Clareira Central

Bruno se surpreende com a abordagem do líder da Seita com a informação sobre a Fortaleza de Gaia. A ficha do Theurge leva alguns instantes até cair que, ainda se recuperando, diz:

- Perdão eu... Fui levado de alguma forma para o Sonhar. Creio que deva ter passado alguns minutos naquele lugar... Desculpe, mas o senhor disse que a Fortaleza de Gaia se perdeu?

Ele queria ter entendido errado e que talvez ela tivesse sofrido o mesmo que ele, mas não pareceu ser aquele o tom das palavras de Garras do Trovão.

Victor não conhecia Alef a tanto tempo, mas possuía uma estranha afinidade com o Presas de Prata. Em seus dias correndo e lutando juntos, o Senhor das Sombras vira no jovem Galliard, para além de alguém competente, um Garou extremamente polido e político mesmo com aqueles que não mereciam. Entretanto, era óbvio que algo havia mudado. A morte de um filho não era evento leviano e Guardião Ancestral parecia sentir o peso. O Lua Gibosa, definitivamente, não estava com humor ou disposto a medir palavras para poupar "sentimentos" alheios.

Sentinela-das-Sombras apenas observava a tudo placidamente. Acena em concordância com as palavras de Gabriel e ao fim da fala de Alef apenas lhe dirige um olhar compreensivo.

Com a situação ali basicamente finalizada, o meia lua aguarda o pronunciamento do Alfa, mas indica a este que gostaria de ter uma palavra consigo quando os outros se fossem.

Forma atual: Crinos -> Lupino 

O lupino escuta as palavras do seus irmãos de matilha sem dizer nada. Não entendia o por que de tanta confusão, os maços eram muito complicados de fato. 

Vendo que a situação estava controlada o lupino fala: 

“- Agora que tudo está sob controle vou ver o que Fênix de Prata precisa de mim. Até lá Victor está no comando como Beta da matilha.”

Após as despedidas o lobo parte de volta a clareira central do novo Caern.

Forma Atual - Glabro

As palavras de Victor, ainda que inegavelmente sábias, soavam como veneno nos ouvidos do Peregrino, que, naquele momento havia se entregado à seu ódio..

*Para muitos, você é a Wyrm por dentro e por fora.. HERÓI!*

.. Já a cura do Filho de Gaia, aliado as palavras deste tem um fruto mais doce, e, naquele momento o Ragabash se sentiu de novo um filhote que tenta se apegar a sua própria raiva, pois o Juiz jamais tinha se mostrado afável, e, naquele momento, onde o sem lua esperava uma costumeira patada, as palavras do filho de gaia amainara seu humor..

Mas, a vida, essa sim, é uma amante geniosa, e Hadrian, este, era apenas um virgem crescido.

Ao escutar as palavras cuspidas do Galliard, e, o silêncio de toda a matilha, o que havia sido aquietado volta a se remexer dentro dele, e, sua boca, até então travada para nada falar se abre..

"-Realmente Príncipe, o cara que veio me curar e permitir que eu andasse normalmente só veio atrapalhar.."

*Presas de Prata não tem sorte nessa matilha...*


Escutando que agora Victor era quem estava no comando, e, seu alfa não tendo se dignado nem mesmo a dispensá-lo..

*Somos apenas um instrumento pra esse lobo..*

.. Ele se vira para o comandante e pergunta..

"-Dispensado?"

Forma Atual: Glabro

Espólio Cyberpunk a aborda e levanta uma questão muito pertinente sobre a Sangue Forte de Luna.

-Concordo. Infelizmente não posso falar muito sobre ele ou os membros da matilha com profundidade. Não os conheço muito bem e minha chegada acabou por ser em um momento tão crucial para este Caern e todos nós que fui esquecida por alguns.

O tom de Hashtag era de compreensão.

-E acredito que não houve comentários sobre a morte de Sombra da Noite por causa de Majestade Soturna. Por respeito aos sentimentos dela. Ver um filho morrer na sua frente deve ser deveras dolorido. Pretendo buscar mais informações sobre ele para que eu possa, de alguma forma, honrar a memória dele junto a este Caern e junto à nossa matilha. Também pretendo procurar Sangue dos Quatro Ventos para poder fazer jus à Fúria da Tempestade. Acha minhas ideias viáveis?

