Clareira Central

Forma Atual: Hominídea

O Galliard ouve as palavras do lupino em meio a rosnados e muita baba caindo da boca do garou e dá de ombros.

-Obrigado Rasga-Carne-da-Wyrm. Com licença.

Rafa deixa a presença do lupino e segue na direção do líder da Seita. A visão dele impressiona em muitos sentidos diferentes. Muita beleza, muita Fúria, um físico magnífico e Raça Pura altíssima.

Ele se aproxima de David e quando percebe que foi visto, ele sorri e se apresenta como mandava os protocolos:

-Com licença...acabei de chegar e vim me apresentar para poder me juntar a uma matilha e trabalhar a favor desse Caern e de Gaia. Rafael Fiore. Canto do Rouxinol. Hominídeo, Cliath, Galliard dos Fianna.

E faz uma reverência ao líder da Seita.

O enorme lobo surge no reino da carne e, como de costume, sua pelugem flamejante muda para se adaptar as regras daquele lugar.

Garras Assassinas do Grifo já havia se acostumado com aquilo, mesmo que não gostando. Era algo que um Garou precisava estar disposto a fazer para poder proteger a Wyld.

Garras Assassinas do Grifo fareja o ar, sentindo o cheiro dos Garous e começando a procurar aquele que tivesse maior raça pura e que se parecesse com o Garou descrito por Fúria Justa de Esteno.

Balder chegou à Clareira acompanhado de sua matilha.

'- Fiquem por perto.' - disse.

Aproximando-se da mesa principal, o Fenris pegou uma caneca e a encheu da bebida mais forte que tinha ali. Sua cabeça estava cheia, e as palavras de Hrafn ressoavam cada vez mais alto dentro dela.

Balder olhou para Mãe Lucinda, qual esta se aproximou, dispensando-lhe um sorriso rápido, mas terno. A Roedor estava tendo tempos difíceis em manter a matilha unida e coesa, e o Fenris apreciava o esforço da philodox.

'- Sim, eu sei. Eu tava pensando em uma série de coisas aqui, Mãe Lucinda.' - disse, num tom reticente. '- Em como as coisas mudam rápido dentro dessa matilha e, talvez, continuem mudando.' - concluiu, dando mais um gole na bebida.

Seu semblante distante pareceu devanecer, dando lugar a uma postura mais prática.

'- Eu vou chamar os luas gibosa pra tratar disso agora, não se preocupa.' - disse, repousando a mão no ombro da juíza.

'- Aiden, Martin. Aqui, agora.' - disse num tom alto o suficiente para que ambos ouvisse, pedindo que eles se aproximassem.

Ao chegar a clareira , Kaue sente se intimidado com tantos puros europeus, achava que sua tribo seria maioria mesmo num caern longe de casa.


"Seja respeitoso, tente não parecer inteligente demais.... eles notam as características e usam isso contra você. Imparcialidade antes de tudo Kaue...."

Ele se aproxima de Konietzko, com um ar de timidez , porém altivo em suas palavras, ele faz uma messura e começa a falar:


- Salve Garras-do-trovão Hyah, sou Kaue Caraibeiras, Voz-da-Chuva, cliath , theurge dos Uktena, é uma honra estar defronte de tão honrado e renomado garou, vim ao chamado dos espíritos prestar meu auxílio a esse caern, O Invocador Hyah, membro da minha tribo a quem fui indicado me espera após as devidas apresentações, estou aqui para ajudar.


Ele termina com um cumprimento singelo.

O Garra Vermelha identifica o Garou que Fúria Justa de Esteno havia uivado como o Alfa da Seita. O enorme lobo segue em sua direção, notando, mas não se importando, que o Alfa conversava com um outro Garou de raça pura equivalente a dele e que também usava a forma de macaco.

Assim que para ao lado do Uktena o Garra Vermelha se manifesta:

- Garras do Trovão. Garras Assassinas do Grifo, Ahroun, Garra Vermelha, Cliath. Garras Assassinas do Grifo correr muitas luas. Garras Assassinas do Grifo querer ver Boitatá. Garras Assassinas do Grifo ajudar a proteger Caern de Boitatá.

Após se apresentar o Lua Observante esperava a resposta do Alfa da Seita.

Forma: Hominídeo.

Chegava com todos de sua matilha e para não correr mais nenhuma desavenças preferiu ficar próximo a Mãe Lucinda e o alfa Cria, apenas observando o que seria dito daqui para frente.

*Ainda tinha que falar sobre os vampiros na região que ficamos. Talvez outra hora. *

Forma Atual: Hominídea

Caio sorri com o primeiro comentário de Uivo Voraz e toma um gle do hidromel.

