Clareira Central
+5
Sussurros Solitários
Diogo'Papo-Reto' Moncorvo
Luke Constantine
Derek Spencer
Victor Montenegro
9 participantes
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Jessica (lupino) - Deganawida - Tomás - Zvanna
Degan responde a Roedor e antes que ele deixe o grupo, ela já o informa:
"-Claro. Podemos conversar enquanto cuidamos do dogma do totem. Sem problemas para mim."
Tomás faz um gesto para que ela o acompanhasse. Jess o segue e ficam meio afastados. O Andarilho despeja as coisas da bolsa e Jess se toca que todos os pertencentes de todas as travestis estavam naquela bolsa. Sarah tinha juntado tudo. Tinham as chaves, documentos das quatro travestis e o nome de um cara, William.
"-Ok. O nome desse cara pode ser do cafetão delas."
Pensou um pouco enquanto encarava Tomás, talvez esperando que ele dissesse alguma coisa.
"-Tenho um contato que pode conhecer esse tal de William. Posso contar contigo para ficar com os documentos e as chaves? Ainda não posso mudar para hominídeo, não estando em missão urbana, mas depois pego com você. Tudo bem?"
Olhou mais uma vez para os documentos, para guardar os nomes das travestis para poder fazer as perguntas certas depois.
"-E Tomás...mesmo com a voz do chacal, você pode falar comigo. É uma voz feia e ruim de ouvir? É...mas se você não falar, não vai conseguir superar essa punição."
Aguardou para ver se o Andarilho iria dizer algo.
"-Claro. Podemos conversar enquanto cuidamos do dogma do totem. Sem problemas para mim."
Tomás faz um gesto para que ela o acompanhasse. Jess o segue e ficam meio afastados. O Andarilho despeja as coisas da bolsa e Jess se toca que todos os pertencentes de todas as travestis estavam naquela bolsa. Sarah tinha juntado tudo. Tinham as chaves, documentos das quatro travestis e o nome de um cara, William.
"-Ok. O nome desse cara pode ser do cafetão delas."
Pensou um pouco enquanto encarava Tomás, talvez esperando que ele dissesse alguma coisa.
"-Tenho um contato que pode conhecer esse tal de William. Posso contar contigo para ficar com os documentos e as chaves? Ainda não posso mudar para hominídeo, não estando em missão urbana, mas depois pego com você. Tudo bem?"
Olhou mais uma vez para os documentos, para guardar os nomes das travestis para poder fazer as perguntas certas depois.
"-E Tomás...mesmo com a voz do chacal, você pode falar comigo. É uma voz feia e ruim de ouvir? É...mas se você não falar, não vai conseguir superar essa punição."
Aguardou para ver se o Andarilho iria dizer algo.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Grace - Sarah
Uma Fenris estar aberta ao diálogo é algo que surpreende Grace bastante positivamente. Não esperava essa postura dela, ainda mais depois do julgamento tão incisivo e da agressividade da postura dela naquele momento. Não achava que ia ter a oportunidade de expor seus pontos tão cedo, e ainda mais para a própria Sarah.
A Fianna respira fundo, lançando um breve olhar para o horizonte.
- Eu aprecio sua disposição em conversar, Âmago de Gunnr. Nunca é fácil para nenhum Garou ouvir críticas de um juiz. Busco o máximo de perfeição em tudo o que eu faço: nas notas do meu violoncelo, na precisão dos meus tiros, nas palavras dos meus discursos. Naturalmente me revolto com minhas falhas, inclusive comigo mesma por cometê-las. Precisava ouvir as afirmações duras que você me fez, e agora, mais calma, reconheço isso. Minha voz devia ter sido mais presente para liderar a Matilha no momento da batalha, e você me deu uma excelente orientação ao dizer que não devo hesitar. Lembrarei disso. Concordo também com seu apontamento de que eu, assim como Deganawida, deveríamos ter mudado de forma antes de ir atrás das testemunhas. Achei que as ruas já estavam vazias o bastante para essa forma não ser mais um perigo ao Véu, mas precaução é sempre necessária. Contudo, tenho sim algumas críticas à outros de seus apontamentos, e tentarei expô-las da melhor maneira possível.
Faz uma pausa, com uma expressão concentrada, como alguns Galliards ficavam antes de discursar em Assembleia.
- Você me criticou por ter assumido a forma Crinos no momento da batalha. Eu discordo que isso tenha sido um erro. Eu não sabia a força dos inimigos que estavam nos atacando, eu não sabia se haviam inimigos que nós não podíamos ver, eu não sabia se sofreríamos ataques à distância. Assumir a forma Crinos naquele momento foi uma maneira de me proteger, e ajudar a proteger a Matilha, acrescentando a minha força ao combate. O véu já havia sido rasgado por Jessica, pelos vampiros com suas peles de cobra. Você e Deganawida já tinham assumido formas de batalha, logo, eu fiz o mesmo.
- Sua outra crítica foi eu não ter destacado um grupo para fazer a limpeza do Véu. Minha prioridade naquele momento era derrotar o inimigo que estava nos atacando, que; digo mais uma vez; não sabíamos o quanto eram fortes. Felizmente não eram tanto, já que conseguimos abatê-los rapidamente, mas se eles fossem, ou apenas um deles fosse, os envolvidos na batalha estariam em sério risco de morte. Por isso, eu achava necessário que todos estivessem concentrando esforços para atacá-los, antes de limparmos o Véu. Eu admito que deveria ter falado isso para deixar claro, mas achei que já era óbvio, pois vi um esforço geral da Matilha para eliminar essa ameaça, inclusive do próprio Brilho dos Sonhos que atirou em um vampiro com uma arma de fogo. Com o fim dos vampiros, eu, Sangue dos Quatro Ventos e Brilho dos Sonhos partimos para matar as testemunhas. Pode ser que você pense que outra estratégia teria sido melhor, mas na minha visão, a atitude mais acertada era, primeiro, derrotar os inimigos, depois, limpar o Véu.
- Por último, embora isso não me diga respeito diretamente, nem eu ache que mudarei sua opinião em relação a isso, considerei a punição de Brilho dos Sonhos excessivamente dura para um Garou que não cometeu erros que comprometessem o resultado da missão, por mais que eu concorde que uma punição era necessária, já que ele não deveria ter poupado 99 Centavos contra sua ordem. O Ragabash, apesar da impertinência típica de seu Augúrio, não se recusou a cumprir o que foi mandado a ele diretamente: matou as travestis, rastreou corretamente Sussurros da Noite, mudou de formas quando solicitado. Acredito que ele precisa de mais orientações sobre a vida Garou, já que me parece haver falhas em sua educação, e percebi mais de um membro da Matilha disposto a isso. Não deveríamos estar tendo que fazer isso com Cliaths, mas é como você mesma disse, erramos juntos e acertamos juntos, e eu quero que acertamos, Sarah - diz olhando nos olhos dela.
- Bom, não vou abusar mais da liberdade que você me deu para opinar. Ouvi você dizer que quer conversar com Sangue dos Quatro Ventos, o que eu acho uma boa atitude. Ele deve ter um ponto de vista que vale a pena ouvir, mas não acho que a recepção de seu julgamento seja afetada por você ser uma fêmea. Todas nós sabemos as dificuldades que enfrentamos por conta de nosso gênero, mas não acho que esse seja o caso. Nosso alpha te mostrou todo apoio, metade da nossa matilha é formada por fêmeas. Posturas machistas certamente não serão toleradas por nenhuma de nós - há um timbre de firmeza em sua voz.
- Gostaria de concluir agradecendo por me dar essa abertura, e pelos bons comentários que fez sobre mim e minha Tribo. Você também se mostrou uma guerreira valorosa durante o combate e sua disposição em ouvir e evoluir me fazem admirá-la ainda mais como juíza. À parte as críticas que já fiz, considero todas as suas decisões muito justas e corretas. Conheci Crias de Fenris valorosos na Irlanda e não acho que será diferente aqui - sorri, amigável e confiante.
A Fianna respira fundo, lançando um breve olhar para o horizonte.
- Eu aprecio sua disposição em conversar, Âmago de Gunnr. Nunca é fácil para nenhum Garou ouvir críticas de um juiz. Busco o máximo de perfeição em tudo o que eu faço: nas notas do meu violoncelo, na precisão dos meus tiros, nas palavras dos meus discursos. Naturalmente me revolto com minhas falhas, inclusive comigo mesma por cometê-las. Precisava ouvir as afirmações duras que você me fez, e agora, mais calma, reconheço isso. Minha voz devia ter sido mais presente para liderar a Matilha no momento da batalha, e você me deu uma excelente orientação ao dizer que não devo hesitar. Lembrarei disso. Concordo também com seu apontamento de que eu, assim como Deganawida, deveríamos ter mudado de forma antes de ir atrás das testemunhas. Achei que as ruas já estavam vazias o bastante para essa forma não ser mais um perigo ao Véu, mas precaução é sempre necessária. Contudo, tenho sim algumas críticas à outros de seus apontamentos, e tentarei expô-las da melhor maneira possível.