Aguarda algum tipo de orientação de Espólio Cyberpunk sobre suas ideias.

* Pelo Trovão, esse peregrino quer briga até com a própria sombra.*

Victor contém um revirar de olhos e responde:

'-Dispensados. Aproveitem esse tempo para aliviar a fúria e resolverem o que precisam antes da reunião dos Augúrios.'

Vira-se para Alef e fala antes que aquilo se escalonasse:

'- Vamos, Alef, eu preciso conversar em particular com você.' - Coloca a mão em um ombro do Galliard e vai se afastando para um lugar mais reservado.

Forma Atual - Glabro

*Vão se fuder.. LITERALMENTE...Hahahhahahaha*

Dar vazão a sua raiva de maneira humorada já era um alívio ao Peregrino, que sentia como se toda sua musculatura apenas agora começasse a relaxar.

Os Peregrinos eram amaldiçoados a jamais encontrar descanso, jamais se sentirem confortáveis em canto algum, mas, para Hadrian, parecia que Set havia sido específico demais. Não encontrar pouso seguro dentro do próprio Caern, forçando-o a sempre assumir uma forma mais apta ao combate, forçando-o a jamais baixar a guarda era, no sentido mais amplo da palavra, desconfortável.

Logo, sentir seus músculos relaxarem causou quase um susto no Ragabash..

*Fica esperto trouxa...*

.. Sem se despedir de ninguém, o Peregrino começa a caminhar, atento, até o cemitério. Naquele momento a companhia dos mortos lhe parecia a melhor possível..

OFF: A cena continua no Cemitério.

Degan agradeceu a participação de Black-Hat e Hellena e prometeu disciplinar Shader, aparentemente havia percebido que de todos ali presentes elas duas pareciam ser as mais interessadas, e expôs seu ponto de vista sobre Shader ter se arrependido do "erro" que cometeu.

Igor propôs a que "Caçadora-da-Verdade" tivesse conhecimento sobre a punição de Evan.

* Ainda tem ela... Espero que ela não acha uma punição branda demais...*

Logo depois o alfa se pronuncia, deixando claro sobre achar que a punição deveria se adequar também à Shader não ter arrependido mas que não cabia a ele a decisão de julgar. O alfa toca em Igor.

Liam passa um breve olhar em todos então olha para Igor, abre um meio sorriso e toca no Presas-de-Prata.  


OFF>>> segue na Penumbra

Forma atual: Lupino 

O Uktena estava indo ter com o Mestre de Rituais no outro Caern quando avista Alma-da-Bruxa e resolve trocar algumas palavras com sua amiga. O lupino e a Fúria Negra tinham um elo e um princípio de amizade.   

Se aproximando esperando ser notado, o Lobo fala: 

“- Tudo bem irmã? Essa noite já aconteceu tanta coisa... Gostaria de falar com você.”

Ouve a posição do Presa de Prata sobre comunicar a Majestade-Soturna sobre a punição. 

*Mas claro q ela vai adorar saber... Só não pelo motivo que você acha...*

Sem reação só espera ali. Que viesse a punição, ele aceitava o que viria. Sabia que nem adiantaria discutir nada, não se fala com quem não quer ouvir, só ia ficar pior para si. Se arrependia de ter feito os outros ficarem mal na fita, sim, mais pela consequência com os outro , e suas cabeças duras, e o alfa perdendo seu chamariz, mas não por ser quem era. Apesar de saber quais seriam a novas formas de agir. 

*Pelo futuro... Que não vou ter...*

O alfa então faz um discurso, em boa parte o encarando, e discutem sobre seu não arrependimento, e pena, e ele só espera. Ele tinha tempo, nada a dizer, a vertigem do veneno da cobra o ajudava a querer ficar quieto e que coisas fossem mais rápidas, ou que o tempo passasse mais rápido. E ele não tinha uma reunião logo num ponto meio distante dali. Mas avisar isso seria apenas parecer que queria fugir das coisas então fica quieto sobre. Afinal os grandes senhores responsáveis ali deviam lembrar de suas reuniões sozinhos.
Finalmente partem para a umbra, e ele iria conhecer de verdade o totem, mais que rápidas visões a distância que teve anteriormente no confronto com o mago e veria o que o totem lhe pediria. Era encarar consequências de suas escolhas.
Para a travessia toma o cuidado de não ficar e tocar nem nas duas fêmeas, e nem em Liam. 