-Nada homem de Gaia...só vim falar que cheguei, tô aqui e se precisar de mim, tamo junto.

Ele ergue o copo de bebida em tom de brinde para seu líder de tribo e se despede:

-Eu preciso ir atrás da matilha que fui enfiado...mas a gente conversa depois Uivo Voraz. Té mais.

E bate no ombro do Galliard com a mão livre em tom de camaradagem e passa por Promessa Prateada e diz:

-Bora amigo?

Não espera resposta do Ahroun Presas de Prata e segue na direção de um filhote, questionando-o sobre quem seria o Alfa da matilha Guardiões da Chama Ancestral. Quando teve a resposta, seguiu diretamente para ele e um grupo grande.

Sem se importar se estava incomodando ou não, Caio chega no meio da conversa de copo na mão e fala:

-E aí galera da Guardiões da Chama Ancestral...tudo belezinha? O líder da Seita me mandou para cá para integrar a matilha.

O ragabash aponta na direção do líder da tribo e continua:

-Caio Alves, Boca de Veludo. Ragabash, Cliath, Impuro dos Roedores de Ossos.

E bebe um gole do que tomava e dá uma piscadinha para o Alfa.

-Ah....o Ahroun Presa de Prata, Promessa Prateada que é meu melhor amigo tá vindo também. Ele só tá lá conversando com o Fianna tocador de banjo.

Aponta para o Presa de Prata de onde estava.

Forma Atual: Hominídea

Vendo que a covnersa se dá sobre a apresentação da matilha e a chegada de um novo membro na Guardiões da Chama Ancestral, Isis toca o ombro de Presságio de Heimdall e com uma reverência respeitosa ela fala tranquilamente com ele:

-Presságio de Heimdall, com licença. Vejo que tem muitas coisas para resolver com sua matilha. Agradeço a ajuda de me trazer até o Caern, mas vejo que devo procurar os Filhos de Naurú agora e me juntar a eles.

Ela sorri de forma breve e olha cada um presente, até o recém chegado Boca de Veludo, fazendo uma reverência de agradecimento.

-Até breve.

Vai saindo e quando passa por sua irmã de tribo, ela diz:

-Boa sorte irmã. Saiba que pode contar comigo se precisar de alguma ajuda.

Caso alguém da Guardiões da Chama quisesse falar com ela uma última vez ou impedi-la de seguir, essa era a hora.

Forma Atual: Hominídea

O carisma de David era bom, mas não tão bom quanto o de Rafael.

Obrigado pelas boas vindas, Garras do Trovão.

Enquanto o líder da Seita lhe dava as orientações de onde seguir, um lupino chega e lança tudo que tinha para o líder. Rafael se impressiona em ver dois lupinos e um deles é um recém chegado.

O lupino tinha Raça Pura mediana, uma Fúria considerável e até que se articulava razoavelmente bem. E estava em Hispo ou era estranhamente enorme.

Se vira para David:

-Procurarei Sentinela das Sombras, Garras do Trovão. O deixarei com seus afazeres que parecem ser muitos. Com licença.

Sorri e olha para o lupino, dizendo:

-É um prazer conhecê-lo Garras Assassinas do Grifo. Não quero atrapalhar sua apresentação, por isso serei breve. Rafael Fiore, Canto do Rouxinol. Galliard, hominídeo. Cliath dos Fianna.

E acena com a cabeça em tom de cumprimento. Olha para a dupla e emenda, se despedindo:

-Até breve.

E deixa os dois sozinhos. Segue na direção do Templo da Justiça como orientado por Garras do Trovão.

O Garra Vermelha nota o olhar em sua direção e instintivamente vira as orelhas para o Fianna que chamava seu nome. O Ahroun então fareja o ar na direção do Lua Uivante, conhecendo seu cheiro pela primeira vez e sentindo a enorme raça pura que ele tinha. Após isso, Garras Assassinas do Grifo se despede da mesma forma que o Garou, imitando o aceno de cabeça.

Assim que o Fianna segue seu caminho o Garra Vermelha volta a encarar o Alfa da Seita e esperar que ele fizesse ou dissesse algo.

Forma atual - Hominídeo

Ao escutar as palavras da Peregrina, Hadrian emprega toda sua força de vontade para permanecer impassível ante as provocações, mas, como sabido sua vontade era, agora, fraca...

*VADIA..*

.. por um segundo, por apenas uma parte deste, a expressão do ragabash assume uma característica animalesca assassina e predatória, um pensamento irracional de agressão só é contido pela certeza de que ela o mataria muito mais rápido do que pudesse perceber, pelo menos ali.

*VADIA..*

..Percebendo que sua batalha precisava ser travada em outros campos, o Peregrino volta a certa impassividade e responde.