Faz uma pausa, com uma expressão concentrada, como alguns Galliards ficavam antes de discursar em Assembleia.
- Você me criticou por ter assumido a forma Crinos no momento da batalha. Eu discordo que isso tenha sido um erro. Eu não sabia a força dos inimigos que estavam nos atacando, eu não sabia se haviam inimigos que nós não podíamos ver, eu não sabia se sofreríamos ataques à distância. Assumir a forma Crinos naquele momento foi uma maneira de me proteger, e ajudar a proteger a Matilha, acrescentando a minha força ao combate. O véu já havia sido rasgado por Jessica, pelos vampiros com suas peles de cobra. Você e Deganawida já tinham assumido formas de batalha, logo, eu fiz o mesmo.
- Sua outra crítica foi eu não ter destacado um grupo para fazer a limpeza do Véu. Minha prioridade naquele momento era derrotar o inimigo que estava nos atacando, que; digo mais uma vez; não sabíamos o quanto eram fortes. Felizmente não eram tanto, já que conseguimos abatê-los rapidamente, mas se eles fossem, ou apenas um deles fosse, os envolvidos na batalha estariam em sério risco de morte. Por isso, eu achava necessário que todos estivessem concentrando esforços para atacá-los, antes de limparmos o Véu. Eu admito que deveria ter falado isso para deixar claro, mas achei que já era óbvio, pois vi um esforço geral da Matilha para eliminar essa ameaça, inclusive do próprio Brilho dos Sonhos que atirou em um vampiro com uma arma de fogo. Com o fim dos vampiros, eu, Sangue dos Quatro Ventos e Brilho dos Sonhos partimos para matar as testemunhas. Pode ser que você pense que outra estratégia teria sido melhor, mas na minha visão, a atitude mais acertada era, primeiro, derrotar os inimigos, depois, limpar o Véu.
- Por último, embora isso não me diga respeito diretamente, nem eu ache que mudarei sua opinião em relação a isso, considerei a punição de Brilho dos Sonhos excessivamente dura para um Garou que não cometeu erros que comprometessem o resultado da missão, por mais que eu concorde que uma punição era necessária, já que ele não deveria ter poupado 99 Centavos contra sua ordem. O Ragabash, apesar da impertinência típica de seu Augúrio, não se recusou a cumprir o que foi mandado a ele diretamente: matou as travestis, rastreou corretamente Sussurros da Noite, mudou de formas quando solicitado. Acredito que ele precisa de mais orientações sobre a vida Garou, já que me parece haver falhas em sua educação, e percebi mais de um membro da Matilha disposto a isso. Não deveríamos estar tendo que fazer isso com Cliaths, mas é como você mesma disse, erramos juntos e acertamos juntos, e eu quero que acertamos, Sarah - diz olhando nos olhos dela.
- Bom, não vou abusar mais da liberdade que você me deu para opinar. Ouvi você dizer que quer conversar com Sangue dos Quatro Ventos, o que eu acho uma boa atitude. Ele deve ter um ponto de vista que vale a pena ouvir, mas não acho que a recepção de seu julgamento seja afetada por você ser uma fêmea. Todas nós sabemos as dificuldades que enfrentamos por conta de nosso gênero, mas não acho que esse seja o caso. Nosso alpha te mostrou todo apoio, metade da nossa matilha é formada por fêmeas. Posturas machistas certamente não serão toleradas por nenhuma de nós - há um timbre de firmeza em sua voz.
- Gostaria de concluir agradecendo por me dar essa abertura, e pelos bons comentários que fez sobre mim e minha Tribo. Você também se mostrou uma guerreira valorosa durante o combate e sua disposição em ouvir e evoluir me fazem admirá-la ainda mais como juíza. À parte as críticas que já fiz, considero todas as suas decisões muito justas e corretas. Conheci Crias de Fenris valorosos na Irlanda e não acho que será diferente aqui - sorri, amigável e confiante.
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (hominídeo) - Asas da Esperança
Degan começa a caminhar com a Senhor das Sombras. O Wendigo já começa a explicação assim que se afastam um pouco:
" - Meu povo vive uma vida dura no norte, onde o frio e o inverno são rigorosos. Dessa forma, eles criaram rituais para honrar o celestino do Sol, que chamamos de Katanka-Sonnak, por conta de seu calor e de sua proteção. Eu vou tentar conversar com o ancião de minha tribo neste Caern. Se eu conseguir chamar a atenção de espíritos de Katanka-Sonnak para nossa causa, teremos aliados muito fortes contra esse tipo de inimigo..."
Ele faz uma pausa, olhando os arredores e também a Theurge.
" - Mas, você deve saber melhor, os espíritos do sol são orgulhosos... E, infelizmente, não fui instruído na língua dos espíritos, o que pode fazer com que seja difícil persuadi-los. Eu gostaria de sua ajuda para aprender o dom para conversar com eles. Eu poderia aprendê-lo de um espírito também, caso você me ajude a buscá-lo. Imagino que deste modo, tomarei menos do seu tempo."
O Philodox mantém uma expressão serena todo o tempo. Já havia largado a fúria que direcionara a Tarek. Assuntos espirituais poderiam, certamente, fazer com que sua estadia no Caern estrangeiro fosse menos penosa, e poderiam colocá-lo em maior contato com seus ancestrais, e essas possibilidades lhe agradam.
Os manitou dessa região devem ser diferentes daqueles do norte das Terras Puras. O calor daqui pode fazer deles mais poderosos... Vou precisar de tudo que puder contar.
Ele faz silêncio aguardando a resposta da Algalkuq.
" - Meu povo vive uma vida dura no norte, onde o frio e o inverno são rigorosos. Dessa forma, eles criaram rituais para honrar o celestino do Sol, que chamamos de Katanka-Sonnak, por conta de seu calor e de sua proteção. Eu vou tentar conversar com o ancião de minha tribo neste Caern. Se eu conseguir chamar a atenção de espíritos de Katanka-Sonnak para nossa causa, teremos aliados muito fortes contra esse tipo de inimigo..."
Ele faz uma pausa, olhando os arredores e também a Theurge.
" - Mas, você deve saber melhor, os espíritos do sol são orgulhosos... E, infelizmente, não fui instruído na língua dos espíritos, o que pode fazer com que seja difícil persuadi-los. Eu gostaria de sua ajuda para aprender o dom para conversar com eles. Eu poderia aprendê-lo de um espírito também, caso você me ajude a buscá-lo. Imagino que deste modo, tomarei menos do seu tempo."
O Philodox mantém uma expressão serena todo o tempo. Já havia largado a fúria que direcionara a Tarek. Assuntos espirituais poderiam, certamente, fazer com que sua estadia no Caern estrangeiro fosse menos penosa, e poderiam colocá-lo em maior contato com seus ancestrais, e essas possibilidades lhe agradam.
Os manitou dessa região devem ser diferentes daqueles do norte das Terras Puras. O calor daqui pode fazer deles mais poderosos... Vou precisar de tudo que puder contar.
Ele faz silêncio aguardando a resposta da Algalkuq.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Âmago-de-Gunnr - Cordas-Trêmulas
A Fenris seguia sua caminhada junto da Fianna. Sua expressão era séria, o tempo todo. Ouvia com atenção cada fala de Grace e toma o cuidado de aproveitar cada brecha dada pela Fianna para poder responder ao ponto por ela cuidado. Era a Beta de sua matilha, era quem assumiria na ausência do Alfa. Era alguém que precisava entender as leis e práticas da Nação mais do que qualquer outro pois era peça fundamental para o sucesso ou fracasso da matilha.
Sabia que Grace ia criticá-la e era isso que queria da Fianna. Não que estivesse se expondo ao julgamento, mas para transformar aquele momento em algo didático. Antes que começasse com as críticas, Sarah fala:
‘- Que bom que enxergou tais pontos. Nós, Garous, temos que beber bastante nas ideias de estratégia e tática. Eu estive na Alemanha, como muitos de minha tribo, e aprendi um pouco da filosofia local e isso me ajudou bastante a orientar meus julgamentos e minha ação diária com base nesses dois conceitos. Todos nós nascemos e existimos com um único propósito: evitar que esse mundo se auto-destrua e se transforme num mar de corrupção. Evitar que a Wyrm corrompa tudo que foi criado. E para tal, as ideias sobre estratégia e tática são fundamentais. A estratégia é mais de longo prazo, muda pouco, quando muda, e norteia o caminho para atingir o nosso objetivo. A tática é conjuntural, muda a toda hora, é o que nos faz avançar para alcançar nossa estratégia ou evita que recuemos mais do que precisamos. Nossa estratégia é derrotar a Wyrm para impedir o apocalipse. Para isso, vamos mudar de tática inúmeras vezes, inclusive várias vezes na mesma noite se for necessário.’