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OFF: continua Umbra Rasa.

 

''- Eles nunca perceberam, Alef. Não lembra? Constatar o óbvio é basicamente o que eu e você fazemos por eles desde a criação da matilha.' - Responde de forma bem humorada de modo a amenizar o tema.

'- Mas creio que ter um Lobo como alfa e um Ahroun Fenris como beta tenha deixado quase todos mais imediatistas e propensos a ações instintivas ao invés de racionais. Isso, no entanto, é algo que eu pretendo corrigir em breve.'

Forma atual: Lupino

O Lobo recebe de grado o colar de Alma-da-Bruxa e cheira seu rosto em sinal de amizade. 


"- Você sentiu o poder do novo caern? Eu nunca tinha sentido algo assim antes... Eu tive algumas visões lá."


O Lobo observava a reação de sua amiga.

Percebendo as movimentações que acontecem na clareira central de outras matilhas e Garous busca um local mais distante e discreto tentando não chamar atenção para usar o celular e entrar em contato com Cassandra Cx750.

*Importante manter o pensamento positivo.*

Envia SMS para Cassandra:

'- Oi Cx750, preciso de informações sobre o pássaro Uirapuru aqui no RJ, preciso saber o tipo de habitat, o que come e algum lugar próximo a Tijuca fácil de achar'

'- Vc é 10! :*'

Ossos de Carvalho chega quando o Lua Cheia vai embora. Magdalena ainda contrariada pensa:

*Como se ainda tivesse o que fazer.*

Com a ameaça longe, volta a sua forma racial. O Ragabash de sua Matilha tinha um ranço mal resolvido com Mohhamed, e agora fazia um pouco mais de sentido não só as palavras do Peregrino que foi embora, mas daquela ira ter escalonado de forma tão intensa no Peregrino que permanecera.

O Pivete de fala elegante faz um pequeno discurso sobre a situação da tribo de Hadrian. Aconselha sabedoria no lugar de picuinhas e cita a Litania.

*Sabedoria... Se o lider de um campo de minha tribo me considerasse uma traidora, sabedoria talvez não fosse o melhor conselho. Vai mandar ele ter pensamento positivo também?*

Seu pensamento irônico faz com que quase esboce um sorriso. Mal chegou e já estava cansada de discursos tão longos.

*O que impede de ser atacado é atacar. O erro dele foi ser pego de guarda baixa.*

O Filho de Gaia cura o Peregrino, que endossa o que foi dito pelo Senhor das Sombras. Enquanto isso, o Presas de Prata, calmamente chega bebendo seu hidromel e reclamando dos que vieram em auxílio dos seus, a deixa intrigada.

*O tal Gabriel veio curar o cara, os outros 2 apesar de não adiantar porra nenhuma, vieram tentar ajudar... e tu veio só ser pau no cu mesmo? Sério isso?*

A Theurge nada fala. Tentava entender um pouco da dinâmica daquela que seria sua Matilha, e até agora o único que conseguiu ter uma real simpatia foi o Lobo. Sussurros Solitários não era político, falava de forma objetiva, e parecia simples em seu jeito de pensar. Para ela, fazia sentido segui-lo como Alfa.

Pensa em iniciar uma conversa, mas ao ver a situação controlada, o Lupino deixa o pivete no comando e vai resolver seus assuntos com Fênix de Prata.

*Preciso encontrar meu lugar* Pensa respirando fundo. *e logo.*

O novo Beta os dispensa e sai de papinho com Alef. Hadrian vai embora.
Valkyria Negra não tinha mais o vínculo com sua Matilha temporária, mas ao mesmo tempo, ainda não tinha vínculo com sua nova Matilha.

Sem mais guerra para lutar nem brigas para apartar, o sentimento de solidão, tão presente ao longo de sua vida inteira, lhe veio como velho conhecido. Já ia sair como o Lua Nova, sem dizer nada, quando o Filho de Gaia desabafa e puxa assunto.

"..." Magdalena não sabe bem o que responder. Desde que chegou ao Caern aquela noite o clima era tenso, batalha, a isso, se sentia bem a vontade. Já para conversar amenidades, tinha a desenvoltura de uma samambaia de plástico.