"-Fico feliz pensar que Anúbis discorde e mais ainda que não seja vossa competência nomear-me, mas, afora os arremedos de ofensas, as quais já escutei muito piores em prol de uma causa maior à coruja e à Gaia, fiz uma promessa ao mesmo, a qual pretendo cumprir.. - Ele para e a encara e, de maneira calculada, projeta suas palavras como apenas um Ragabash de excelência poderia fazê-lo - .. Aparentemente Fênix-de-Prata irá tentar algo nesta noite, algo que envolve a relíquia da morte e contra quem à detém, ele gostaria de saber se os Peregrinos estão com ele, e, ao que me cabe, a competência por falar pelos peregrinos desta seita é vossa.."

O nível de membros dessa seita era de certa forma, peculiar. A massa de raças puras e o complemento de augúrios criava uma grande disseminação de sons, intenções, tribos europeias.... inclusive um "irmão mais novo", a pressão dos espíritos aqui deve ser enorme, desorientados.

"Muita gente aqui, interessante ver as características de um caern tão populoso."

Mas as palavras do garra vermelha lhe chamaram a a atenção, fazia tempo que não ouvia sobre "boitata", e aguçou sua curiosidade, o que um arhoum faria com um maldito de força como Boitata ??? Talvez não muita coisa sozinho, vendo isso Kaue retruca a retórica do lupino:

- E não é o que todos queremos, irmão lobo ??


O Uktena aparenta ter intimidade com lupinos, muitos em sua antiga tribo ainda tinham parentes lobo.

O Garra Vermelha esperava que Garras do Trovão falasse, mas o macaco ao seu lado lhe faz uma pergunta. Garras Assassinas do Grifo inclina a cabeça com semblante de duvida e uiva para o Uktena.

- Garras Assassinas do Grifo não saber o que todos querer. Garras Assassinas do Grifo querer conhecer irmão fogo.

Assim que termina, ele aproxima o focinho do Uktena e começa a cheira-lo. O Garou não era como a maioria dos macacos, cheio de coisas da Weaver.

Balder encarou o recém chegado de cima abaixo. Seus olhos se estreitaram e suas maçãs do rosto se repuxaram, deixando o theurge com uma patente expressão de estranheza diante dos modos de Caio. O theurge estava longe de ser liturgico ou muito ligado à formalidades, mas a primeira impressão que tivera era que o ragabash parecia alguém bastante espaçoso. 

Olhou rapidamente para Andrej, como se o chamasse pra mais perto.

'- Eu sou Balder von Becker, Presságio-de-Heimdall, cliath theurge dos Crias de Fenris, alfa da Guardiões da Chama Ancestral. Bem vindo, Caio.' - respondeu, cordial.

"Boca-de-Veludo. O que diabos alguém faz pra receber um nome desses? Salvou sua matilha oferecendo uma chupada ao inimigo?" - o lua crescente estava um tanto intrigado com a figura diante de si.

A situação começava a ficar cada vez mais estranha quando o ragabash afirmou que o outro membro destacado à sua matilha, Promessa-Prateada, dos Presas de Prata, era seu melhor amigo.

"Será ele?" - pensou, lançando um olhar para o ahroun que ainda não havia se aproximado do grupo.

'- Quando seu amigo decidir  se juntar à nós, Forjador-Carmesim vai fazer as devidas apresentações.' - disse, num tom amigável.

Balder diria pra ele ficar à vontade enquanto a matilha discutia sobre os trâmites da assembléia, mas Caio já parecia estar suficientemente confortável.

Era interessante a simplicidade dos lupinos, literalmente seu instinto animal era algo óbvio, tão focado em sua presa que esquece de aprender as metáforas humanas. Sei que sua jovialidade ainda cria vínculos com a incoerência de conectar se ao mundo humano que também lhe pertence, lhe ajudar nisso é nossa função como descendentes dos homens.


Ao ver o focinho do lupino, o Uktena estende as mãos ao mesmo, para que ele as cheire, e também para mostrar não ofencividade. Os lobos veem as mãos dos homens como suas garras, e acham que pelo que elas passaram eram seus caminhos e presas, até os traços de urina em sua mão seriam uma "codificação" para lhe definir, dos muitos cheiros que a mão de um médico plantonista teria, além de álcool 70% e o látex da luva, vinham cheiros da natureza, como boldo, canfora, cidreira e canela.

Além disso, Kaue fala na primeira língua ao lobo:

- Aqui todos querem a mesma coisa, Garras-assassinas-do-Grifo, proteger Gaia, por isso aqui todos querem "a mesma coisa".

E da um sorriso, ainda atribuída a ingenuidade do ahroum.