A Fenris então começa a ouvir as críticas de forma atenta. Diante das primeiras falas de Grace, que tocavam no ponto da questão que envolvia a mudança de forma, a juíza comenta:
‘- Sobre a mudança de forma, primeiro não foi uma estratégia, foi uma tática. E eu compreendo sua lógica, mas não concordo e vou lhe dizer o porquê. Primeiro, eu estive errada nos três segundos que assumi a forma Hispo, em momento algum neguei isso e se levantassem isso não teria problema em dizer. Por mais que nossa sociedade saiba que a forma Hispo, de relance, em Fúria, no escuro, ainda deixaria quem a viu em dúvidas sobre o lobo gigante, ela também tem que ser evitada ao máximo em ambientes urbanos e eu não deveria tê-la assumido. Mas então, porque assumi? Eu assumi às pressas, jogando meu renome no lixo, para acabar com a ameaça e correr pelo véu. Eu vi a matilha toda focada na batalha e, mesmo com meu aviso, ninguém ia atrás do véu. Isso era grave. Algo tinha que ser feito. E fiz. Errada, por segundos, revertendo a Glabro logo em seguida no escuro. Porque é a forma Glabro a mais adequada para situações urbanas pois é a que menos riscos causa ao véu. E ainda sim, causa.'
A Fenris faz uma pausa e prossegue:
'- E porque o véu é mais importante que combater a wyrm? Ambos são versos da Litania. O que deve nortear escolher um ao outro? Simples, Grace, nós temos que priorizar a segurança do Caern, dos nossos irmãos de Seita e da nossa própria espécie. E é por isso que eu considero o argumento da nossa segurança perante inimigos que não sabíamos um poder equivocado. Não podemos colocar a nossa segurança acima do Caern, acima de nosso povo. É óbvio que precisamos tentar manter todos vivos, mas o Véu e a integridade de um Caern sempre devem ser as prioridades. Não queremos caçadores, vampiros, magos e demônios atrás dos nossos irmãos rastreando nossas aparições. Se tivermos que escolher entre morrer e manter o véu, que morramos porque o véu, uma vez rasgado, expõe nossa existência. Expõe nosso Caern. Expõe nossos irmãos e irmãs. Coloca em risco nossa estratégia pois coloca em risco todo nosso povo. Numa cidade que precisou de reforços por perder um Caern isso é ainda mais sensível. Então, Grace, realmente não sabíamos a força do inimigo, mas lutar em Glabro seria mais responsável pelo que estava acima de nós. Pelos outros. Por esse Caern pelo qual andamos. Nossa tática devia ter sido nos dividir desde o começo para cumprir ambas as coisas, mas se tivéssemos que priorizar somente uma, que fosse o Véu. Depois dávamos um jeito de matar os sanguessugas malditos. Entre nossa segurança e a segurança do Caern e de toda nossa linhagem, que coloquemos em primeiro lugar nosso Caern e nossa linhagem. Sempre. Porque não haverá como combater a Wyrm onde ela estiver e sempre que proliferar se nosso Caern estiver em risco. E nunca devemos por um Caern em risco.’
Logo em seguida, Grace comenta sobre Brilho-dos-Sonhos e, Sarah é bem firme quando fala sobre ele, mas a Fianna pode notar que em alguns momentos a Fenris parece verdadeiramente preocupada para além da rigidez de suas convicções:
‘- Brilho-dos-Sonhos ainda devia ser um filhote, Grace. Olhe o comportamento dele, sempre afastado, sempre retraído, parece que não entende que ele não está numa colônia de férias ou passando tempo. Parece que não entende que ser um Garou não é uma opção, mas uma obrigação da Mãe para a existência dele. Ele não foi punido por falhar a missão. Ele realmente não fez nada que atrapalhasse a missão. Mas ele cometeu algo que aprendi desde cedo que um Juiz, e esse é o papel que Luna me deu, não pode permitir. Um Garou não pode ter desvio moral. Anarquia é um desvio moral. Desobedecer alguém no exercício de uma função é desvio moral. Passar por cima de uma orientação de juiz a um Garou que acabou de violar a Litania atrapalhando seu processo de aprendizado que já incluía ter que lidar com limpar as merdas que causou, é grave desvio moral. Isso aqui não é um clube de humanos, isso aqui não é o grêmio da escola, isso aqui é uma sociedade ancestral que tenta evitar o fim do mundo. Não podemos aceitar desvios morais em nossas fileiras. Se fosse julgá-lo com o peso da mão de um Cria de Fenris, eu teria feito voltar a ser filhote. Eu apenas lhe puni mostrando o que acontece quando ele faz um mau uso do dom da fala e, principalmente, quando usa esse dom e acaba prejudicando o processo didático da punição da irmã que falhou. Ele foi muito além do seu papel de Augúrio que, sim, na hora certa, é o de questionar e me obrigar a dar o meu melhor no julgamento. Ele modificou uma ordem clara, uma ordem que já era um processo de punição, atravessou o meu papel de augúrio com sua língua enganosa. Eu irei procura-lo ao longo do dia. E, diferentemente da conversa com você, não para que ele me expresse suas opiniões sobre a pena que recebeu. Eu quero é que ele me fale o que ele pensa da vida, quem ele pensa que é e porque ele acha que está nesse mundo. Porque, talvez, entendendo como ele pensa eu consiga ter uma conversa como essa e colocar algo naquela cabeça.’
Por fim, Sarha responde sobre o machismo:
‘- E, sobre os machos, isso sempre será assim. De onde vim, era só na base da porrada que eles nos respeitavam. Alguns mais de uma vez. Cresci lutando desde pequena e somente mostrando minha força consegui doses mínimas d e respeito. Teve um irmão Fenris que tive que derrotar quatro vezes em desafios honrados para que ele aprendesse a me respeitar como Juíza e como Guerreira. Quatro vezes!!! Infelizmente, ainda não percebem que podemos, e na maioria das vezes somos, muito mais fortes do que eles. Os Presas de Prata também são muito assim. Kiba me deu autoridade para julgar mas quando o Andarilho optou pelo isolamento para suprir sua necessidade de chamar a atenção, foi lá passar a mão na cabeça e dar tapinhas nas costas dele. Isso foi anti-didático. Fez o que o ego dele pedia, fez o que a infantilidade dele pedia, deseducou e se nós não educarmos esse jovem, ele será nosso fardo, ele será um problema. Ele precisa se fortalecer, ser mais forte e menos infantil em suas ações. E não vamos cortar essa infantilidade caindo em jogos. O Peregrino também já demonstrou comportamento desonroso similar. Nós, e quando falo nós incluo nosso Alfa e Degan, precisamos educar esses dois para que eles se fortaleçam, amadureçam e cumpram o propósito para o qual existem.’
Os agradecimentos e apenas conclui:
‘- Todas as palavras que falei tanto lá, diante de todos, como aqui foram sinceras. Incluindo os elogios. Os Fiannas são bons guerreiros, seria tolo não reconhecer isso.’
Olhos-do-Caos - Sangue-dos-Quatro-Ventos
A Senhor das Sombras ouve as palavras do Wendigo e estende a mão para ele, dizendo:
'- Vamos para a Penumbra, pedirei a um Noturno que lhe ensine o dom.'
Assim que Degan toca na mão de Zvanna, ambos atravessam para a Penumbra.
OFF GAME: Cena continua na Penumbra.
Tomás - 99-Centavos
Tomás sorri sem deixar de olhar para os objetos pessoais da travestis e sem olhar para Jéssica, comenta. "Brilho-dos-Sonhos, cria de chacal. Hum (Um som agudo que vem do fundo da garganta que parece uma risada de deboche)." Ele observa os materiais, mas sem os olha-los de fato, esta ali para ajudar Jéssica, não resolver o problema para ela, não usaria sua inteligência um segundo sequer, talvez apenas a obedeceria. "O problema não é a voz, tem algo de divertido e repugnante nisso que eu poderia usar. " A voz saindo anasalada e aguda como a de um personagem de "Os Muppets" ou "Vila Sésamo" então ele olha para 99-Centavos e faz uma careta esnobe enquanto volta a encarar os items pessoais, talvez fosse uma hora legal de se abrir.
"Uma vida de julgamentos, uma vida de agressões físicas e verbais, todo lugar que vou sou obrigado a me esforçar o dobro que qualquer um para lidar com os outros. Não entendo o mundo garou, não entendo o mundo humano, um alienígena entre todos os mundos, vi você sofrendo para trazer honra para uma tribo, tentando convencer exatamente os mais teimosos que você tem valor, vejo Tarek se colocando em armadilhas sociais por ser incapaz de ficar quieto, vi Sarah julgar os outros, não por ser justa, mas usando sua própria tribo e moral como julgamento e vi todos os outros aceitando, Degan é um homem de um povo morto, descendentes de índios exterminados presos em suas incapacidades de se adaptarem e ainda assim acha que sua forma de pensar é superior, eu não os entendo, eu não te entendo."