"Não fui ferida, Filho de Gaia."

*Eles serão meus irmãos. Como vou lutar lado a lado e confiar em quem não conheço?*

"Seu nome é Gabriel, não é?" Dá uma pequena pausa, mas continua "Foi legal o que você fez pelo Peregrino. Talvez um dia você possa me ensinar."

Apesar das frases curtas, seu tom é de cortesia. Era bastante confiante nas coisas que fazia bem, e das qualidades que tinha, a retórica certamente não era uma delas.

'- Eu não sei se tenho mais saco pra isso, Victor.' - desabafa o Presas de Prata.


Rindo, comenta:


'- Eu virei o vilão pro grupo de pôneis malditos da matilha. E só por falar o óbvio, Papo-Reto e Ossos-de-Carvalho podiam entrar em Frenesi aumentando ainda mais o problema pela maldita sede de relevância que amaldiçoa essa matilha.'


Balança a cabeça negativamente e diz:


'- Se eles não percebem o óbvio numa situação simples como essa, irão cometer erros maiores e a Fúria deles sempre será um risco para o coletivo. E você sabe que eu sei muito bem o que acontece quando temos um imbecil que não sabe dos perigos da própria Fúria no grupo.'


O Presas de Prata passa, sutilmente, a mão pelo abdomem onde tinha uma das cicatrizes de Batalhas deixadas pelos Frenesis de Pantaneiro. Seguindo adiante com a conversa, não faz rodeios e indaga:


'- Você vai derrubar outro líder, Victor? Em pleno Tempos de Guerra?'

'- A força do novo Caern é algo impressionante. Eu também nunca vi nada sequer parecido. Que tipo de visões teve?' - indaga Alma-da-Bruxa.

Victor dá um meio sorriso sacana e trata logo de responder ao último questionamento:

'- Tempos de guerra ainda não foram declarados, Alef.' - Da uma piscadela pro Presas de Prata e continua:

'- Mas acho que um desafio não será necessário. O Uktena nao quer liderar. Ele lidera por um senso de dever com a mantilha, é um bom Garou, mas não é o que ele deseja e, tampouco, o que sabe fazer. Ele sempre parece... ter coisas mais importantes para fazer do que tender às necessidades do grupo e se mostra mais do que satisfeito em deixar que eu tome a frente na maioria dos problemas. Se eu estiver correto, e eu acredito que estou, depois de hoje Sussurros-Solitarios deve abdicar em virtude de deveres mais... nobres.' - Victor da de ombros como que tanto faz e prossegue:

'- Se isso acontecer, ótimo. Se não e se tempos de guerra não estiverem declarados, eu o desafio.' - Fala Victor esboçando um sorriso amigável no rosto enquanto caminhava  tranquilamente com o seu amigo.

O meia lua avista uma árvore nas bordas da clareira e aponta chamando o Galliard para seguir junto. La chegando senta-se no chão se recostado e dizendo:

'- Foi mal, tô morto haha. Senta aí.' - Ele se espreguiça, se põe a bolar um cigarro só por esporte e vai dizendo:

'- Cara, sobre a matilha, relaxa. Não é como a primeira formação, eles não são o Pantaneiro. Eles compensam. Individualmente falando são Garou de excelência... bom, o Fianna ainda é um Fianna, mas você entendeu o que eu quis dizer.' - Sorri jocoso e segue:

'- Além disso funcionam bem em conjunto no campo de batalha. Socialmente e sobre seus ímpetos... bem... vamos dizer que alguns parafusos ainda precisam ser acochados, mas acredito que com um pouco de direcionamento nossa matilha rapidamente se tornará uma matilha de excelência neste Caern.'

Ossos-de-Carvalho escutava impacientemente a discussão da matilha e as bravatas de Hadrian. A vontade era de pegar os dois peregrinos e bater a cabeça de um contra o outro até que os miolos deles se misturassem e passassem a se entender.

* Porra.. tanto problema e ainda tem que ficar aturando isso?

Ao ouvir o Roedor falar sobre a cerveja responde:

" - Cara, eu to a mil por hora aqui. Preciso ficar bêbado e cair na porrada, alguém vem comigo?"

Ele fala com olhar sedento para Gabriel e para Papo-Reto. Ian queria bater em alguma coisa, de preferência em alguém.