."

Spybot (Crinos) - Todos

Continuava apenas observando, sabia que logo logo chegaria sua hora de ser julgado, e vê que mais um Garou começava a criticar Degan como Philodox e Derek concordava com críticas mas proteger alguém de sua matilha e não ser justo não era do feitio do Wendigo, apenas ser brando era o que o Ragabash pensava sobre o Philodox. A treta se desenrola e Temido como Vulcões já interfere e acaba com a favela, põe ordem na reunião e retira algumas punições que foram dadas a Invocador do Abismo e outras punições e então seguia pra próxima parte de punições.

Naquela seita o preconceito tribal estava sempre presente, os Andarilhos viviam aquilo diariamente e tinham vivido aquilo durante a fase dos combates, concordava com as palavras de Victor, havia sim preconceito tribal só não sabia se era o caso ali mas que rolava alguma coisa, ali rolava. Garras do Trovão intervém e diz querer ser julgado de maneira exemplar e é aí que o Caçador da Verdade pune com vontade o Líder da Seita, Apybot observava aquilo e sem nada dizer permanece observando as expressões de todos e todos os burburinhos.

Era chegada a hora e Spybot era chamado junto com outros Garous pra seu julgamento por terem assassinado seus irmãos. Derek se desloca até onde lhe é indicado e espera que fosse apresentado o caso, Bit-Coins rapidamente defende os garous de sua tribo após as acusações, Spybot não tinha muito o que dizer, realmente tinha matado aquele Garou, mas foi um combate de um contra um, e ele por não ser um combatente não se segurou, não sabia que o Galliard era tão fraco quanto ele. Acompanha o restante dos julgamentos e debates então quando vê uma brecha pega o Osso e diz:

-"De fato lutei contra o Galliard, eu e Spyware estávamos seguindo os rastros do alvo principal do Ritual quando fomos interceptados por Canções de Glória, o referido Garou tentou atingir meu irmão tribal com uma mordida em seu pescoço, Spyware conseguiu se defender mas ficou preso ao Fenris, disparei contra ele e o avisei que o problema não era com ele, foi então que Spyware se livrou de Canções de Glória e para afastá-lo usou seu fetiche sendo atingido por um raio logo em seguida e jogado para longe. Fiquei sozinho com Canções de Glória e o Fenris estava vindo pra cima de mim dizendo que a Barata iria sangrar, disparei novamente contra o Garou e dessa vez feri o gravemente. Pedi ajuda para os Theurges, Canções de Glória disse que iria me matar, não falei nada e saí do local da batalha para encontrar Spyware."

Faz uma pequena pausa e prossegue:

-"Enquanto procurava Spyware, um boomerangue atingiu minha mão e me desarmou, tentei me esconder mas dessa vez fui atingido na nuca pelo boomerangue, não faço ideia de quem era mas não entramos em combate ali, apenas explique que procurava Spyware. Agora procurando minha arma e Spyware Canções de Glória me encontrou, vinha na minha direção em Hispo, rosnando muito e sem perna. Assumi minha forma hispo também e entramos no combate mortal, onde acertei uma mordida e acabei por ceifar a vida do Galliard, ele era muito mais forte que eu e um Crias de Fenris, lutei em minha defesa contra um Garou combatente e muito mais forte do que eu mas digo, sou culpado por assassinar um de nossos irmãos."

Forma atual - Crinos

Seguindo a orientação do Alfa, o peregrino aproveita-se que Outro garou fazia sua defesa e, rápida e discretamente se aproxima de sentinela das sombras e, em seu ouvido sussurra:

“-O Colar não estava na cena do assassinato, eu estava lá, juntamente com Segredos-de-Maat e a líder dos Filhos de gaia, este colar não estava próximo do corpo da Juíza, ou em qualquer lugar que pudesse ver. Sussurrosa-Solitários deixa à seu julgo como usar essa informação, testemunharei isso perante a seita.”