Tomás move a cabeça negativamente olhando o chão. "Eu não me importo com a honra e nem de ser desprezado pela voz, mas prometi a mim mesmo que Asas da Esperança a partir de agora terá de mim o que pedirem e mandaram, até lá, talvez nunca saibam no que sou bom ou não. Menos de cinco horas de missão, menos de um ano convivendo com garous, minha primeira matilha. "Asas da Esperança"? Esperança para quem? Para vampiros tarados pelo jeito, hipocrisia dar um nome tão facilmente ligado a liberdade e um futuro melhor e tenho que na primeira noite ser julgado por ter agido como eu de fato sou, a pior punição da noite sendo que em momento algum rasguei o véu ou prejudiquei o andamento da missão, além de ter perdido cem reais para uma matilha que me desprezou e me viu como fraco, ninguém gosta de um Andarilho até precisar do dinheiro dele." O semblante de Brilho-dos-Sonhos fica bastante triste. "Droga, estou me expondo, enfim, não importa o que digam, não importa se me disseram que ela foi justa. Podiam ter falado comigo, me explicado onde errei, mas Kiba decidiu acatar o julgamento de uma Fenris, a tribo que considera todo mundo fraco e inferior e agora eu estou nas mãos dela, estou na dependência de convencer alguém que provavelmente despreza minha tribo e a mim de que no fim sou um bom garou... que seja, eu cuidarei da bolsa e dos objetos, espero que consiga o que precisa, 99-Centavos."
Tomás por fim começa a organizar os objetos que haviam sido jogados da bolsa, Jéssica poderia perceber que ele esta buscando um padrão tentando descobrir qual objeto pertencia a qual travesti e separando objetos "Neutros" que poderiam ser de qualquer uma.
"Uma vida de julgamentos, uma vida de agressões físicas e verbais, todo lugar que vou sou obrigado a me esforçar o dobro que qualquer um para lidar com os outros. Não entendo o mundo garou, não entendo o mundo humano, um alienígena entre todos os mundos, vi você sofrendo para trazer honra para uma tribo, tentando convencer exatamente os mais teimosos que você tem valor, vejo Tarek se colocando em armadilhas sociais por ser incapaz de ficar quieto, vi Sarah julgar os outros, não por ser justa, mas usando sua própria tribo e moral como julgamento e vi todos os outros aceitando, Degan é um homem de um povo morto, descendentes de índios exterminados presos em suas incapacidades de se adaptarem e ainda assim acha que sua forma de pensar é superior, eu não os entendo, eu não te entendo."
Tomás move a cabeça negativamente olhando o chão. "Eu não me importo com a honra e nem de ser desprezado pela voz, mas prometi a mim mesmo que Asas da Esperança a partir de agora terá de mim o que pedirem e mandaram, até lá, talvez nunca saibam no que sou bom ou não. Menos de cinco horas de missão, menos de um ano convivendo com garous, minha primeira matilha. "Asas da Esperança"? Esperança para quem? Para vampiros tarados pelo jeito, hipocrisia dar um nome tão facilmente ligado a liberdade e um futuro melhor e tenho que na primeira noite ser julgado por ter agido como eu de fato sou, a pior punição da noite sendo que em momento algum rasguei o véu ou prejudiquei o andamento da missão, além de ter perdido cem reais para uma matilha que me desprezou e me viu como fraco, ninguém gosta de um Andarilho até precisar do dinheiro dele." O semblante de Brilho-dos-Sonhos fica bastante triste. "Droga, estou me expondo, enfim, não importa o que digam, não importa se me disseram que ela foi justa. Podiam ter falado comigo, me explicado onde errei, mas Kiba decidiu acatar o julgamento de uma Fenris, a tribo que considera todo mundo fraco e inferior e agora eu estou nas mãos dela, estou na dependência de convencer alguém que provavelmente despreza minha tribo e a mim de que no fim sou um bom garou... que seja, eu cuidarei da bolsa e dos objetos, espero que consiga o que precisa, 99-Centavos."
Tomás por fim começa a organizar os objetos que haviam sido jogados da bolsa, Jéssica poderia perceber que ele esta buscando um padrão tentando descobrir qual objeto pertencia a qual travesti e separando objetos "Neutros" que poderiam ser de qualquer uma.
Convidado- Convidado
Mão-de-Aço - Brilho-dos-Sonhos | 99-Centavos
Tomás encontra apenas itens que claramente estavam na bolsa para uma noite de trabalho: lubrificantes, camisinhas, batons, mini-estojo de maquiagem, espelhos. Nada de muito relevante. Enquanto procurava e falava com Jéssica, um homem de Fúria considerável se aproxima. Ele não tinha nenhum pelo no corpo, o que já permitia imaginar ser um Impuro e se dirige aos dois:
'- Quem de vocês é Brilho-dos-Sonhos?'
Faz a pergunta e aguarda e aguarda a resposta.
Aparência 3, Fúria 7
Tomás - Mão de Aço
Tomás se sentiu um tanto quanto enojado vendo os objetos das travestis, quis lavar as mãos mesmo que só tivesse usado a ponta dos dedos para movê-los. Por estar longe da maioria dos outros garous pode ver que um homem careca se aproximava. Guardou então os objetos na bolsa e se levantou do chão batendo na roupa para se limpar.
O homem era imponente e era possível sentir a sua fúria, era do tipo que não devia se provocar, ele chega e pergunta por Brilho-dos-Sonhos e então o rapaz levanta a mão esquerda num sinal de identificação. "Brilho-dos-Sonhos aqui. Tomás Ludwig, Ragabash, Cliath e Hominídeo dos Andarilhos do Asfalto. Atualmente sob punição como pode perceber. O que deseja, senhor?".
*Hhhmm, Alopecia Universalis, um forte indicativo de que se trata de um Impuro, o que eu não me importo muito. As vezes queria saber se já existiram garous com Alopecia sem serem impuros.*
O homem era imponente e era possível sentir a sua fúria, era do tipo que não devia se provocar, ele chega e pergunta por Brilho-dos-Sonhos e então o rapaz levanta a mão esquerda num sinal de identificação. "Brilho-dos-Sonhos aqui. Tomás Ludwig, Ragabash, Cliath e Hominídeo dos Andarilhos do Asfalto. Atualmente sob punição como pode perceber. O que deseja, senhor?".
*Hhhmm, Alopecia Universalis, um forte indicativo de que se trata de um Impuro, o que eu não me importo muito. As vezes queria saber se já existiram garous com Alopecia sem serem impuros.*
Convidado- Convidado
Mão-de-Aço - Brilho-dos-Sonhos | 99-Centavos
Mesmo surpreso com a voz de Brilho-dos-Sonhos, o Impuro estende a mão para cumprimentar o Andarilho. Se o cumprimento fosse retribuído, o Ragabash sentiria um dos mais fortes apertos de mão da sua vida. Com a voz grave, o Lua Cheia diz:
'- Eu sou Marcel Machado, Mão-de-Aço, Forsten Impuro Ahroun Andarilho do Asfalto dos Die Ultimae.'
Faz a apresentação e diz:
'- Bit-Coins me pediu que te passasse o endereço da Casa das Máquinas. Vamos fazer um almoço-reunião de tribo ao meio-dia e queremos sua presença para que conheça os outros filhos da barata.'
E, encerra dizendo:
'- Está tudo bem com você?'
Apesar de Ahroun, e de Impuro, preocupado ao ver que o irmão de tribo tinha a voz do chacal, pergunta pelo bem estar do mesmo. Um papel com o endereço da Casa das Máquinas é entregue ao Lua Nova.
Jessica (lupino) - Tomás - Mão de Aço
O sorriso de Tomás a alivia um pouco. Pensou que o irmão de augúrio e matilha estava quase ao ponto de perder o controle, jogar tudo para o alto e desaparecer do Caern para sempre. Mas as palavras dele eram horríveis aos ouvidos. Era como unhas na lousa da sala de aula para poder chamar a atenção dos estudantes. Mas o garou ainda estava bem para baixo. Jessica queria ajudar, mas não queria de fato invadir o espaço de conforto dele, pelo menos por enquanto. mal o conhecia e ela tinha que respeitá-lo, para só depois dar-lhe tapas para ensiná-lo, não no sentido literal da palavra.
As palavas de Tomás são pesadas. Jessica pondera sobre elas, mas não o responde de pronto. Um outro garou se aproxima e questiona quem seria Brilho dos Sonhos. A Roedor fica apreensiva com a questão, ele estava sendo requisitado em algum lugar? Era um Impuro com uma fúria bem mais alta do que Jess e Tomás, mais até que os dois juntos. Parecia ser um Impuro por não ter pelo algum no corpo, mas poderia estar errada em seu pensamento.
O garou se apresenta e era realmente um impuro. Jessica deixa os dois conversarem, ficando em seu lugar, antes de responder as questões do irmão de matilha. Poderia se apresentar, mas não queria cortar Brilho dos Sonhos e Mão de Aço.
*Almoço na casa das máquinas? Não sei o que é casa das máquinas, mas um almoço grátis ia ser uma boa.*
A Ragabash fica onde está. Se fosse necessário, ela se apresentaria ao irmão de tribo de Tomás ou mesmo Tomás a apresentaria, se quisesse.
As palavas de Tomás são pesadas. Jessica pondera sobre elas, mas não o responde de pronto. Um outro garou se aproxima e questiona quem seria Brilho dos Sonhos. A Roedor fica apreensiva com a questão, ele estava sendo requisitado em algum lugar? Era um Impuro com uma fúria bem mais alta do que Jess e Tomás, mais até que os dois juntos. Parecia ser um Impuro por não ter pelo algum no corpo, mas poderia estar errada em seu pensamento.
O garou se apresenta e era realmente um impuro. Jessica deixa os dois conversarem, ficando em seu lugar, antes de responder as questões do irmão de matilha. Poderia se apresentar, mas não queria cortar Brilho dos Sonhos e Mão de Aço.
*Almoço na casa das máquinas? Não sei o que é casa das máquinas, mas um almoço grátis ia ser uma boa.*
A Ragabash fica onde está. Se fosse necessário, ela se apresentaria ao irmão de tribo de Tomás ou mesmo Tomás a apresentaria, se quisesse.
Cibele Lykaios- Mensagens : 540
Data de inscrição : 25/06/2017
Deganawida (hominídeo) - Olhos-do-Caos
O Wendigo termina de agradecer à Theurge de sua matilha, mas decide lhe fazer uma pergunta antes de seguir seu caminho:
" - Bem, antes de ir, me diga, você que está no Caern há mais tempo que eu, sabe me dizer onde poderia encontrar o ancião de minha tribo, Fúria-das-Tempestades? Ou sabe me dizer quem poderia me falar melhor?"
O juiz aguarda a resposta de sua colega...
" - Bem, antes de ir, me diga, você que está no Caern há mais tempo que eu, sabe me dizer onde poderia encontrar o ancião de minha tribo, Fúria-das-Tempestades? Ou sabe me dizer quem poderia me falar melhor?"
O juiz aguarda a resposta de sua colega...
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Olhos-do-Caos - Sangue-dos-Quatro-Ventos
A Senhor das Sombras apenas aponta para o horizonte de Degan onde ele podia ver o Impuro conversando com outro membro de sua tribo:
'- Ele tá ali conversando com o seu outro irmão de tribo.'
Aparência 1, Raça Pura 2, Fúria 10
Aparência 1, Raça Pura 1, Fúria 7
Grace - Sarah
Grace caminha ao lado de Sarah com um olhar atento, sabendo que tinha o que a aprender com a Philodox, que estava se dispondo a ensinar.
Algo profundo parece passar por sua mente quando ela fala no propósito dos Garous.
“No passado, nossa Éire* era pacífica e a Wyld era plena. Os Galliards sempre contam desse tempo que parece cada vez mais longe de voltar. Se ao menos pudéssemos uni-la de novo, sob o comando dos celtas, expulsando o sassenach* e sua corrupção, poderíamos torná-la verdadeiramente pacífica. Fortalecer nossos Caerns e expurgar a Wyrm com mais eficiência. Poderíamos dar o exemplo de luta e de paz aos outros locais”
Retoma sua atenção à Fenris, esforçando-se em entender o que ela explicava.
- Estratégia e tática. Longo prazo, curto prazo. Tenho que admitir que a língua portuguesa ainda é um desafio pra mim. Usava-a apenas pra conversar com meu pai, e não conversávamos sobre tática e estratégia - sorri, ainda que uma melancolia passe por seu semblante - esses conceitos me são mais familiares na minha língua, mas é bom conhecê-los em português. Obrigada por me esclarece-los.
O segundo argumento da juíza lhe é mais difícil de entender, e ela franze o cenho confusa.
- Eu não entendo. Aprendi que a nossa forma Crinos é tão chocante aos olhos humanos que faz eles se esquecerem do que viram, exceto em raros casos. Enquanto a forma Hispo, justamente por ser mais familiar, não provoca o mesmo efeito. Assim, mesmo considerando nossos esforços em limpar o véu, você acha melhor que um humano possa ver uma figura hominídea transformando-se em um grande lobo do que o choque que suprime lembranças na maioria dos humanos? Claro que o ideal é evitar contar com esse delírio, mas não vivemos em um mundo ideal, e precisamos ter planos de ação para situações extremas, que toda a Matilha esteja ciente.
Embore compreenda melhor os argumentos de Sarah, tem suas ressalvas.
- Você está certa em considerar que eu deveria ter concentrado mais esforços na limpeza do Véu, e dividido a Matilha para isso. Consigo entender as prioridades e concordar que a proteção do Caern e da Seita é o mais importante e estarei bem mais atenta a isso. Contudo, espero que não tenha tomado meu raciocínio como um simples desejo egoísta por sobrevivência, pois não é isso. Nossa morte faz sentido quando é necessária para Gaia, mas não devemos morrer em vão. De nada adiantaria morrer tentando salvar o Véu, mas falhar, abatidos por inimigos às nossas costas. Pensar na nossa sobrevivência naquele momento foi pensar na continuidade luta pela defesa de Gaia.
“Será que uma Fenris entenderia isso? Eles que sonham em morrer na batalha, e não conhecem, ou não querem conhecer o desfrute de uma vida em paz. Sarah fala com sabedoria, isso é notável, mas sua Tribo certamente interfere demais na visão dela”
Grace sabia que não mudaria a opinião da juíza, e embora ainda discorde da punição, resolve não insistir, pois só causaria atrito. Apenas acena com aprovação quando ela diz que vai conversar com ele.
- Isso talvez o ajude.
Dá um murmúrio indignado quando ela fala do irmão de Tribo com quem teve que lutar quatro vezes para ser respeitada. Fenris eram uns cúl tona* machistas, devia ser difícil para as mulheres da Tribo.
Não achava que dava para esperar alegria e animação de um Garou que havia acabado de receber a Voz do Chacal, mas a Fenris não devia ser uma pessoa de muita empatia. Apenas comentou sobre Kiba.
- Não ouvi o que Asa Solitária disse, não quero julgar a atitude dele sem saber, mas concordo que tanto Brilho dos Sonhos quanto Sussurros da Noite precisam que nós os orientemos.
Por fim, dá um sorriso.
- E eu fico feliz que possamos reconhecer as qualidades uma da outra.
OFF:
Éire: Irlanda. Maneira de se referir á Irlanda mitológica
sassenach: invasor. Forma como os nacionalistas irlandeses chamam os políticos ingleses no país
Cúl Tona: Babaca, dickhead em inglês
Algo profundo parece passar por sua mente quando ela fala no propósito dos Garous.
“No passado, nossa Éire* era pacífica e a Wyld era plena. Os Galliards sempre contam desse tempo que parece cada vez mais longe de voltar. Se ao menos pudéssemos uni-la de novo, sob o comando dos celtas, expulsando o sassenach* e sua corrupção, poderíamos torná-la verdadeiramente pacífica. Fortalecer nossos Caerns e expurgar a Wyrm com mais eficiência. Poderíamos dar o exemplo de luta e de paz aos outros locais”
Retoma sua atenção à Fenris, esforçando-se em entender o que ela explicava.
- Estratégia e tática. Longo prazo, curto prazo. Tenho que admitir que a língua portuguesa ainda é um desafio pra mim. Usava-a apenas pra conversar com meu pai, e não conversávamos sobre tática e estratégia - sorri, ainda que uma melancolia passe por seu semblante - esses conceitos me são mais familiares na minha língua, mas é bom conhecê-los em português. Obrigada por me esclarece-los.
O segundo argumento da juíza lhe é mais difícil de entender, e ela franze o cenho confusa.
- Eu não entendo. Aprendi que a nossa forma Crinos é tão chocante aos olhos humanos que faz eles se esquecerem do que viram, exceto em raros casos. Enquanto a forma Hispo, justamente por ser mais familiar, não provoca o mesmo efeito. Assim, mesmo considerando nossos esforços em limpar o véu, você acha melhor que um humano possa ver uma figura hominídea transformando-se em um grande lobo do que o choque que suprime lembranças na maioria dos humanos? Claro que o ideal é evitar contar com esse delírio, mas não vivemos em um mundo ideal, e precisamos ter planos de ação para situações extremas, que toda a Matilha esteja ciente.
Embore compreenda melhor os argumentos de Sarah, tem suas ressalvas.
- Você está certa em considerar que eu deveria ter concentrado mais esforços na limpeza do Véu, e dividido a Matilha para isso. Consigo entender as prioridades e concordar que a proteção do Caern e da Seita é o mais importante e estarei bem mais atenta a isso. Contudo, espero que não tenha tomado meu raciocínio como um simples desejo egoísta por sobrevivência, pois não é isso. Nossa morte faz sentido quando é necessária para Gaia, mas não devemos morrer em vão. De nada adiantaria morrer tentando salvar o Véu, mas falhar, abatidos por inimigos às nossas costas. Pensar na nossa sobrevivência naquele momento foi pensar na continuidade luta pela defesa de Gaia.
“Será que uma Fenris entenderia isso? Eles que sonham em morrer na batalha, e não conhecem, ou não querem conhecer o desfrute de uma vida em paz. Sarah fala com sabedoria, isso é notável, mas sua Tribo certamente interfere demais na visão dela”
Grace sabia que não mudaria a opinião da juíza, e embora ainda discorde da punição, resolve não insistir, pois só causaria atrito. Apenas acena com aprovação quando ela diz que vai conversar com ele.
- Isso talvez o ajude.
Dá um murmúrio indignado quando ela fala do irmão de Tribo com quem teve que lutar quatro vezes para ser respeitada. Fenris eram uns cúl tona* machistas, devia ser difícil para as mulheres da Tribo.
Não achava que dava para esperar alegria e animação de um Garou que havia acabado de receber a Voz do Chacal, mas a Fenris não devia ser uma pessoa de muita empatia. Apenas comentou sobre Kiba.
- Não ouvi o que Asa Solitária disse, não quero julgar a atitude dele sem saber, mas concordo que tanto Brilho dos Sonhos quanto Sussurros da Noite precisam que nós os orientemos.
Por fim, dá um sorriso.
- E eu fico feliz que possamos reconhecer as qualidades uma da outra.
OFF:
Éire: Irlanda. Maneira de se referir á Irlanda mitológica
sassenach: invasor. Forma como os nacionalistas irlandeses chamam os políticos ingleses no país
Cúl Tona: Babaca, dickhead em inglês
Convidado- Convidado
Deganawida (hominídeo) - Rugido-das-Almas-Guerreiras, Fúria-das-Tempesta
O juiz logo enxerga seus irmãos de tribo conversando conforme Olhos-do-Caos lhe aponta. Ele se retira com um último agradecimento e caminha até eles, se colocando em um ponto à vista dos dois.
Sangue-dos-Quatro-Ventos não precisa chegar muito perto para sentir toda a fúria emanando de seus irmãos da Trilha da Batalha. Deve ser algo realmente assustador e, ao mesmo tempo glorioso vê-los lutando. Mas assim era o Grande Wendigo.
Não era educado interromper uma conversa, especialmente para um Mediwiwin, um juiz da tribo dos Puros. Degan sabe disso e age nesse sentido: ele aguarda até que a atenção de seus irmãos se volte para ele para poder se apresentar:
" - Saudações. Eu sou Deganawida Oneida, chamado Sangue-dos-Quatro-Ventos, cliath e Medwiwin*, filho do Grande Wendigo, nascido dos humanos. Eu possuo uma mensagem para o Okwanada* Fúria-das-Tempestades, do chefe do Caern do Gelo Cantante, Quebra-o-Urso."
O tom de voz dele é firme e solene, como se deve ser quando se trata com um Grande Chefe. Seus olhos transpareciam satisfação por ter encontrado o restante de sua tribo naquele lugar tão inospito, mas seu semblante permanece resoluto enquanto segura a tira de couro enrolada com os glifos de sua tribo.
Off:
Okwanada = Ancião, grande avô, termo respeitoso na língua Oneida.
Mediwiwin = Termo para juiz, Philodox entre as tribos puras.
Sangue-dos-Quatro-Ventos não precisa chegar muito perto para sentir toda a fúria emanando de seus irmãos da Trilha da Batalha. Deve ser algo realmente assustador e, ao mesmo tempo glorioso vê-los lutando. Mas assim era o Grande Wendigo.
Não era educado interromper uma conversa, especialmente para um Mediwiwin, um juiz da tribo dos Puros. Degan sabe disso e age nesse sentido: ele aguarda até que a atenção de seus irmãos se volte para ele para poder se apresentar:
" - Saudações. Eu sou Deganawida Oneida, chamado Sangue-dos-Quatro-Ventos, cliath e Medwiwin*, filho do Grande Wendigo, nascido dos humanos. Eu possuo uma mensagem para o Okwanada* Fúria-das-Tempestades, do chefe do Caern do Gelo Cantante, Quebra-o-Urso."
O tom de voz dele é firme e solene, como se deve ser quando se trata com um Grande Chefe. Seus olhos transpareciam satisfação por ter encontrado o restante de sua tribo naquele lugar tão inospito, mas seu semblante permanece resoluto enquanto segura a tira de couro enrolada com os glifos de sua tribo.
Off:
Okwanada = Ancião, grande avô, termo respeitoso na língua Oneida.
Mediwiwin = Termo para juiz, Philodox entre as tribos puras.
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
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Idade : 49
Âmago-de-Gunnr - Cordas-Trêmulas
Havia avanços na conversa, mas haviam pontos que ainda precisavam ser mais esclarecidos. A Fenris, no entanto, fica otimista e depois de ouvir todas as palavras da Fianna sem interrompê-la uma vez sequer, começa a falar:
'- Estamos avançando, isso é bom. E naturalmente eu sempre irei reconhecer as qualidades dos meus irmãos de matilha. Posso parecer dura, cresci e aprendi a ser assim, mas eu busco as qualidades de cada um de nós. Se somos o que somos, há um motivo para isso, e temos que descobrir para que cada um possa cumprir seu papel em defesa da Mãe da melhor forma possível. Nosso povo já errou muito, Grace. Já vimos duas tribos irmãs caírem e uma se corromper. Já temos uma grande lista de vergonhas em nossa história. Não temos mais o direito de errar. Nossa geração não tem esse direito pois é ela que, ou irá superar os erros do passado e evitar o fim, ou será apenas mais uma geração que falhou e nossa falha não permitirá que outra geração tente corrigir nossos erros.'
A primeira frase denotava a satisfação com os avanços até ali. A Philodox então começa a dizer:
'- Sobre a questão Hispo e Crinos, o primeiro ponto que, como juíza, lhe recomendo, é que esqueça essa história que os humanos esquecem a forma Crinos. Sim, existe a reação, mas existem humanos que resistem e em toda avaliação que fizermos temos que pensar que eles vão se lembrar pois quando se lembram, estamos expostos, nossos irmãos estão expostos, nosso Caern está exposto. Foi por isso que matamos as Travestis, pois trabalhamos com a ideia de que elas podem lembrar, sempre. Não faria sentido matá-las se contássemos com o delírio. E é por isso que a Hispo é menos pior. Veja bem, eu já admiti meu erro nos segundos que permaneci em Hispo. Ali decidi errar junto com vocês pelas razões as quais já mencionei. Mas optei por uma outra forma. Um lobo, por mais gigante que seja, é um lobo gigante. Nesse país até a forma Lupina pode rasgar o véu, não há lobos por aqui. Mas ainda sim, um lobo gigante será relatado como um lobo gigante. E um Crinos? Como seria relatado um Crinos? Como uma criatura meio humana meio lobo, bíbede, expondo suas garras e presas? Não, é apenas Lobisomem. A forma folclórica que todo humano aprende que não existe na sua infância. Lobos gigantes, existem. Não aqui, mas existem. Lobisomens, na teoria dos humanos, não. Então, Grace, sim, a forma Crinos é mais perigosa e deve ser a última opção entre as nossas 5 formas quando houver chance de exposição. Basta que um humano lembre que será infinitamente mais difícil reverter o problema do que qualquer uma das outras formas. E se nao acredita em mim, pergunte aos anciões de sua tribo o que eles pensam sobre o risco de cada forma. Eu não tenho dúvidas que eles dirão exatamente o mesmo.'
Faz uma pausa e segue dizendo:
'- Eu prezo por todos os versos da Litania, mas se tem versos que são unânimes eles são o que diz que não devemos violar um Caern, que não devemos erguer o véu e que devemos combater a Wyrm. Nessa ordem. Os outros sempre tem um sabichão querendo relativizar ou hierarquizar, mas esses três, nem debate há, todas as 13 tribos são bem duras e firmes com eles. Alguns ainda tentam dizer que há formas e formas de combater a Wyrm, como Andarilhos do Asfalto e Senhores das Sombras, mas mesmo eles não contestam que devemos ser implacáveis com esses versos.'
Uma nova pausa para respirar. Haviam andado tanto que estavam sozinhas numa clareira muito bonita do Caern. Sarah aproveita para sentar-se em um tronco caído e segue falando com Grace:
'- Sobre a situação lá do véu. Eu concordo que não adiantaria nada dar as costas para os inimigos, morrer e o véu seguir dilacerado. Por isso que insisto que devíamos ter enviado os Ragabashs, que não são guerreiros natos, que são os menos guerreiros entre nós, para resolver. Luas Novas são astutos, inteligentes, e sabem resolver isso. E se nós três morrêssemos, eles teriam salvo o véu. Nossa morte não teria sido em vão. Eu não acho que você teve um pensamento egoísta, se quer minha opinião sincera, acho que o mesmo grito de destruir a Wyrm que urgiu em meu coração urgiu no seu, no do Wendigo e até no Andarilho do Asfalto. Todos agimos por instinto ali e se teve algo de bom nisso tudo é que está mais do que claro que essa matilha tem o instinto natural de combater a Wyrm onde ela estiver e sempre que proliferar. Mas precisamos ser sábios para que saibamos nos dividir quando necessário e que possamos garantir o véu e a segurança do Caern e de nossos irmãos. Instinto é fundamental, mas a sabedoria deve prevalecer.'
Rugido-das-Almas-Guerreiras | Fúria-da-Tempestade - Sangue-dos-Quatro-Ventos
Não demora para que, com a aproximação de Degan, a dupla pare para que o Wendigo se aproxime. Diante da apresentação do recém-chegado e das palavras que trazia, o impuro pega a mensagem e a abre para ler enquanto o outro Cliath aproveita para se apresentar:
'- Saudações Irmão! Sou Rugido-das-Almas-Guerreiras, nascido entre os lobos sob a Lua Gibosa e recém-aceito, mesmo sendo Cliath, nas fileiras honradas e gloriosas da Trilha da Batalha.'
A apresentação dura o tempo suficiente para que o ancião impuro leia a mensagem. O ancião então, olha para Degan, e diz:
'- Não preciso me apresentar, né?'
Seu tom era sério e ele olha para o Galliard e diz balançando a carta:
'- Era disso que eu falava, Gibosa. As noites finais estão cada vez mais próxima e nossa tribo cada vez menor...'
Volta-se para o Philodox e diz:
'- Quebra-o-Urso lhe deu uma missão muito importante, Sangue-dos-Quatro-Ventos. Ao que parece, ele lhe mandou aqui para perpetuar nossa tribo e as tradições de seu antigo Caern...'
Tomás - Mão-de-Aço e 99-Centavos
Demora alguns segundos para Tomás responder ao aperto de mão, mas não por falta de educação, parecia mais não ter entendido a situação. Quando percebe acaba exclamando um "Ah!" e então aperta a mão de Marcel Machado, ao faze-lo Tomás expressa dor no rosto, mas mistura isto com um sorriso debochado imaginando que a situação talvez fosse engraçada.
Ao se apresentar, Marcel acaba confirmando a teoria de Brilho-dos-Sonhos sobre ele ser um impuro, mas este também se apresentava como membro dos Andarilhos do Asfalto e o Ragabash se sente estranhamente bem com isto. Mão-de-Aço então informa o que viera contar ao rapaz que acena positivamente aceitando o papel com um endereço. "- Certo, vai ser constrangedor estar na frente de toda a minha tribo com esta voz, mas se não me odiarem, pode ser divertido.-" De repente Marcel parece se preocupar com Tomás e o Lua Nova sorri, surpreso com isto, talvez os Andarilhos de Asfalto fossem de fato mais compreensíveis.
"- Eu... não, mas tudo bem, é o que acontece quando se é julgado por uma Cria-de-Fenris, haha. -" Tomás acaba rindo de nervoso no fim da frase. "- Obrigado Mão-de-Aço que faz jus ao nome, eu vou ficar bem.-"
Ao se apresentar, Marcel acaba confirmando a teoria de Brilho-dos-Sonhos sobre ele ser um impuro, mas este também se apresentava como membro dos Andarilhos do Asfalto e o Ragabash se sente estranhamente bem com isto. Mão-de-Aço então informa o que viera contar ao rapaz que acena positivamente aceitando o papel com um endereço. "- Certo, vai ser constrangedor estar na frente de toda a minha tribo com esta voz, mas se não me odiarem, pode ser divertido.-" De repente Marcel parece se preocupar com Tomás e o Lua Nova sorri, surpreso com isto, talvez os Andarilhos de Asfalto fossem de fato mais compreensíveis.
"- Eu... não, mas tudo bem, é o que acontece quando se é julgado por uma Cria-de-Fenris, haha. -" Tomás acaba rindo de nervoso no fim da frase. "- Obrigado Mão-de-Aço que faz jus ao nome, eu vou ficar bem.-"
Convidado- Convidado
Sangue-dos-Quatro-Ventos (hominídeo) - Rugido-das-Almas-Guerreiras, Fúria-das-Tempestades
Deganawida assente com a cabeça para a aparente alegria de seu irmão lupino.
" - A Trilha da Batalha tem formado muitos gloriosos filhos do Grande Wendigo nas Terras Puras e mantido nossa união e memória por mais difíceis que os tempos tenham sido. Fico feliz em sua aceitação. Eu, como outros do Caern do Gelo Cantante, pertenço ao Aro Sagrado, e nós os saudamos como grandes Chefes e guardiões dos antigos modos do Irmão Mais Novo dos Puros."
Embora a Trilha da Batalha se exceda e o Aro Sagrado deva, vez ou outra, levá-la de volta à razão, principalmente quando eles conversam demais com a Dança-Fantasma, não podemos negar a paixão e a fúria com que defendem os antigos caminhos do Wendigo. São graças a eles que encontramos muita de nossa motivação para lutar e para resistirmos como os Povos Puros...
O Philodox entende o tom descontraído do Ancião, e um pequeno sorriso e reverência de aceitação marcam seu rosto.
Por um instante.
Até que ele arregala novamente os olhos diante da revelação de Fúria-das-Tempestades:
Por Gaia, mas... Como isso é possível?...
" - Mas... As Terras Puras?... Como pode?"
A Reserva 41 em Ontário era seu lar. As grandes pradarias, os campos e as montanhas, todos os relevos pertenciam à mais nova dos Irmãos Puros desde o início da Era do Sol. Tudo o que Deganawida conhecia tinha relação com aquele lugar ancestral, era lá que performavam seus rituais sagrados, tinha sido lá que ele tinha aprendido seu papel no mundo...
E também foi lá onde sua mãe foi enterrada junto com seus ancestrais.
Ele respira fundo uma vez e tenta voltar a um semblante mais formal:
" - Okwanada*, Chefe Quebra-o-Urso não diz se é possível salvar nossas Terras? Eu tinha ouvido falar que, talvez, este Caern pudesse esconder alguma sabedoria antiga dos Bunyip que pudesse nos ajudar... O que ele diz sobre meu papel?"
Sangue-dos-Quatro-Ventos não pode simplesmente desistir de suas terras. Ele tenta se agarrar à esperança, mesmo diante de palavras tão duras...
" - A Trilha da Batalha tem formado muitos gloriosos filhos do Grande Wendigo nas Terras Puras e mantido nossa união e memória por mais difíceis que os tempos tenham sido. Fico feliz em sua aceitação. Eu, como outros do Caern do Gelo Cantante, pertenço ao Aro Sagrado, e nós os saudamos como grandes Chefes e guardiões dos antigos modos do Irmão Mais Novo dos Puros."
Embora a Trilha da Batalha se exceda e o Aro Sagrado deva, vez ou outra, levá-la de volta à razão, principalmente quando eles conversam demais com a Dança-Fantasma, não podemos negar a paixão e a fúria com que defendem os antigos caminhos do Wendigo. São graças a eles que encontramos muita de nossa motivação para lutar e para resistirmos como os Povos Puros...
O Philodox entende o tom descontraído do Ancião, e um pequeno sorriso e reverência de aceitação marcam seu rosto.
Por um instante.
Até que ele arregala novamente os olhos diante da revelação de Fúria-das-Tempestades:
Por Gaia, mas... Como isso é possível?...
" - Mas... As Terras Puras?... Como pode?"
A Reserva 41 em Ontário era seu lar. As grandes pradarias, os campos e as montanhas, todos os relevos pertenciam à mais nova dos Irmãos Puros desde o início da Era do Sol. Tudo o que Deganawida conhecia tinha relação com aquele lugar ancestral, era lá que performavam seus rituais sagrados, tinha sido lá que ele tinha aprendido seu papel no mundo...
E também foi lá onde sua mãe foi enterrada junto com seus ancestrais.
Ele respira fundo uma vez e tenta voltar a um semblante mais formal:
" - Okwanada*, Chefe Quebra-o-Urso não diz se é possível salvar nossas Terras? Eu tinha ouvido falar que, talvez, este Caern pudesse esconder alguma sabedoria antiga dos Bunyip que pudesse nos ajudar... O que ele diz sobre meu papel?"
Sangue-dos-Quatro-Ventos não pode simplesmente desistir de suas terras. Ele tenta se agarrar à esperança, mesmo diante de palavras tão duras...
Deganawida "Degan" Oneida- Mensagens : 496
Data de inscrição : 01/07/2017
Idade : 49
Kiba Valentine (Hominideo) - Narração
Kiba retorna para a clareira central com o arco doado por Bardo Forjador preso as suas costas. Imaginava que Grace e Sarah estivessem conversando, então era melhor procura-la em uma outra hora.
Kiba continua a caminhar pela clareira central procurando por Isaack. Precisava conversar com o Presa de Prata para colher informações o quanto antes sobre os vampiros conforme combinado com a matilha.
Kiba continua a caminhar pela clareira central procurando por Isaack. Precisava conversar com o Presa de Prata para colher informações o quanto antes sobre os vampiros conforme combinado com a matilha.
Kiba Valentine- Mensagens : 529
Data de inscrição : 26/06/2017
Idade : 27
Grace - Sarah
- O Apocalipse - reconhece Grace - nossa geração tem uma grande responsabilidade.
Grace ainda achava a questão muito confusa, mas assente.
- Não duvido de suas palavras. Se é o que a Seita entende ser melhor, que seja.
E acena em concordância.
- Sim, sobre esses versos não há margem a interpretações.
Os olhos da Fianna se arregalam ao reparar no lugar onde haviam chegado, e não tem como deixar de comentar.
- Que clareira bonita!
Senta-se no tronco ao lado de Sarah, admirando a paisagem.
- Eu já concordei que a Matilha deveria ter sido dividida - repete, um pouco impaciente por ter que falar de novo, mas esboça um sorriso quando Sarah parece ter entendido suas motivações - minha mãe é uma Ahroun, Sarah. Muito do que eu aprendi como Filhote e como mulher foi com ela. Embora meu augúrio e minha paixão estejam as palavras, corre no meu sangue a vontade de lutar contra a Wyrm. Confesso que é minha primeira vez em uma posição de liderança. No momento da batalha eu consegui agir como fui treinada, mas não fui a líder que deveria ter sido, e que eu gostaria de ser para a nossa Matilha. Se há algo que eu espero com essa missão, apesar de todos os erros, é que a gente possa aprender e melhorar. Tenho fé que iremos.
Grace ainda achava a questão muito confusa, mas assente.
- Não duvido de suas palavras. Se é o que a Seita entende ser melhor, que seja.
E acena em concordância.
- Sim, sobre esses versos não há margem a interpretações.
Os olhos da Fianna se arregalam ao reparar no lugar onde haviam chegado, e não tem como deixar de comentar.
- Que clareira bonita!
Senta-se no tronco ao lado de Sarah, admirando a paisagem.
- Eu já concordei que a Matilha deveria ter sido dividida - repete, um pouco impaciente por ter que falar de novo, mas esboça um sorriso quando Sarah parece ter entendido suas motivações - minha mãe é uma Ahroun, Sarah. Muito do que eu aprendi como Filhote e como mulher foi com ela. Embora meu augúrio e minha paixão estejam as palavras, corre no meu sangue a vontade de lutar contra a Wyrm. Confesso que é minha primeira vez em uma posição de liderança. No momento da batalha eu consegui agir como fui treinada, mas não fui a líder que deveria ter sido, e que eu gostaria de ser para a nossa Matilha. Se há algo que eu espero com essa missão, apesar de todos os erros, é que a gente possa aprender e melhorar. Tenho fé que iremos.
Convidado- Convidado
Mão-de-Aço - Brilho-dos-Sonhos | 99-Centavos
O Andarilho do Asfalto ao ouvir seu irmão de tribo falar sobre constrangimento em aparecer com a Voz do Chacal em frente à tribo, apenas responde:
'- Não se preocupe com isso, não há mal que dure para sempre irmão.'
Logo em seguida, diante do relato de que havia sido julgado por uma Fenris, é possível notar o espanto de Mão-de-Aço que apenas diz:
'- Bom, qualquer coisa estamos pelo Caern. Somos uma tribo, pode contar conosco quando precisar Tomás.'
Diz isso se despedindo e seguindo para seu rumo e deixando Jéssica e Tomás sozinhos novamente.
Rugido-das-Almas-Guerreiras | Fúria-da-Tempestade - Sangue-dos-Quatro-Ventos
O Ancião apenas estende o pergaminho para que Deganawida o lesse e entendesse do que se tratava:
Irmão,
A Wyrm avança sobre nossas terras. Zyzach e a Domadora de Nexus lideram um exército de Malditos que se aproxima.
Nossa vitória é impossível, mas morreremos lutando pelas nossas terras tal qual nossos ancestrais.
Sangue-dos-Quatro-Ventos é o guardião das nossas tradições. Ele deve perpetuar nosso sangue e nossa ancestralidade.
Sangue-dos-Quatro-Ventos é o guardião das nossas tradições. Ele deve perpetuar nosso sangue e nossa ancestralidade.
Nossos Theurges garantem que só as crias de Deganawida podem salvar nossa tribo da extinção.
Segundo as profecias, em uma mesma lua de sangue nascerão três primeiras proles de Deganawida.
A face da Wyld, que vem para criar e abrir as portas para o enigma dos Bunyip;
A face da Weaver que servirá à Barata de Aço; e a face da Wyrm, que vem para destruir a criação.
A face da Weaver que servirá à Barata de Aço; e a face da Wyrm, que vem para destruir a criação.
Essa terra em que vives será a terra onde o Apocalipse começará ou será evitado.
Deganawida estará no centro dos acontecimentos que envolvem isso.
Treine-o. Perdoe o irmão que lhe expulsou de suas terras e treine seu sobrinho.
Garras-do-Falcão-Noturno - Asa-Solitária
Kiba procurava por Isaack sem encontrá-lo em um primeiro momento, mas o Presas de Prata é abordado por um Garou que ainda não conhecia mas que emanava uma Raça Pura enorme e uma Fúria bastante alta. Ele para diante de Kiba e indaga:
'- Kiba Valentine? É você?'
Aparência 5, Raça Pura 5, Fúria 7
Âmago-de-Gunnr - Cordas-Trêmulas
A Fenris ouve as palavras da Fianna e responde:
'- Eu acho que iremos crescer após essa noite, todos nós aprenderemos com nossos erros tanto individuais quanto coletivos. Minhas maiores preocupações são Thiago e Tomás. Com o primeiro eu ainda não sei como agir, com o segundo conversarei durante o dia e lhe apresentarei uma alternativa de redenção mediante que ele compreenda algumas coisas e assuma alguns compromissos. Eu não sei da vida dele, mas ele precisa demonstrar vontade de superar seja o que for que lhe causa desconforto. Se demonstrar vontade em ser um Garou melhor, e é isso que cobrarei dele, e compreender o quanto ele prejudicou sua irmã de matilha mesmo que tentando ajudar, darei a ele a chance de recomeçar. Eu não estou aqui para atrapalhar o desenvolvimento de ninguém, mas minha função é impedir que saiam da linha reta do caráter exigido para qualquer Garou.'
Faz uma pausa:
'- E falarei com Kiba, eu não vou mais admitir que ninguém vire as costas ou se afaste da matilha. Isso é muito desrespeitoso com todos nós. Esses meninos precisam crescer.'
'- Eu acho que iremos crescer após essa noite, todos nós aprenderemos com nossos erros tanto individuais quanto coletivos. Minhas maiores preocupações são Thiago e Tomás. Com o primeiro eu ainda não sei como agir, com o segundo conversarei durante o dia e lhe apresentarei uma alternativa de redenção mediante que ele compreenda algumas coisas e assuma alguns compromissos. Eu não sei da vida dele, mas ele precisa demonstrar vontade de superar seja o que for que lhe causa desconforto. Se demonstrar vontade em ser um Garou melhor, e é isso que cobrarei dele, e compreender o quanto ele prejudicou sua irmã de matilha mesmo que tentando ajudar, darei a ele a chance de recomeçar. Eu não estou aqui para atrapalhar o desenvolvimento de ninguém, mas minha função é impedir que saiam da linha reta do caráter exigido para qualquer Garou.'
Faz uma pausa:
'- E falarei com Kiba, eu não vou mais admitir que ninguém vire as costas ou se afaste da matilha. Isso é muito desrespeitoso com todos nós. Esses meninos precisam crescer.'
Kiba Valentine (Hominideo) - Estranho
Kiba caminhava procurando por Isaack, mas não o encontrava por ali. Provavelmente o Ahroun devia estar em missão ou resolvendo algum assunto em outro canto do Caern.
O Ahroun continuava a procurar quando é abordado por um Garou de enorme Raça Pura e fúria. Provavelmente um Ahroun. O Presa de Prata se detém e vira-se para o desconhecido.
- Sim, sou eu mesmo.
Kiba se resume a responder a pergunta do estranho e agora aguardava uma apresentação.
O Ahroun continuava a procurar quando é abordado por um Garou de enorme Raça Pura e fúria. Provavelmente um Ahroun. O Presa de Prata se detém e vira-se para o desconhecido.
- Sim, sou eu mesmo.
Kiba se resume a responder a pergunta do estranho e agora aguardava uma apresentação.
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